Algém conhece algo mais sobre este 'bicho raro'

António Barbosa

Red Line
Portalista
Alguém conhece algo mais sobre este 'bicho raro'

Fotografei este R14 numa zona do Porto. Curiosamente este tem matricula portuguesa, mas foi com certeza importado pois não me deste modelo ter sido vendido novo em Portugal.
O que me leva a iniciar este tópico é exactamente isso, alguém sabe porque é que este modelo nunca foi comercializado novo por cá?
Já procurei pela net e não encontrei razões para que um modelo da Renault, que nesta altura (final dos anos 70) tinha um implantação fortissima no nosso país, não tivesse sido vendido por cá.
A única razão que vejo, e é um bocado rebuscada, prende-se com o facto do R12 ter vendido muito bem até muito tarde, e sendo um modelo anterior e mais barato de produzir, a casa mãe mandou para outras paragens o novissimo R14 e deixou-nos com o 'mono'...
 

Anexos

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Nunca tinha visto nenhum 14, provavelmente veio de França e foi matriculado cá .
O antecessor foi Renault 6, e o sucessor 9/11,e na busca que fiz só foi foi comercializado entre 1976 e 1983.
E um carro raro por estes lados :D

.
 

Jorge Viegas

Veterano
Na minha opinião e falando da década em questão em comparação com o R12 as linhas do R14 eram mais modernas e apelativas. Quanto ao facto de não ser comercializado cá, desconheço.
Na zona da Guarda há uns anos lembro-me de ver alguns com a matricula iniciada em "VU" :rolleyes:
 
OP
OP
António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
Será um clássico a ter em atenção. É raro, e terá os problemas das peças exclusivas, piscas, farolins, paineis de chapa, pára-choques etc., mas mecânicamente tem de ser igual aos Renault da época!
 

António Flores

Clássico
Re: Alguém conhece algo mais sobre este 'bicho raro'

António Barbosa disse:
Fotografei este R14 numa zona do Porto. Curiosamente este tem matricula portuguesa, mas foi com certeza importado pois não me deste modelo ter sido vendido novo em Portugal.
O que me leva a iniciar este tópico é exactamente isso, alguém sabe porque é que este modelo nunca foi comercializado novo por cá?
Já procurei pela net e não encontrei razões para que um modelo da Renault, que nesta altura (final dos anos 70) tinha um implantação fortissima no nosso país, não tivesse sido vendido por cá.
A única razão que vejo, e é um bocado rebuscada, prende-se com o facto do R12 ter vendido muito bem até muito tarde, e sendo um modelo anterior e mais barato de produzir, a casa mãe mandou para outras paragens o novissimo R14 e deixou-nos com o 'mono'...


Mono:wacko: Tive 2 R12 TS e digo-te que foram autênticas máquinas , apenas o consumo desagradava de resto ...tenho umas saudades.
 

Vitor M G Lopes

YoungTimer
Consegui apurar isto na net, desculpem estar em frances.

Constructeur Renault
Production totale 999 250 exemplaires
Classe Compacte
Moteur et transmission
Énergie Essence
Architecture moteur 4 cylindres en ligne
Position du moteur Transversale avant
Cylindrée 1218 et 1360 cm³
Transmission Traction avant
Boîte de vitesses Manuelle 4 et 5 rapports
Poids et performances
Poids (à vide) 865 kg
Châssis - Carrosserie
Carrosseries Bicorps 5 portes
Dimensions
Longueur 4 025 mm
Largeur 1 624 mm
Hauteur 1 405 mm


La Renault 14 est une automobile vendue à près d'un million d'exemplaires, et fabriquée à Douai (France), Haren (Belgique) et Palencia (Espagne). Lancée en juin 1976, elle a concurrencé les Chrysler-Simca Horizon[1], Fiat Ritmo et Volkswagen Golf. Son moteur à arbre à cames en tête tout aluminium est de type transversal — une première chez ce constructeur — incliné à 72° vers l'arrière avec 4 cylindres en ligne, et boîte de vitesses placée sous le bloc formant carter. La lubrification moteur-boîte est commune à l'instar de l'Austin Mini. Le modèle TS a été équipé du moteur Peugeot 1 218 cm³ de la 14 TL poussé à 69 chevaux DIN (au lieu de 57 ch), de la Peugeot 104 SR, puis du 1 360 cm³ de 70 ch DIN de la Peugeot 104 S. Ces blocs, à la sonorité typique (transmission moteur-boîte par train d'engrenages dit « triplette »), ont également été montés sur les Citroën BX 14 E/RE, la Talbot Samba GLS et sur les premières Peugeot 205. Ils avaient été étudiés par Peugeot dans le cadre d'un programme commun avec Renault au sein de la Française de Mécanique créée à cet effet. Cette « hybridation » avec le principal concurrent d'alors aurait été assez mal perçue par le réseau d'entretien Renault de l'époque.

Au lancement, Renault proposait une version L très dépouillée qui sera supprimée pour 1978, rapidement remplacée en milieu de gamme par une 14 GTL à la finition améliorée (garnissage des sièges en velours, montre) avec un moteur de 14 TL, afin de séduire un peu plus, après la malencontreuse publicité de la poire.

Elle était confortable, avec une suspension à roues indépendantes, mais sensible à la charge et au vent latéral. L'espace, la modularité permise par le coffre à hayon, la convivialité intérieure et la sécurité passive étaient les principaux arguments de ce modèle. Pour 1979, fut présenté une version plus puissante et surtout avec un meilleur couple, la TS [2]. C'était la première fois qu'une voiture de cette catégorie possédait des vitres électriques et une fermeture centralisée. Extérieurement, on notait la bande adhésive noire dégradée sur l'aile avant, destinée à alléger la silhouette.

Cette voiture ne s'est jamais imposée parmi les voitures de la petite bourgeoisie, excepté en France et en Espagne, bien que ses qualités aient été incontestables. Sa ligne démarquée de la production contemporaine et les problèmes de qualité rencontrés par de nombreux acheteurs ont été avancés pour expliquer ce semi-échec. La production a été arrêtée en 1983.


Se quiserem imagens deste carro vejam aqui:
http://images.google.fr/images?hl=fr&q=Renault+14&btnG=Recherche+d'images&gbv=2
 

Nuno Afonso

Clássico
Não vou jurar que nunca foi vendido em PT, mas se foi foram de facto muito poucos, provavelmente não se vendeu mesmo. O facto de haver muitos em Espanha também tem a ver com ter sido fabricado lá, a partir de 1979.
Note-se que não é o único Renault que parou pouco por estas bandas, há mais exemplos. De qualquer modo, tanto quanto sei, o 14 não foi êxito em lado nenhum, nem em França, ao que parece precisamente pelo design, considerado demasiado estranho quando foi lançado, em 76, e que nunca chegou a pegar junto do público. Na minha opinião é o que tem de mais interessante...
 
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