miguelcristovao
Pre-War
Olá amigos,
Eu e motas não combinamos, mas esta é diferente.
À uns dias atrás, sofri a perda de um grande Homem na minha vida, o meu avô Zuzarte.
Foi com o avô Zuzarte a a avó Alice, que fui criado, enquanto os meus pais trabalhavam, durante o dia, até aos 5 anos, altura em que nasceu o meu irmão e eu fui para a escola primária.
E durante estes primeiros anos da nossa vida, à coisas que nos marcam, memórias antigas que ficam, cheiros, etc etc.
Uma das memórias mais antigas que tenho, que se prolongou até à poucos anos atrás, foi o trabalhar da mota do meu avô, que normalmente eu via chegar da varanda da casa dele.
Quando ele se aproximava de casa, lembro-me de estar à varanda, e saber que era o avô, simplesmente porque distinguia o som da mota dele de todas as outras. E cresci sempre a vê-lo na mesma mota, sempre com as mesmas rotinas, desde o remendar das câmaras de ar no passadiço, até ao tirar da vela e raspá-la com o canivete, etc etc...
Pois bem, em 2009 o avô vendeu a mota, porque passou a usar mais a bicicleta (pasteleira), a um sucateiro que lá passou na terra. Só depois soubemos disso, mas na altura nem liguei...
Uns meses depois, um senhor comprou a mota ao sucateiro, e como não tinha documentos, veio ter com o avô para assinar a declaração de venda, e assim foi.
Infelizmente, depois desta grande perda, passados poucos dias, pedi à minha mãe para entrar em contacto com o senhor que tinha comprado a mota, porque eu queria-a de volta.
O senhor foi um verdadeiro espetáculo, cedeu-me a mota sem hesitar, de realçar que é um grande colecionador de motas e tem algumas bem raras, e pronto... chega de palavras.
Terça feira, dia 11 de Junho, eis que a Confersil chega novamente a casa, depois de 4 anos fora.
Eu e motas não combinamos, mas esta é diferente.
À uns dias atrás, sofri a perda de um grande Homem na minha vida, o meu avô Zuzarte.
Foi com o avô Zuzarte a a avó Alice, que fui criado, enquanto os meus pais trabalhavam, durante o dia, até aos 5 anos, altura em que nasceu o meu irmão e eu fui para a escola primária.
E durante estes primeiros anos da nossa vida, à coisas que nos marcam, memórias antigas que ficam, cheiros, etc etc.
Uma das memórias mais antigas que tenho, que se prolongou até à poucos anos atrás, foi o trabalhar da mota do meu avô, que normalmente eu via chegar da varanda da casa dele.
Quando ele se aproximava de casa, lembro-me de estar à varanda, e saber que era o avô, simplesmente porque distinguia o som da mota dele de todas as outras. E cresci sempre a vê-lo na mesma mota, sempre com as mesmas rotinas, desde o remendar das câmaras de ar no passadiço, até ao tirar da vela e raspá-la com o canivete, etc etc...
Pois bem, em 2009 o avô vendeu a mota, porque passou a usar mais a bicicleta (pasteleira), a um sucateiro que lá passou na terra. Só depois soubemos disso, mas na altura nem liguei...
Uns meses depois, um senhor comprou a mota ao sucateiro, e como não tinha documentos, veio ter com o avô para assinar a declaração de venda, e assim foi.
Infelizmente, depois desta grande perda, passados poucos dias, pedi à minha mãe para entrar em contacto com o senhor que tinha comprado a mota, porque eu queria-a de volta.
O senhor foi um verdadeiro espetáculo, cedeu-me a mota sem hesitar, de realçar que é um grande colecionador de motas e tem algumas bem raras, e pronto... chega de palavras.
Terça feira, dia 11 de Junho, eis que a Confersil chega novamente a casa, depois de 4 anos fora.