Grandes trabalhos! Muito bom, e o relato foi excelente!
Quanto às limalhas, é bem possível que tenham ficado ainda algumas por pescar dos bronzes antigos e que ainda estejam a circular por aí, não tem necessariamente de ser dos que lá estão agora.
A manutenção faz muita diferença, quando os carros são bem cuidados transformam-se completamente. Muita gente acha os carros antigos uma porcaria, mas nunca os experimentou na sua plena eficácia. Cuida bem desse menino!
Obrigado, Eduardo! Vindo de quem vem, fico contente.
Em relação às limalhas, de facto faz sentido, até porque vi com os meus olhos o estado dos bronzes e a reacção do mecânico foi de genuina confusão. De resto, o motor parece saudável.
Quanto à manutenção, isso é bem verdade. O pessoal convence-se ( e é convencido pela própria indústria, até porque há muita gente que não percebe muito do assunto nem pára para pensar) de que os carros modernos fazem tudo 300% melhor e ainda tiram finos e fazem churrascos, e que os carros mais antigos têm obrigatoriamente de ser muito piores porque o amigo do amigo tem um que passa a vida na oficina e gasta "rios de dinheiro".
E isto é um ciclo vicioso, acho. Parte-se da ideia de que os carros antigos são uma fonte de despesas e de chatices e por isso deixa-se de investir na sua manutenção, o que por sua vez aumenta a probabilidade de eles se transformarem numa fonte de despesas e de chatices e faz com que vão acumulando problemas que os tornam mais difíceis e menos agradáveis de usar.
Este 33 veio com coisas acumuladas que são o espelho claro dessa mentalidade. O conta rpm foi facílimo de arranjar. Os botões dos vidros eléctricos idem e custaram-me apenas 10 euros e, no total, 1h perdida da minha vida para a compra e montagem. E não vamos entrar nas coisas realmente importantes...
Como gosto bastante do carro e não sou rico, nem me passa pela cabeça trocá-lo. Sei que, numa escala talvez menor, vou ter de repetir o processo: pôr em dia avarias e manutenção em atraso por causa do raio da mentalidade de usar e deitar fora porque é velho.
*Claro que a fazer dezenas de milhar de kms anualmente, ainda por cima não tendo outro carro, uma rede de transportes em condições e alguma paciência/vontade, torna-se difícil.
Ontem vi o teu carro na zona da Conchada! Só não tirei fotografia porque demorei uns minutos a processar a informação que o "Belo 33!" que eu tinha acabado de ver era o teu. Está sumptuoso!
Viste-o na rampa ou na rua, ao pé do caixote do lixo?
Já teve dias mais "pomposos". Preciso de o lavar, polir o tecto e capot (que eram as áreas mais massacradas e não ficaram tão bem como o resto), encerar, tratar os plásticos e pneus. Está assim:
Tem andado a fazer de taxi. Entre 28 de Abril e ontem (uma semana) já fez 1100 kms (!). Muitos deles na nacional entre Régua e Amarante, outros tantos na A4 e perto do centro do Porto, mas ainda teve tempo de ir a Coimbra.
Tem-se portado bastante bem, quase sempre com 3-4 passageiros e a velocidade constante de 130 km/h na AE - e pior, com bastante uso dos travões e caixa na nacional entre a Régua e Amarante, que é bastante acidentada e repleta de curvas e contra-curvas. Pena o piso em algumas zonas, porque de resto é boa para quando há disposição para gozar umas curvas.
No entanto, nem tudo é perfeito. Dia 28 amuou duas vezes no espaço de 1h e pouco. Primeiro, ao meter gasolina fiquei com a tampa separada em duas partes. A sorte é que veda na mesma:
Depois, logo a seguir a retirar o ticket da portagem depois de Amarante (A4) o vidro recusou-se a fechar. Parei na área de serviço mais à frente, mas nada feito. Foram 30 e tal kms com o vidro aberto. Chegado ao destino, como tinha uma chave de fendas comigo desforrei a porta e empurrei o vidro para cima. É um problema com a calha, não com o motor/alimentação.
Fora isso, tirei esta foto, mas a verdade é que já passou os 195 000 kms:
Há dias, teve direito a um...
#19 Catalisador novo
Já estava farto do barulho irritante do anterior, que estava todo partido por dentro e a chocalhar. Provavelmente o carro já nem passaria na IPO assim. O barulho desapareceu; a performance parece-me ter ficado praticamente na mesma, mas também nunca esteve má.
Entretanto, aquando da montagem ficou tudo bem, mas fui logo avisado de que a curva não era exactamente igual à da linha original e creio que raspei ao de leve por baixo um dia destes. Não sei se foi disso, mas comecei a ouvir mais barulho de escape a sentir mais ressonância quando piso a fundo. A ver quando finalmente houver algum tempo...porque amanhã vai fazer mais 200 e tal kms.
Foram uns quantos azares, mas a ver daqueles pequenos que fazem parte. Os materiais têm a sua vida útil e na volta, lá há um que cede.
Dizes que ainda falta dar cera, mas para mim já está lindo assim! Este tópico é só inveja da boa! Nas tuas mãos os carros brilham!
Mais uma vez, parabéns!
Foram uns quantos azares, mas a ver daqueles pequenos que fazem parte. Os materiais têm a sua vida útil e na volta, lá há um que cede.
Dizes que ainda falta dar cera, mas para mim já está lindo assim! Este tópico é só inveja da boa! Nas tuas mãos os carros brilham!
Mais uma vez, parabéns!
Foi mais por ter calhado tudo mais ou menos ao mesmo tempo. Considero este tipo de coisas aceitável, é um carro com quase 1/4 de século e quase 200 000 kms em que havia (e há) coisas por resolver. Nem sequer me posso queixar em relação ao elevador, porque quando insonorizei apercebi-me de um barulho estranho mas não liguei.
Em relação ao estar lindo...o 33 agradece. Porém, já esteve ainda mais bonito - e irá ficar novamente, não tem acumulado nem riscos nem toques. Quando não anda de um lado para o outro, fica sempre guardado na garagem. Mesmo na rua, faço um esforço por estacionar junto a pilares e lugares mais periféricos, para não me fazerem mais mossas do que as que já tenho (em particular nas portas do lado do passageiro).
Enfim, cicatrizes do uso e da idade que um dia espero corrigir, mas que não são uma prioridade.
Durante meses, falhava um bocadinho nos primeiros minutos de funcionamento, mas depois ficava tudo OK. Enquanto falhava, acontecia, por exemplo, eu dar um toque ligeiro no acelerador, o ralenti baixar para as 500 rpm e depois subir novamente para as 900-1000.
Também fazia um pouco em andamento, mas parecia que se forçasse um pouco mais o acelerador ele acabava por se soltar. Não o fazia porque o carro ainda estava frio.
Agora, está pior a frio e noto também o trabalhar mais irregular a quente. Parece-me que a bomba de gasolina está a fazer mais barulho (e nem devia fazer barulho nenhum). Desliguei as fichas da sonda lambda e, tirando a rpm descer um pouco mais lentamente, continuava a falhar, por isso calculo que não seja a culpada. Está também um pouco mais lento, quase de certeza.
As velas são as adequadas e estão lá há 2 ou 3 meses, o filtro de gasolina foi trocado há meses, o carro tem feito muita estrada. Estou a pensar nos cabos de vela, mas antes ainda vou sacar do líquido de limpeza de travões e borrifar à volta do colector de admissão para ver se há alguma entrada indevida de ar. Se me dá na telha, mando também a bomba de gasolina ir dar uma curva. O barulho é irritante.
Fora isso, trabalha dentro do intervalo certo de temperatura, pega à 1ª, a luz do óleo apaga ainda antes de o motor pegar (enquanto dou à chave), óleo OK, sem fugas nem misturas.
Fora isso, nos próximos tempos há mais desgraças por resolver:
-recarregar amortecedores frontais no Jorge dos Amortecedores (os de trás estão OK);
-reparar ou arranjar outro elevador do vidro do condutor;
-trocar torneira da chauffage, o plástico que liga à espia que vai para o interior está partido;
-verificar se fugas do AC e carregá-lo;
-trocar ambos os médios (o do lado do condutor fundiu);
-reposicionar a linha de escape, visto que entretanto está a tocar algures;
Se o orçamento chegar, era de bom tom comprar também uns pneus para a frente. Têm piso, mas não prestam e há dias apanhei um sustozito numa curva lenta, a descer e com chuva.
Fica uma foto a velocidade de cruzeiro, para colorir o post:
Os amortecedores estão piores, garanto. Aliás, são os de origem, com 195 600 kms. Em relação aos pneus, eles têm piso, desgaste regular e já vi mais velhos. Por um lado, o estado medíocre da suspensão frontal não os ajuda, apesar de eu saber que não são grande espingarda.
Vamos ver o que é que se arranja. O outro 33 levou Goodyear EfficientGrip.
Comparando com a experiência que tenho com o meu, o barulho da bomba da gasolina, pelo que o pessoal diz, é crónico e mais audível consoante menos gasolina está disponível no depósito. Trocar por nova não corrige. Experimenta meter mais de meio depósito, diz que é aqui que começa a chiar à séria, se não melhorar poderá estar a desistir e aí sim convém não arriscar porque é daquelas coisas que nos deixa à beira da estrada!
Os pneus da frente... pois, desconfio que é outro caso de feitio, aconteceu-me algo semelhante à saída de uma rotunda, velocidade normal e em vez de chuva tinha alcatrão polido, o carro seguiu em frente em vez de sair, cagaço descomunal. Os pneus não são novos mas têm muito piso, podem estar ressequidos nas extremidades mas mesmo assim...
Entretanto, meti alguma gasolina (pouca) e parece ter melhorado, embora o motor ainda abane muito ligeiramente. Não o suficiente para mandar abaixo o spray de limpeza dos travões em cima do colector de admissão, mas eu sou chatinho e sei que esteve ainda mais estável.
Fiz alguns testes: puxei muito rapidamente cada um dos cabos de vela, a trabalhar, e a descida de rpm foi parecida nos 4 cilindros. Borrifei os cabos de velas com água e não vi nenhum corte ou nenhum sítio onde a corrente escapasse.
Desliguei também as fichas dos injectores uma a uma.Talvez um deles se tenha ressentido muito ligeiramente menos, se tiver de ser picuinhas, mas em geral os resultados foram parecidos.
Se calhar por agora vou deixar andar. É meter mais gasolina e dar alguma brita. Estes depósitos, do que já li, tendem a enferrujar. Será que é mal pensado colocar um filtro entre o depósito e a bomba? Uma limpeza dos injectores também era uma coisa porreira, aposto que nestes kms todos nunca houve qualquer intervenção nesse sentido.
Entretanto, como o tempo ficou menos instável, finalmente foi lavado. Aproveitei uma hora morta para levar a minha luva e balde (deviam ser dois...) para a lavagem a jacto. Já arrumadinho:
Também já não está cegueta de um lado:
A tampa da gasolina está no sítio também, esqueci-me de dizer. Ao vir para casa, fiz um vídeo muito curto e muito ranhoso. Nem lhe dei nome:
Uma coisa de cada vez, as coisas lá vão. Depois de lavar o carro, tratei rapidamente dos plásticos, enquanto não me decido a usar aquela espécie de tinta com base de água Return to Black, visto que tenho aqui um frasco:
Ontem saí com o carro, esqueci-me que o elevador do vidro do condutor não está a funcionar bem...e comprei ali uma valente guerra para o conseguir subir. Irritei-me de vez, tirei a forra, olhei para aquilo e cheguei à conclusão de que algo não estava bem, porque o cabo não estava a passar na roldana.
Hoje de manhã passei pelo mecânico, mostrei-lhe aquilo e ele diz que os cabos devem ter trilhado um no outro e que não valia sequer a pena pensar em arranjar.
Ainda há elevadores novos para isto. No autopeças24 e mister-auto rondavam os 110 euros, o que até é aceitável. Porém, há prioridades, por isso liguei para a Recife da zona industrial de Constantim (Vila Real) e lá fui buscar um a 30 euros.
Fez-me bem arejar as ideias, agora que estou na recta final da minha relação com a UC e com o meu relatório e já estou pelos cabelos. Acho que a Passat recente que vinha atrás de mim ficou surpreendida com a forma célere como o 33 saltitava de curva para curva. E sem esforço nenhum, graças ao binário muito razoável para tão leve carcaça.
Para além disso, o ambiente do interior estava particularmente luxuoso :
Ainda deu tempo para sacar duas "pelingrafias":
Amanhã a ver se consigo montar isto. Acho que já fiz coisas mais difíceis, mas nunca se sabe. A disposição, a ferramenta, a luz, enfim, tudo conta.
Com isto tudo, vai caminhando para os 200 000 kms. Se a mini-trip europeia se realizar (se o carro se aguentar inteiro durante uns meses) deve chegar lá até Agosto. Nem é que me sugue muito dinheiro, eu é que tenho pouco.
E ontem lá me decidi a tentar tratar do vidro. Com a forra já cá fora, demorou-me, nas calmas, pouco mais de 1h, incluindo a lubrificação do elevador que comprei na sucata e perceber um erro que fiz na montagem.
Foi a primeira vez que o fiz, mas é relativamente simples. Com os botões dos vidros ligados, puxa-se o elevador para baixo para se aceder às duas porcas que seguram este ao vidro.
Depois de desapertadas, é empurrar um pouco em direcção ao exterior da porta para que os pernos saiam dos orifícios e, calmamente, rodar o vidro dentro da porta para que ele saia na vertical. É preciso cuidado para os tais pernos não arranharem o raspador/outra coisa qualquer.
Depois disto, há que desligar a ficha da instalação e puxá-la para nós (está presa na porta). De seguida, existem 6 porcas a retirar: 3 na zona do motor do elevador, uma acessível por baixo da porta, outra na zona inferior direita e outro em cima, na metade do lado esquerdo.
Com tudo desapertado, é preciso empurrar com cuidado o elevador em direcção ao exterior da porta, soltando-o dos orifícios. Depois disso é encontrar a melhor maneira de o retirar pelo buraco de baixo da porta.
Os cabos deviam passar nas roldanas, mas não era o caso. O motor, porém, está bom. Vou guardá-lo.
A montagem é a mesma coisa, mas tive o cuidado de lubrificar antes o cabo e calha (do elevador) com um óleo fino. As roldanas ainda tinham massa consistente. Aproveitei e meti massa consistente no mecanismo do pino da porta e no que vem da fechadura.
Tudo pronto...e o vidro não subia totalmente. Quando fui a ver, estava mais para dentro à frente.Bom...não estava a passar na calha, mas sim ao lado. Rapidamente se resolveu, desapertando, colocando no sítio certo e voltando a apertar. Depois disto:
Fiquei muito satisfeito. Esta semana que vem conto levá-lo à IPO (antecipadamente), para saber já em que irei ter de gastar dinheiro/ a que dar prioridade.
PS - O vidro ficou todo sujo. Que pena, vou ter de aproveitar para lavar o carro outra vez. Também...já ficou cheio de pó.
Entretanto, tive de ir até Viseu com alguma urgência. O meu portátil avariou e a minha namorada tinha o antigo dela para eu acabar o maldito relatório de estágio.
Deixou-me ficar mal o portátil mas não deixou o 33, qual papa kms. Como prenda e como acabei por ter tempo, foi lavado e encerado.
Aqui vê-se que destituiu o C3 do seu lugar debaixo do telheiro, porque esteve um sol abrasador:
Aqui já estava encerado, na de cima só lavado:
Aqui a frente bem baixa e afilada. Nota-se também a diferença de tom da porta da frente.
E aqui a prova de que, apesar de bastardo (boxer, FWD e nascido na cidade das pizze), é um filho da casa de Arese:
...que foi enviado em missão para Portogallo há 24 anos. Adiante.
Como o dono só pode ser maluco por andar com semelhante macchina, foi tirar umas fotos ao pé do Hospital Psiquiátrico de Abraveses:
E pronto, voltou ao paradigma anterior: bonito nas fotos e degustado a 4 metros de distância.
Ao menos não está enfiado na garagem a fazer de pisa-papéis gigante.
Não tenho muito mais paleio, excepto para dizer que ao vir de Viseu entrei na A24 imediatamente antes da subida de 7% que lá existe (mesmo à saída de Castro Daire). Foi levar 3ª às 4500 rpm e manter a 4ª nos 120 (sem o acelerador completamente no fundo, embora perto). Que raça.
O que interessa é mesmo não estar a fazer de pisa-papéis... um carro quer-se na estrada. Se está mais bonito ou menos bonito, isso é irrelevante. Desde que seja seguro, fiável e dê gozo, é botar gasosa e porta fora!
Bem, não é irrelevante para mim. De outra forma, não perdia tempo.
Claro que é menos importante, e que acima de tudo o carro tem que andar com condições de segurança e de fiabilidade. Dinheiro, ando a gastá-lo acima de tudo para pôr em dia alguma manutenção em atraso.
Por outro lado, dá-me gozo andar com um carro quase da minha idade (24 vs 25) que consegue brilhar mais do que outros com 1/3 da idade. Podendo ter a parte estética e a parte essencial, venham ambas!
Aquilo de que realmente não gosto é de deixar um carro apodrecer na garagem pelo medo de fazer um risquito ou uma amolgadelazita pelo uso. Neste caso, este até já os tem.
Entretanto, o 33 recebeu um rádio K7 oferecido pelo pai da minha namorada. É um Blaupunkt Como RCM 148 e veio com o respectivo manual e tudo. Depois tenho de tirar uma foto.
A qualidade dos graves até me parece melhor do que no Pioneer modernaço que lá andou estes meses. Fica melhor na consola, na minha opinião. Não tem iluminação verde, mas a cavalo dado não se olha o dente.
Por falar em cavalos e em dentes, hoje foi dia de levar o cavalo para uma vistoria às dentuças:
Já esperava que chumbasse por causa dos amortecedores da frente. No caso das emissões de CO, ficaram em 0.46 em vez de 0.3. Não andam longe e cheira-me que pouco mais do que levá-lo mesmo bem quente chegará para passar. De qualquer forma, parece-me que pode haver relação entre isto e o pequeno misfire que sinto, mais a frio.
Calculo que, por culpa de algum sensor, há momentos em que a mistura fica um pouco rica demais. Ou se calhar há uma pequena falha de ignição que faz com que não queime a 100%, mas isso não daria origem a valores altos de HC?
De resto, não há fugas no escape (valores de O2 dentro do normal), a lambda pareceu normal, embora a tentar compensar essa tal mistura rica (1.xx?) e os HC também estão OK.
Próxima visita: Jorge dos Amortecedores. Passei lá há 2 semanas e por 150 euros recuperam estes amortecedores. Parece-me bem, tendo em conta que uns Monroe novos ficam em 220 o par, fora a montagem.
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