O problema, Ivo, nem é o artista que utiliza Betume como matéria prima de restauro.
Um restauro de chaparia, é algo que nem todo o profissional ( Mesmo os bate-chapas), ficam muito felizes de "abraçar",pela dificuldade que é apresentar um orçamento.
Os bate-chapas, apenas fazem "grandes" trabalhos, para companhias de seguros , onde mediante tabelas pré- acordadas ( E socorrendo-se da habitual "talhada" combinada entre peritos e oficinas, mas isto já é outra conversa...) o pagamento do trabalho fica sempre assegurado.
Num caso de restauro, o que parece ser uma pequena "bolha" que apenas precisa de uma raspadela, pode se tornar num pilar completamente pôdre. E os profissionais não querem ter em mãos um Datsun que é dificil arranjar peças e paineis a ocupar a oficina.
Depois temos os especialistas de restauro. Pessoas que compreendem o meio, que gostam de clássicos, mas mesmo assim vão ter de ser ( BEM ) pagos ao fim do dia. Já vi trabalhos onde já tinham sido gastos milhares, e tinham ainda um aspecto que nem a siderurgia os quereria!
Um trabalho de chapa é traicoeiro, moroso, complicado, especializado e oneroso, por isso é sempre de desconfiar alguém que faça as coisas "barato". Muita gente , incluindo aqui o seu amigo, decide começar a aprender umas técnicas de soldadura e de bate-chapas, que além de um belo e revigorante passatempo,se torna numa actividade que nos permite poupar uns trocos.
Demora o seu tempo, claro. Mas passados uns anos, já não precisará de "uma oficina de confiança", porque conhecerá alguém em que tem 100 por cento de confiança, leva barato, trabalha noites,fins de semana e feriados ,vai ao promenor, e não utiliza doses industriais de betume...
Cumprimentos.