Auto Vintage Nº.31

"O mítico Corvette Sting Ray, com a sua "split window", exclusiva de 1963, ocupa o espaço principal de mais uma edição da Auto Vintage, que acaba de chegar às bancas. Lançada no mercado há 50 anos, aquela que foi a segunda série do Chevlolet Corvette merece o destaque que meio século de existência e outro tanto tempo de paixão valeram ao automóvel norte-americano, que em 2014 terá sua sétima geração, também apresentada nas páginas da revista.
Dedicando o espaço Contacto – que nas últimas edições tem sido reservado aos micro-carros – aos Kei Cars japoneses, as páginas reservadas ao Desporto vão desde as últimas sobre o Circuita da Boavista até à reportagem sobre as 500 Milhas ACP, passando pela participação dos Clássicos no Rally de Portugal.
Notícias da actividade de diversos clubes e o espaço Prazeres complementam mais uma edição da Auto Vintage, onde não faltam, como habitualmente as rubricas especializadas sobre a Ferrari, Jaguar e Porsche."
 

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Gustavo Soares

Veterano
[sub]Fui leitor desta revista desde o seu nº zero. Mas para mim, chega. Sempre me irritou um bocado aquelas primeiras páginas, tipo revista cor-de-rosa, mas enfim, gostos são gostos e passava-as rapidamente. Mas agora acho que passaram das marcas. Um tal de teófilo santos invectivando contra todo o tipo de alterações efectuadas aos carros (e para os que leram, não estava a falar do actual tuning, mas de alterações que podem ir de modificar carburadores até rebaixar a cabeça ou crime supremo, usar aditivos na gasolina. Mas o mais arrepiante é que incita mesmo as autoridades a perseguirem estes perigosos criminosos. Já poupei 4,95€ mensais ao não voltar a comprar esta revisteca.[/sub]
 

Pedro Diogo

Clássico
Olá Gustavo.

Só uma "coisita": laugh.png

Tirando os jornais partidários e/ou partidarizados uma "publicação à séria" deverá ter sempre visões diversificadas sobre os temas que aborda. Se todos pensassem da mesma maneira, seria apenas (mais) um manifesto assinado por todos os colaboradores da revista e não um conjunto de "reflexões francas" dos quais cada um se responsabiliza pela sua...

Tal como o Teófilo Santos, sou mais um dos que escreve regularmente na revista Auto-Vintage e não raras vezes sou apanhado a dar umas bicadas nos defensores da originalidade, não porque não goste (também) de automóveis originais, mas sim porque considero que há muito mais vida para além disso mesmo.

Partilho aqui consigo um extracto de um desses textos (a propósito dos 50 anos do Porsche 911) que refere isso mesmo e que ilustra o que lhe disse acima, quanto à sã pluralidade (de opiniões) existente na revista:


"Bem, e o que interessa hoje é que com isto continuaram a circular uns 911 que, caso contrário, teriam morrido, sendo assim verdadeiros exemplos da Redução, da Reutilização e da verdadeira (porque feita pelo próprio) Reciclagem. Independentemente de gostarmos ou não…

Há uns anos para cá apareceu o fenómeno contrário - A retro-conversão, chamemos-lhe assim. Já não tem como objectivo clonar um modelo num outro de grande série e mais moderno, mas sim pegar num dador que é mais ou menos barato e disponível, daí ser quase sempre o tal que durou 15 anos (e que agora é velho) e convertê-lo num "especial" que calha quase sempre ser um RS ou um RSR. Ultimamente, até já se faz só para parecer um “vulgar” pré-1974. Assim, e embora com motivos diferentes, atinge-se o mesmo objectivo – estender-lhe mais uma vez a vida útil.

A tribo do parafuso (nome carinhoso pelo qual conheço os fundamentalistas da “originalidade”) abomina, claro está, estas transformações. Não os censuro por isso (censuro-os mais por outras coisas) mas não posso deixar de lhes lembrar que, graças a estas vidas intensas é que muitos destes modelos chegaram aos dias de hoje e, como tal, só assim é que poderão ser reconvertidos respeitando sua originalidade, o que quer que isso queira dizer…"

Apenas pretendo com isto que concorde que o seu comentário foi (pelo menos) injusto para com a revista (como um todo) ao pretender associá-la (na sua globalidade) a apenas um artigo. Artigo esse que tem um autor - Teófilo Santos - que defende (e bem) a sua posição, mas com quem não será obrigado a concordar, pois é apenas uma opinião... Tal como a minha, a sua e as de muitos outros que colaboram e lêem a revista e, acredite, ninguém se chateia com os "amigos" por "pensar diferente", bem pelo contrário! Só essa diversidade é que nos faz reflectir e opinar de forma fundamentada sobre esta "paixão que nos move".

Se mais dúvidas houvesse quanto à minha posição, posso acrescentar que nenhum dos meus clássicos está original e que caminham para o estar cada vez menos!...
Mais uma vez, o que quer que isso queira dizer... laugh.png

Um (sincero) abraço Gustavo,
Pedro
 

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Gustavo Soares

Veterano
Pedro, não estou de acordo consigo a 100% mas a 500%, (pelo menos). É exactamente essa a minha opinião, e mais do que isso o meu posicionamento, como aliás conhecem os que mais de perto comigo convivem. Acho que cada um tem todo o direito a ter a sua opinião, e a defendê-la. É isso que eu faço, e que me parece deverem fazer todos. Aquilo contra o que me insurgi não foi a defesa, feita pelo artigo, do que chama, com todas as propriedades "A tribo do parafuso". Isso acho perfeitamente normal e saudável. O que me incomodou, não irritou mesmo, foi o atiçar das autoridades e o pedido de sansões para os "prevaricadores" que ousam alterar os seus automóveis. Foi esta intolerância do lado do articulista que me irritou (como já irritou outras vezes antes noutros locais e circunstâncias, e que me levou também a tomar atitudes. Não creio sinceramente que a intolerância esteja do meu lado. Em várias passagens do artigo é referido que a ASAE não actua, que as autoridades não fiscalizam os criminosos que alteram os carros!!! É verdade que a decisão de não voltar a comprar a revista foi tomada um pouco a quente, logo após a leitura do referido artigo. Vou repensá-la, de modo a poder, nomeadamente, continuar a ler os seus textos. Um abraço sincero
 
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