Rui Coimbra
YoungTimer
Caros Entusiastas/Concidadãos
Fui no passado sábado “vítima” daquilo que considero ter sido um acto de excesso de zelo por parte de um elemento do corpo da polícia de segurança pública do porto
Sou o feliz proprietário de um clássico MG B de 1971, sendo paixão de toda a família, para quem não conhece trata-se de uma viatura do tipo roadster, de dois lugares de lotação de livrete, tendo no entanto uma área por trás dos bancos dianteiros, devidamente forrada e almofadada, capaz de receber uma pessoa de pequena dimensão, com boas condições de comodidade e segurança. Tal como é habitual e para quem tem este tipo de paixão, sempre que o tempo permite, ao fim de semana, lá vamos nós desenferrujar um bocadinho o nosso brinquedo. Tratando-se de uma viatura com 37 anos e apesar do seu aspecto feroz, e potente motor, no meu caso a paixão que tenho por ele não me permite fazer grandes aventuras no que diz respeito a velocidade.
Assim no passado dia 26 de Julho mais uma vez fui dar um passeio com o meu MG, desfrutando também da companhia da minha esposa e filho, circulava assim na baixa do Porto, quando nas imediações da Câmara Municipal do Porto, mais propriamente junto da praça entre a frente da Igreja da Trindade e as traseiras da Câmara Municipal do Porto, verifico a existência de uma viatura (carrinha) da PSP, que se preparava para recolher vários elementos para o interior da mesma, ao que me parecia teriam tido algum tipo de intervenção na dita praça. Um dos elemento quando se preparava para entrar na referida carrinha e visto que não o podia fazer, pois a mesma estava o parada na faixa da esquerda e o meu carro parado no semáforo impedia ou dificultava o seu acesso, mandou-me parar à frente da carrinha. Assim o fiz, tentando adivinhar que grave infracção teria cometido que obrigaria a ter de para em cima de uma passadeira, na faixa da esquerda e numa zona de semáforos.
Depois do Sr. Agente ter verificado os meus documento e da viatura e constatar que estava tudo em ordem, referiu-me que iria ser autuado por excesso de lotação, ou seja o meu filho de 7 anos sentado na parte de trás do veiculo, referiu que o valor a pagar da coima seria de 60€, salientando “para não lhe dar 120€”. Dar?? O quê?? Não percebi, mas desconheço a Lei e no Livrete está a lotação diz 2 ocupantes, não ripostei e quando fui questionado sobre se desejava fazer o pagamento de imediato, referi que sim, pois não sabia que podia não pagar.
Apontando o nome do meu filho num talão de Multibanco que trazia na carteira, não sabendo eu com que fim pois o nome do meu filho não é depois referenciado no Auto??? Com que intenção o terá feito???
Depois referiu jocosa e ofensivamente, “O Sr. Condutor vai ter de aliviar a carga!”, “Aliviar a Carga”????? Francamente estamos a falar de uma criança!!!! E afinal a multa é excesso de lotação ou excesso de carga??? Sinceramente!
E ali fiquei eu cerca de 20 minutos com o carro parado em cima de uma passadeira e numa zona de semáforos, ocupando a faixa da esquerda, impedindo o normal funcionamento do transito e da passagem dos peões, enquanto o Sr. Agente sentado dentro da viatura policial a prencher o auto, mais caricato é que também a viatura policial também se encontrava a obestruir o transito, ocupando também a faixa da esquerda. Ou seja obrigando-me a cometer no mínimo 3 infracções bem mais graves do que a que deu origem ao auto 3 68836223.
Ainda bem que este elemento não é representativo da classe, nem do modus operandi da Policia de Segurança Publica, e digo-o com conhecimento de causa, pois para além de ter vários amigos que prestam serviço nesta força, também eu por força da minha profissão presto vários tipos de serviço a esta força de autoridade.
Portanto tenham cuidado com os eventuais “Excessos de Carga” que transportem nas vossas viaturas, não vá alguém obrigar-vos a alivia-la. E estragar um fim-de-semana e um passeio de família.
Rui Coimbra
Nota: Já agora conhecem alguma legislação, que tenha algum tipo de anuência, para este tipo de situações??
Fui no passado sábado “vítima” daquilo que considero ter sido um acto de excesso de zelo por parte de um elemento do corpo da polícia de segurança pública do porto
Sou o feliz proprietário de um clássico MG B de 1971, sendo paixão de toda a família, para quem não conhece trata-se de uma viatura do tipo roadster, de dois lugares de lotação de livrete, tendo no entanto uma área por trás dos bancos dianteiros, devidamente forrada e almofadada, capaz de receber uma pessoa de pequena dimensão, com boas condições de comodidade e segurança. Tal como é habitual e para quem tem este tipo de paixão, sempre que o tempo permite, ao fim de semana, lá vamos nós desenferrujar um bocadinho o nosso brinquedo. Tratando-se de uma viatura com 37 anos e apesar do seu aspecto feroz, e potente motor, no meu caso a paixão que tenho por ele não me permite fazer grandes aventuras no que diz respeito a velocidade.
Assim no passado dia 26 de Julho mais uma vez fui dar um passeio com o meu MG, desfrutando também da companhia da minha esposa e filho, circulava assim na baixa do Porto, quando nas imediações da Câmara Municipal do Porto, mais propriamente junto da praça entre a frente da Igreja da Trindade e as traseiras da Câmara Municipal do Porto, verifico a existência de uma viatura (carrinha) da PSP, que se preparava para recolher vários elementos para o interior da mesma, ao que me parecia teriam tido algum tipo de intervenção na dita praça. Um dos elemento quando se preparava para entrar na referida carrinha e visto que não o podia fazer, pois a mesma estava o parada na faixa da esquerda e o meu carro parado no semáforo impedia ou dificultava o seu acesso, mandou-me parar à frente da carrinha. Assim o fiz, tentando adivinhar que grave infracção teria cometido que obrigaria a ter de para em cima de uma passadeira, na faixa da esquerda e numa zona de semáforos.
Depois do Sr. Agente ter verificado os meus documento e da viatura e constatar que estava tudo em ordem, referiu-me que iria ser autuado por excesso de lotação, ou seja o meu filho de 7 anos sentado na parte de trás do veiculo, referiu que o valor a pagar da coima seria de 60€, salientando “para não lhe dar 120€”. Dar?? O quê?? Não percebi, mas desconheço a Lei e no Livrete está a lotação diz 2 ocupantes, não ripostei e quando fui questionado sobre se desejava fazer o pagamento de imediato, referi que sim, pois não sabia que podia não pagar.
Apontando o nome do meu filho num talão de Multibanco que trazia na carteira, não sabendo eu com que fim pois o nome do meu filho não é depois referenciado no Auto??? Com que intenção o terá feito???
Depois referiu jocosa e ofensivamente, “O Sr. Condutor vai ter de aliviar a carga!”, “Aliviar a Carga”????? Francamente estamos a falar de uma criança!!!! E afinal a multa é excesso de lotação ou excesso de carga??? Sinceramente!
E ali fiquei eu cerca de 20 minutos com o carro parado em cima de uma passadeira e numa zona de semáforos, ocupando a faixa da esquerda, impedindo o normal funcionamento do transito e da passagem dos peões, enquanto o Sr. Agente sentado dentro da viatura policial a prencher o auto, mais caricato é que também a viatura policial também se encontrava a obestruir o transito, ocupando também a faixa da esquerda. Ou seja obrigando-me a cometer no mínimo 3 infracções bem mais graves do que a que deu origem ao auto 3 68836223.
Ainda bem que este elemento não é representativo da classe, nem do modus operandi da Policia de Segurança Publica, e digo-o com conhecimento de causa, pois para além de ter vários amigos que prestam serviço nesta força, também eu por força da minha profissão presto vários tipos de serviço a esta força de autoridade.
Portanto tenham cuidado com os eventuais “Excessos de Carga” que transportem nas vossas viaturas, não vá alguém obrigar-vos a alivia-la. E estragar um fim-de-semana e um passeio de família.
Rui Coimbra
Nota: Já agora conhecem alguma legislação, que tenha algum tipo de anuência, para este tipo de situações??