A Verdadeira História Do Morris Marina

João Luís Soares

Pre-War
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Pedro Pereira Marques disse:
E neste últimos posts se vê o que é realmente o PORTALDOSCLÁSSICOS. Pode-se brincar á vontade que ninguém leva a mal e até entram no espírito! Muito bom...

Já cheguei á conclusão que o Marina tem uma coisa boa: quem gosta dele é um verdadeiro gentleman. wink.png
Nem mais.

A vida tem muito mais piada assim...
 

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Rafael S Marques

Pre-War
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José Carlos Magalhães disse:
He he he
Aínda um dia vou ouvir dizer: "Ah e tal, aqueles BMC, eram tão giros e nós não guardámos nenhum. Aquele tipo é que fez bem, em preservar o que pode" He he he he biggrin.png biggrin.png biggrin.png biggrin.png

João Luis, pois falta, mas aínda não perdi a esperança do Marina.
Quanto ao Princess, acho que bvai ser mais dificil, pois acho que não foi comercializado por cá. Pelo menos acho que nunca vi cá nenhum.

Um abraço
Fica descansado, assim que me aparecerem dois, mando-te um, o outro fica para mim. wink.png
 

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OP
OP
António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
O Morris Marina na competição[SIZE=10pt][/SIZE]

[SIZE=10pt]Em 1970, Sir Donald Stokes, o CEO da recentemente formada BLMC fechou as portas à competição no grupo. Stokes vinha da Leyland, estava habituado ao mercado dos pesados e desconhecia o potencial publicitário da competição automóvel. Bastava-lhe ter estudado as percentagens de mercado da BMC, e via que a vitória em Monte-Carlo do Mini Cooper ‘S’ de Aaltonen em 67 tinha subido as vendas gerais da BMC em quase 10%!![/SIZE]

[SIZE=10pt]Pouco depois, os Stage Rally começaram a ficar na moda e o Morris Marina Coupé precisava de ser visto como um verdadeiro desportivo, tendo sido inscrito no RAC Rally de 1971. O piloto foi Brian Culcheth, e mesmo sem equipa, sem mecânicos e sem apoios, um grupo de preparadores desenvolveu um Morris Marina Coupé para Rali apenas com as vendas de peças de competição. O departamento de competição tinha fechado, mas a produção e venda de peças Special Tuning continuava para os privados.[/SIZE]

[SIZE=10pt]O motor 1.8 não foi utilizado por ser desnecessariamente pesado, e também porque o motor 1.3 estava no auge da preparação para competição pois os já referidos Cooper ‘S’ utilizaram-no a partir de 64.[/SIZE]

[SIZE=10pt]Depois veio a verdadeira história do Morris Marina nos Ralis. Todas as equipas utilizavam uma determinada etapa para testes, então nesses dias de testes o Morris Marina Coupé de Rali que estava inscrito na classe 1.3, utilizou um motor 1.8 de forma espalhafatosa e com andamentos muito acima da concorrência que não fazia a mais pequena ideia do que estava por baixo do capot daquele Marina.[/SIZE]

[SIZE=10pt]Quando a Ford viu o andamento do suposto Marina 1.3, desistiu da competição na classe, e concentrou-se no RS, desta forma, e de novo com o motor 1.3, o Morris Marina Coupé de Rali, ganhou na classe 1.3 o RAC Rally de 1971.[/SIZE]
 
António Barbosa disse:
O Morris Marina na competição

[SIZE=10pt]Em 1970, Sir Donald Stokes, o CEO da recentemente formada BLMC fechou as portas à competição no grupo. Stokes vinha da Leyland, estava habituado ao mercado dos pesados e desconhecia o potencial publicitário da competição automóvel. Bastava-lhe ter estudado as percentagens de mercado da BMC, e via que a vitória em Monte-Carlo do Mini Cooper ‘S’ de Aaltonen em 67 tinha subido as vendas gerais da BMC em quase 10%!![/SIZE]

[SIZE=10pt]Pouco depois, os Stage Rally começaram a ficar na moda e o Morris Marina Coupé precisava de ser visto como um verdadeiro desportivo, tendo sido inscrito no RAC Rally de 1971. O piloto foi Brian Culcheth, e mesmo sem equipa, sem mecânicos e sem apoios, um grupo de preparadores desenvolveu um Morris Marina Coupé para Rali apenas com as vendas de peças de competição. O departamento de competição tinha fechado, mas a produção e venda de peças Special Tuning continuava para os privados.[/SIZE]

[SIZE=10pt]O motor 1.8 não foi utilizado por ser desnecessariamente pesado, e também porque o motor 1.3 estava no auge da preparação para competição pois os já referidos Cooper ‘S’ utilizaram-no a partir de 64.[/SIZE]

[SIZE=10pt]Depois veio a verdadeira história do Morris Marina nos Ralis. Todas as equipas utilizavam uma determinada etapa para testes, então nesses dias de testes o Morris Marina Coupé de Rali que estava inscrito na classe 1.3, utilizou um motor 1.8 de forma espalhafatosa e com andamentos muito acima da concorrência que não fazia a mais pequena ideia do que estava por baixo do capot daquele Marina.[/SIZE]

[SIZE=10pt]Quando a Ford viu o andamento do suposto Marina 1.3, desistiu da competição na classe, e concentrou-se no RS, desta forma, e de novo com o motor 1.3, o Morris Marina Coupé de Rali, ganhou na classe 1.3 o RAC Rally de 1971.[/SIZE]
Ora toma hahahahahahahahaha
 

Jose Manuel S Lopes

ESCORT79
Delegado Regional
Portalista
João Luís Soares disse:
Agradeço o convite.

Se puder eu vou de Fiat antigo e trocamos experiências. Levo um saco de papel para por na cabeça e não ser reconhecido... laugh.png
Apesar de ser assumidamente tendencioso para os carros italianos, gosto de diversificar conhecimentos e experiências.

Mas fica desde já o aviso: Não troco nenhum deles por nenhum Fiat! cool.png
Aparece no 4º domingo e verás que vais querer um! laugh.png laugh.png laugh.png
 

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Jorge Viegas

Veterano
Rafael S Marques disse:
Já estás a pedir muito! Encontrar um Marina é quase impossível, então esse é quase um milagre laugh.png laugh.png
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Há poucos anos atrás "descobriram" um aqui perto rolleyes.gif
 

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António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
[SIZE=12pt]De notar que estes Morris Marina entre 1971 e 1975 entraram em 17 ralis em Inglaterra e um pouco por toda a Europa, tendo tido sucesso em 12 desses eventos quase sempre com pódios na classe 1.3.[/SIZE]

[SIZE=12pt]Só em 1976 é que a BL trocou de carro de rali com o Dolomite Sprint.[/SIZE]

[SIZE=12pt]Em 1974 a construtora de camiões inglesa Foden, [/SIZE] Ver anexo 334996 encomendou um Morris Marina com motor Rover V8 para competir no Rally Londres-Sahara-Munique. Este peculiar modelo fez furor enquanto durou, tendo o veio de transmissão sido o responsável pelo abandono deste protótipo. O veio de transmissão era a única peça utilizada neste Marina que tinha sido comprada fora do universo BL.
 

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António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
No início dos anos 70, um dos directores da BLMC (George Turnbull) reformou-se, e pegou em dois Morris Marina, um Saloon de 4 portas e um Coupé, e levou-os para a Coreia do Sul para os mostrar à Hyundai que se queria iniciar no fabrico de modelos próprios. A primeira geração de Hyundai Pony é muito baseada no Morris Marina, tendo tido além dos modelos do Marina, um 5 portas muito na moda na altura Ver anexo 335033 (João Luís, não é uma foto de um Marina, o acordo mantém-se).
Numa retrospectiva e para acabar com esta história, o Morris Marina não foi só um recebedor de peças de outros, os fechos das portas foram para o Allegro, Range Rover, TR7, e para o Discovery até 98! Isto dentro da BL, porque também foram utilizados no Reliant Scimitar, e em vários Lótus, inclusivamente no Esprit.
Numa de meter nojo, eu acho que os fechos das portas do FIAT 132, são os do Marina, comprados à BL. As instruções de montagem vinham em inglês e os operários da FIAT montaram-nos ao contrário.
A vareta dos piscas, foi utilizada no Triumph Stag e no …. (piéce de resistence) LAMBORGHINI DIABLO!!!!
Se isto não é de um modelo desportivo então não estou a ver o que possa ser…
 

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António Barbosa disse:
No início dos anos 70, um dos directores da BLMC (George Turnbull) reformou-se, e pegou em dois Morris Marina, um Saloon de 4 portas e um Coupé, e levou-os para a Coreia do Sul para os mostrar à Hyundai que se queria iniciar no fabrico de modelos próprios. A primeira geração de Hyundai Pony é muito baseada no Morris Marina, tendo tido além dos modelos do Marina, um 5 portas muito na moda na altura attachicon.gif Hyundai_Pony_1984.jpg(João Luís, não é uma foto de um Marina, o acordo mantém-se).
Numa retrospectiva e para acabar com esta história, o Morris Marina não foi só um recebedor de peças de outros, os fechos das portas foram para o Allegro, Range Rover, TR7, e para o Discovery até 98! Isto dentro da BL, porque também foram utilizados no Reliant Scimitar, e em vários Lótus, inclusivamente no Esprit.
Numa de meter nojo, eu acho que os fechos das portas do FIAT 132, são os do Marina, comprados à BL. As instruções de montagem vinham em inglês e os operários da FIAT montaram-nos ao contrário.
A vareta dos piscas, foi utilizada no Triumph Stag e no …. (piéce de resistence) LAMBORGHINI DIABLO!!!!
Se isto não é de um modelo desportivo então não estou a ver o que possa ser…
Mainada!!!!!!!!!!!! Eu não diria melhor :)
 

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António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
Numa perspectiva pós-tópico (novidade no Portal?) gostava de agradecer a todos os que mantiveram acesa a conversa, e vou precisar da vossa ajuda para devolver todos os pianos que inexplicavelmente começaram a rondar a casa ohmy.png .

Paralelamente e para responder com mais tempo a alguns dos portalistas participantes neste e noutros tópicos onde venho a defender a tal malfadada industria automóvel inglesa, venho comentar mais como sub-tópicos à história do Morris Marina alguns factos das histórias de outros modelos contemporâneos e nem por isso mais amados.

1 - Referi algures no Portal que o Austin Allegro foi redesenhado à ultima da hora por exigências do pessoal de marketing da BLMC para que no capot coubesse o motor 1750cc do Austin Maxi. Borrada das boas, o carro não melhorou de aspecto e o motor 1750cc não vendeu no Allegro.
Ver anexo 335586 Ver anexo 335588
Este era o aspecto do Allegro ANTES do motor 1750cc.

Este era o ridículo volante Quartic desenvolvido para o Allegro, acabou quando o MkII foi lançado.
Ver anexo 335587
 

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Pois eu gosto muito do meu Allegro.
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É muito fixe andar nele.
 
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António Barbosa

António Barbosa

Red Line
Portalista
José Carlos, esse Allegro 1500 tem caixa de 5? A mecânica é exactamente a mesma do Austin Maxi 1500 de 1970? (Motor O-series)
 
José Carlos Magalhães disse:
Pois eu gosto muito do meu Allegro.
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É muito fixe andar nele.
E na melhor cor para ele!

Já é uma verdadeira raridade!

Sem dúvida que quem tem BLC bem conservados são verdadeiros gentlemen.

Este fim de semana vi um raro sunbeam, parecido com o Marina a dar um show de condução à chuva em Braga no circuito...
 

Camacho Cêrcas

Pre-War
Autor
O meu Pai, nos anos 80, teve um Allegro de cor castanha + ferrugem que foi, sem margem para qualquer dúvida, o pior carro que por cá passou. No entanto, reconheço que era completamente negligenciado a vários níveis.
Quando passava num buraco, o rádio ligava, quando passava em outro buraco, o radio desligava... Ficámos apeados vezes sem conta...
Depois do Allegro, comprou um GSA Pallas...
 
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