Amortecedores...
Vê os Bilstein B4 na AutoParts Logistic, o preço costuma ser bom, talvez compense
Vê os Bilstein B4 na AutoParts Logistic, o preço costuma ser bom, talvez compense
Alfa Romeo 33 1.5 IE (1993)
OP
OP
Eduardo Tomas
Veterano
Amortecedores...
Vê os Bilstein B4 na AutoParts Logistic, o preço costuma ser bom, talvez compense
Obrigado pela sugestão.
Os B4 não têm. Têm Monroe, para o mesmo preço, e uns Sachs a 83 euros, mas só para o lado esquerdo visto que foram descontinuados.
Dei-me ao trabalho de ir ao catálogo online da ZF e há dois part number para estes amortecedores Sachs, consoante o lado.
Há uns Sachs que vieram substituir esses descontinuados, mas o preço de ambos (esq e dir.) vai para os 230 euros, fora a montagem.
Não sei se dá para aceder:
AutoParts Logistic | Loja Online de Peças Auto,
pintodealmeida
GT Abarth
Vê que preço o Jorge te faz para os Sachs novos por exemplo.
Quanto aos gases: tira a água dentro desse escape!
Acelera um pouco "aos golpes" durante uns minutos.
Quanto aos gases: tira a água dentro desse escape!
Acelera um pouco "aos golpes" durante uns minutos.
tiago salsa
Citroen Maniac
Muitos parabéns pelo 33, mas que belo Alfa! Andei a rondar à uns meses os que andavam a venda na net mas não me chamaram muito a atenção, acabei por comprar um Lancia Delta. Depois de correr estas páginas todas acabo por apreciar o carro de outra forma. Gosto de toda a combinação, cor, interiores e jantes. Vou seguir atentamente todo o excelente progresso. Parabéns!
OP
OP
Eduardo Tomas
Veterano
Obrigado, Tiago!
Tem piada porque cheguei a procurar Lancias (e estive quase a ir ver um Prisma 1.6, que foi vendido entretanto). Gosto muito do Delta GT i.e.
Entretanto, como gosto de despachar as coisas o mais rápido possível, esta sexta-feira já vou ao Porto tratar-lhe dos amortecedores. Vou mesmo recondicionar estes e é o sítio mais perto e com melhor preço.
Paulo, nem de propósito - olha a quantidade de água que sai. Acho que isto até foi no dia antes da IPO:
O som é tão giro.
Última edição:
OP
OP
Eduardo Tomas
Veterano
Ontem de manhã lá saí cedinho para ir tratar dos amortecedores do bólide, no Jorge Amortecedores:
A sair do pórtico da AE, decidi espremer os 97 cv (se é que ainda lá estão todos):
Não era suposto ter cortado, portanto confirma-se o que eu já pensava - este conta-rpm não é totalmente fiável. Era suposto o corte de injecção ser feito às 6500 rpm e eu não passei das 6000.
Acabei por passar a Mégane. Lentamente, porque havia uma curva e o carro ainda estava com os amortecedores KO. Depois de concluir a ultrapassagem e estabilizar nos 120 km/h, a criatura passa-me e faz uma razia espectacular que até assustou a minha namorada. Não sei se era sono, pressa para o trabalho, estupidez/azia ou alguma combinação destes.
Adiante. Deixei lá o carro e devo dizer desde já - de quem me atendeu, creio que o filho do Jorge, não tenho nada a dizer, excepto ter-me falado em 150 euros + IVA em vez dos 125 euros + IVA que me referiram no primeiro contacto (em Fevereiro!). Expliquei-lhe isso e o assunto ficou resolvido a meu favor.
Como estava acompanhado e ia demorar, fomos fazer de turistas e tratar de uns assuntos. Ao meio dia passei por lá e recebi más notícias: os rolamentos e foles também tinham de ser substituídos e ainda não sabiam se ficava pronto no dia. Disse que percebia que era complicado para eles, mas que eu tinha pedido um orçamento antecipadamente (em Fevereiro, como referi), perguntei mais do que uma vez se ficaria mesmo pronto no dia e nunca deram ênfase ao facto de ser muito possível ser necessário trocar outras peças (ficava-lhes bem reforçar isso antes de a intervenção ser feita, até porque os clientes já vão preparados - mentalmente, não me refiro tanto ao dinheiro).
Nas próximas horas, lá vou digerindo a situação. Às 15h, passo novamente por lá. Para além das peças anteriores, os amortecedores também iam precisar de dois cilindros novos, visto que a baba que permitiu verter óleo também levou à entrou de água e havia uma película de ferrugem que impediria o "pistão" de funcionar devidamente. Não iria ficar muito mais caro por isso e o carro estaria pronto ainda no dia. Assim foi.
______
Já tinha ficado com má impressão de dois funcionários que lá estavam, com cara de quem lhes deve e ninguém lhes paga. Até apanhei um deles a olhar/mexer no carro e a rir-se, quando me vinha embora da oficina, de manhã. Mas o mais engraçado surgiu no final da montagem.
Chego ao pé do carro e está um deles a bater o capot do 33 com força a ver se fecha (é problema típico destes carros não fechar à 1ª). Ao fim de duas ou três tentativas, também com alguma pressa e exasperado pela falta de cuidado, digo que não faz mal, vou assim. Dizem-me que vai abrir. Explico que o capot é ao contrário (abre junto ao pára-brisas) e que dificilmente isso ia acontecer.
Reconheço que não foi a minha frase mais eloquente e se calhar podia ter acrescentado que desde Novembro que o carro já deve ter andado uma ou outra vez assim (nem sempre confirmei se estava mesmo fechado) e nunca houve problema. No entanto, nada que justifique ouvir um "eu sei que abre ao contrário, não sou cego", dito em bronquês.
A mesma pessoa ainda conseguiu limpar a marca das suas mãos no capot com um pano seco. Riscou um bocadito o verniz do capot, capot esse que eu tinha polido há uma semana, aquando do enceramento. Não é grave, num instante resolvo, o meu único problema é o desmazelo/atitude.
Não respondi na hora; limitei-me a cortar a conversa e vir-me embora. Só entretanto é que percebi bem o que tinha acontecido ali. Não vou fazer queixinhas ao Jorge nem vou activamente fazer propaganda contra a casa, mas acho que deviam ter mais cuidado com as pessoas que contratam. Não sei se são amigos ou enteados nem tão pouco me interessa. Posto isto...
_____
O trabalho parece ter ficado bem feito. Hoje fiz Lamego-Viseu, ou seja, um percurso que conheço bem, e o carro oferece significativamente mais confiança ao condutor. Dá para curvar mais rápido, o adornar da carroçaria parece inclusive um pouco diminuído e a direcção parece mais precisa. Está mais composto.
No que toca ao conforto, em buracos menores e tampas de esgoto desniveladas nota-se muita diferença. Já não me benzo quando vejo uma e não tenho hipótese de me desviar. Em trechos de empedrado, por outro lado, está durinho e se estivesse só um bocadinho pior ia reclamar.
Há algumas ressalvas - os pneus da frente não são particularmente recentes nem de grande qualidade, a pressão anda a 2.5, o 33 nunca foi um carro muito confortável e, ao fim destes kms com os amortecedores rebentados (já antes de mim), há fixações que têm de ser revistas. O porta-luvas, mal crónico destes modelos, está cómico. Como é evidente, os barulhinhos alteram totalmente a percepção de conforto.
Resumidamente: pelo preço, não teria conseguido melhor, por isso voltava a optar pelo recondionamento, embora talvez noutra casa.
Por falar em casa, ontem a regressar à minha acabei por fazer Porto-Gondomar-Entre os rios-Castelo de Paiva-Cinfães-Castro Daire. A estrada quem vai para Entre-os-rios é muito porreira e de Cinfães para Castro Daire também. O piso é, em geral, porreiro, dá para andar rapidinho e o rio (no primeiro caso) e serra (no segundo) ajudam. Fica um videozito:
Não liguem ao barulho quando acelero em 3ª, ou é o punho da caixa ou o fole.
E pronto. Amanhã vai levar-me pela primeira vez ao Caramulo. Espero eu.
A sair do pórtico da AE, decidi espremer os 97 cv (se é que ainda lá estão todos):
Não era suposto ter cortado, portanto confirma-se o que eu já pensava - este conta-rpm não é totalmente fiável. Era suposto o corte de injecção ser feito às 6500 rpm e eu não passei das 6000.
Acabei por passar a Mégane. Lentamente, porque havia uma curva e o carro ainda estava com os amortecedores KO. Depois de concluir a ultrapassagem e estabilizar nos 120 km/h, a criatura passa-me e faz uma razia espectacular que até assustou a minha namorada. Não sei se era sono, pressa para o trabalho, estupidez/azia ou alguma combinação destes.
Adiante. Deixei lá o carro e devo dizer desde já - de quem me atendeu, creio que o filho do Jorge, não tenho nada a dizer, excepto ter-me falado em 150 euros + IVA em vez dos 125 euros + IVA que me referiram no primeiro contacto (em Fevereiro!). Expliquei-lhe isso e o assunto ficou resolvido a meu favor.
Como estava acompanhado e ia demorar, fomos fazer de turistas e tratar de uns assuntos. Ao meio dia passei por lá e recebi más notícias: os rolamentos e foles também tinham de ser substituídos e ainda não sabiam se ficava pronto no dia. Disse que percebia que era complicado para eles, mas que eu tinha pedido um orçamento antecipadamente (em Fevereiro, como referi), perguntei mais do que uma vez se ficaria mesmo pronto no dia e nunca deram ênfase ao facto de ser muito possível ser necessário trocar outras peças (ficava-lhes bem reforçar isso antes de a intervenção ser feita, até porque os clientes já vão preparados - mentalmente, não me refiro tanto ao dinheiro).
Nas próximas horas, lá vou digerindo a situação. Às 15h, passo novamente por lá. Para além das peças anteriores, os amortecedores também iam precisar de dois cilindros novos, visto que a baba que permitiu verter óleo também levou à entrou de água e havia uma película de ferrugem que impediria o "pistão" de funcionar devidamente. Não iria ficar muito mais caro por isso e o carro estaria pronto ainda no dia. Assim foi.
______
Já tinha ficado com má impressão de dois funcionários que lá estavam, com cara de quem lhes deve e ninguém lhes paga. Até apanhei um deles a olhar/mexer no carro e a rir-se, quando me vinha embora da oficina, de manhã. Mas o mais engraçado surgiu no final da montagem.
Chego ao pé do carro e está um deles a bater o capot do 33 com força a ver se fecha (é problema típico destes carros não fechar à 1ª). Ao fim de duas ou três tentativas, também com alguma pressa e exasperado pela falta de cuidado, digo que não faz mal, vou assim. Dizem-me que vai abrir. Explico que o capot é ao contrário (abre junto ao pára-brisas) e que dificilmente isso ia acontecer.
Reconheço que não foi a minha frase mais eloquente e se calhar podia ter acrescentado que desde Novembro que o carro já deve ter andado uma ou outra vez assim (nem sempre confirmei se estava mesmo fechado) e nunca houve problema. No entanto, nada que justifique ouvir um "eu sei que abre ao contrário, não sou cego", dito em bronquês.
A mesma pessoa ainda conseguiu limpar a marca das suas mãos no capot com um pano seco. Riscou um bocadito o verniz do capot, capot esse que eu tinha polido há uma semana, aquando do enceramento. Não é grave, num instante resolvo, o meu único problema é o desmazelo/atitude.
Não respondi na hora; limitei-me a cortar a conversa e vir-me embora. Só entretanto é que percebi bem o que tinha acontecido ali. Não vou fazer queixinhas ao Jorge nem vou activamente fazer propaganda contra a casa, mas acho que deviam ter mais cuidado com as pessoas que contratam. Não sei se são amigos ou enteados nem tão pouco me interessa. Posto isto...
_____
O trabalho parece ter ficado bem feito. Hoje fiz Lamego-Viseu, ou seja, um percurso que conheço bem, e o carro oferece significativamente mais confiança ao condutor. Dá para curvar mais rápido, o adornar da carroçaria parece inclusive um pouco diminuído e a direcção parece mais precisa. Está mais composto.
No que toca ao conforto, em buracos menores e tampas de esgoto desniveladas nota-se muita diferença. Já não me benzo quando vejo uma e não tenho hipótese de me desviar. Em trechos de empedrado, por outro lado, está durinho e se estivesse só um bocadinho pior ia reclamar.
Há algumas ressalvas - os pneus da frente não são particularmente recentes nem de grande qualidade, a pressão anda a 2.5, o 33 nunca foi um carro muito confortável e, ao fim destes kms com os amortecedores rebentados (já antes de mim), há fixações que têm de ser revistas. O porta-luvas, mal crónico destes modelos, está cómico. Como é evidente, os barulhinhos alteram totalmente a percepção de conforto.
Resumidamente: pelo preço, não teria conseguido melhor, por isso voltava a optar pelo recondionamento, embora talvez noutra casa.
Por falar em casa, ontem a regressar à minha acabei por fazer Porto-Gondomar-Entre os rios-Castelo de Paiva-Cinfães-Castro Daire. A estrada quem vai para Entre-os-rios é muito porreira e de Cinfães para Castro Daire também. O piso é, em geral, porreiro, dá para andar rapidinho e o rio (no primeiro caso) e serra (no segundo) ajudam. Fica um videozito:
Não liguem ao barulho quando acelero em 3ª, ou é o punho da caixa ou o fole.
E pronto. Amanhã vai levar-me pela primeira vez ao Caramulo. Espero eu.
Anexos
-
IMG_20170602_080049_zpsmd5410w0.jpg -
IMG_20170602_082853_zps2wmfa4z4.jpg -
IMG_20170602_082848_zpslbz6afj3.jpg -
IMG_20170602_120027_zpsffbidv7a.jpg -
IMG_20170603_123218_zpsm360j0y9.jpg -
IMG_20170602_080049_zpsmd5410w0.jpg -
IMG_20170602_082853_zps2wmfa4z4.jpg -
IMG_20170602_120027_zpsffbidv7a.jpg -
IMG_20170602_082848_zpslbz6afj3.jpg -
IMG_20170603_123218_zpsm360j0y9.jpg -
IMG_20170602_080049_zpsmd5410w0.jpg -
IMG_20170602_082853_zps2wmfa4z4.jpg -
IMG_20170602_082848_zpslbz6afj3.jpg -
IMG_20170602_120027_zpsffbidv7a.jpg -
IMG_20170603_123218_zpsm360j0y9.jpg
Última edição:
Américo Matias
YoungTimer
Boa Noite
Gostei imenso do tópico do alfa 33 1.5 ie pois também possuo um desses exemplares. Gosto imenso da cor bordeaux metalizado mas sou apaixonado pelo vermelho alfa....apesar do meu ser o verde metalizado.
Acerca do carro acho a mecânica uma alegre surpresa pois a viatura é muito fiável...acerca dos consumos 6,5 é o correto mesmo. Também não esperava menos.
Votos de muitas felicidades com o seu carro ...o meu esta na oficina substituindo calces traseiros e a pintar as saias e o airelon traseiro. Se eventualmente necessitar de peças tenho um amigo que tem tudo para os nossos carritos.
um abraço
Um dia falarei mais do motor que é um dos projetos mais interessantes da Alfa.
Gostei imenso do tópico do alfa 33 1.5 ie pois também possuo um desses exemplares. Gosto imenso da cor bordeaux metalizado mas sou apaixonado pelo vermelho alfa....apesar do meu ser o verde metalizado.
Acerca do carro acho a mecânica uma alegre surpresa pois a viatura é muito fiável...acerca dos consumos 6,5 é o correto mesmo. Também não esperava menos.
Votos de muitas felicidades com o seu carro ...o meu esta na oficina substituindo calces traseiros e a pintar as saias e o airelon traseiro. Se eventualmente necessitar de peças tenho um amigo que tem tudo para os nossos carritos.
um abraço
Um dia falarei mais do motor que é um dos projetos mais interessantes da Alfa.
OP
OP
Eduardo Tomas
Veterano
Obrigado, Américo! Estive para comprar um verde, em Braga, mas não tinha estes estofos e creio que não tinha AC.
Apesar de já ter gasto várias centenas de euros a tentar pôr a manutenção em dia, também não me posso queixar da fiabilidade. Não me tem deixado ficar mal. Ainda não cheguei foi aos 6,5 l/100 kms, no entanto.
Se me puder deixar o contacto desse amigo, agradeço. Nunca se sabe o dia de amanhã! Abraço
___
Entretanto:
Para passar nos gases (limitei-me a fazer italian tune up e ir para lá com o catalisador bem quente) foi um autêntico martírio e, se nada mudar, para o ano vai ser mais do mesmo. O CO esteve a maior parte do tempo nos 0.6, quando o limite é 0.3.
Já os valores de HC, O2 e lambda estavam bons.
E pronto, até para o ano.
Anexos
No meu Imola (1.4cc), 6.5L/100km é simplesmente utópico. Claro que com quase 180.000 no lombo dificilmente estará a ser tão eficiente quanto originalmente mas quando faço 8L já fico bastante contente e não, não ando sempre a conduzir como se o tivesse roubado
OP
OP
Eduardo Tomas
Veterano
No meu Imola (1.4cc), 6.5L/100km é simplesmente utópico. Claro que com quase 180.000 no lombo dificilmente estará a ser tão eficiente quanto originalmente mas quando faço 8L já fico bastante contente e não, não ando sempre a conduzir como se o tivesse roubado
Também depende dos percursos e do estilo de condução de cada um (que é mais do que andar depressa ou devagar).
O meu nunca baixou dos 7 e em circunstâncias onde deveria fazer os 6,5 l/100 kms, mas lá está, com quase 200 000 kms, ainda com os cabos de vela originais (!), só para começar...
O meu antigo 1.3 VL nunca baixou dos 8, nem a andar a pastar. E não era uma questão de afinação, o carro tinha o material de ignição todo novo e os carburadores devidamente limpos e afinados. Era mesmo o motor que tinha os segmentos já menos bons, creio eu. Mas nesse caso também a performance estava nitidamente pior.
PS- Em cidade, mesmo estando a 100%, é menino para fazer 10 l/100 kms em AE a 130-140 km/h é difícil que faça menos de 8 l/100 kms. Os 6,5 l/100 kms têm de ser com velocidades a rondar os 80 em 5ª, com poucas variações e pouca pressão no acelerador.
Gosto de fazer uns kms a abrir, mas confesso que também me divirto (de maneira diferente) a tentar conduzir de forma económica. Acho que o meu record foram 4.8 l/100 kms num Modus 1.2 da europcar, de Coimbra a Lamego (IP3 e N2). Também já fiz 6.4 l/100 kms ao longo de 800 kms num Rover 400, com AC ligado metade do tempo, 3 passageiros, os semáforos de Vila Franca de Xira e o trânsito junto à Portela (aeroporto).
Última edição:
@HugoSilva no teu caso andar pouco também não ajuda!No meu Imola (1.4cc), 6.5L/100km é simplesmente utópico. Claro que com quase 180.000 no lombo dificilmente estará a ser tão eficiente quanto originalmente mas quando faço 8L já fico bastante contente e não, não ando sempre a conduzir como se o tivesse roubado
A quilometragem pode ser avançada mas, se a máquina estiver "bem oleada" não tem porque falhar.
O meu carro do dia-a-dia, um Xsara Break 1.6i 16V de 110cv a gasolina e cerca de 1200kg de peso, faz média global de 6,6L aos 100km. 50% é de cidade mas com muito pouco pára-arranca, é mais do estilo andamento condicionado. E já conta com 197.000 kms...
Compreendo @Rafael Isento mas estes motores boxer nunca foram conhecidos por serem poupados e já dos TS dizem a mesma coisa!
O motor do meu precisava de levar uma volta, e quiçá a injeção também, substituir umas sondas e tal, aquilo deve estar tudo escafiado mas há outras prioriades, e a próxima operação depois de passar na IPO será mesmo a distribuição, essa é outra aventura, arranjar quem saiba mexer naquilo para não me levar um balúrdio de mão-de-obra e fazer as coisas às 3 pancadas... ao que parece há um expert na Caparica, não me recordo se Costa se Charneca hehe mas ainda não consigo arranjar o contacto...
O motor do meu precisava de levar uma volta, e quiçá a injeção também, substituir umas sondas e tal, aquilo deve estar tudo escafiado mas há outras prioriades, e a próxima operação depois de passar na IPO será mesmo a distribuição, essa é outra aventura, arranjar quem saiba mexer naquilo para não me levar um balúrdio de mão-de-obra e fazer as coisas às 3 pancadas... ao que parece há um expert na Caparica, não me recordo se Costa se Charneca hehe mas ainda não consigo arranjar o contacto...
Também adoro fazer esse exercício.
O meu melhor consumo foi Alcobaça - algures Algarve - Alcobaça num Golf Cabrio, 3,3l/100km. Ou ir a Santiago de Compostela de Nissan Cascais e voltar com média de 4,3.
Da terra conheço a história, ao que parece era onde a mãe do D. Afonso Henriques lhe chegava a roupa ao pêlo, ao que ele sempre retorquia: "Minha mãe, porque me Cascais?"
Do carro não conheço a história...
OP
OP
Eduardo Tomas
Veterano
Não será bem assim. Em termos de consumo misto e citadino (mais aqui), não serão os mais económicos.
No entanto, o 1.3 de duplo carburador (!) conseguia fazer, em novo, os 6,5 l/100 kms a 90 km/h. Não estou a falar de valores da marca, estou mesmo a falar de testes. O IE, com um sistema de alimentação muito mais eficiente e menos propício a grandes flutuações de performance e consumo, faz o mesmo ou melhor.
Pronto, é a tal "volta" que vai eventualmente fazer a diferença. No meu caso sei que sim, o facto de os valores de CO estarem um pouco altos demais diz-me precisamente que a mistura está um pouco rica demais e que está a ser metida gasolina desnecessariamente.
Não sei que manutenção fizeste no teu, mas no meu há várias coisas que deveriam ser mudadas/revistas, idealmente. Por exemplo, injectores com 200 000 kms, sabe-se lá com que gasolina, com que mudanças de filtro de gasolina, etc, é algo que tem de causar algum tipo de diferença.
Em relação à distribuição, não é um bicho papão. Sim, há mais uma árvore de cames na equação, mas as marcas estão lá, nem é preciso andar a marcar com tinta. Depois de feitas, o trabalho é ainda mais fácil do que em carros cujos tensores têm de ser ajustados, porque nestes a tensão é dada pela mola onde assentam.
PS- Na troca da distribuição do outro 33 levaram-me, de MO, 120 euros. OK, não foi em Lisboa, foi numa oficina "normal" na terrinha. Ficou tudo OK.
Última edição:
OP
OP
Eduardo Tomas
Veterano
Também adoro fazer esse exercício.
Nunca me calhou um carro a gasóleo para um desafio destes, até era mais adequado.
Por acaso espetei uns 1000 kms noutro carro de uma rent-a-car, um Polo 1.2 TDI, mas o motor tem uns regimes baixos sofríveis. Ou seja, em velocidade moderada e constante é razoavelmente económico, mas em estrada e cidade não é nada de especial. Ainda por cima a 5ª é muito longa.
Acabei com média de 4.8 l/100 kms, que está longe de ser referencial para um 1.2 movido pelo combustível do demónio.
Esse consumo no Golf foi muito bom!
OP
OP
Eduardo Tomas
Veterano
Curioso com a conversa dos consumos e visto que num curto espaço de tempo iria fazer viagens a Coimbra, Porto e Vila Real, decidi fazer um depósito completo no 33.
O objectivo era conduzir com alguns cuidados para tentar chegar aos 6,5 l/100 kms de que se falava. Estes cuidados consistiram no seguinte:
- Deixar o motor subir de rpm lentamente, com pouca carga no acelerador;
- Trocar de mudança lá para as 2000 rpm a direito (um pouco mais a subir);
- Não passar dos 100 km/h em 5ª;
- Aproveitar ponto morto quando possível;
- Evitar imobilizar completamente o carro sempre que possível e perder o mínimo de velocidade possível em curvas e rotundas;
Não cheguei a fazer coisas mais extremas como desligar o motor. Também não fiz praticamente pulse & glide (que dizem ser mais eficiente em motores termodinâmicos) nem aumentei a pressão dos pneus, por exemplo.
Outras coisas que não terão ajudado foram o facto de o carro ter andado sempre com pelo menos dois ocupantes (por vezes 4) e ter feito, no total, uns 30 kms de trânsito, motivando paragens e a necessidade de puxar uma ou outra vez pelo motor para despachar uma ultrapassagem ou conseguir meter-me numa faixa qualquer. Para além disso, a ventoinha deste carro, desde que a válvula foi trocada, trabalha durante tempos infinitos e eu não desligo o carro até ela se calar.
Os primeiros kms foram feitos no trajecto Lamego-Coimbra. Depois de despachados os assuntos a tratar, procedeu-se à degustação na pastelaria Vénus:
Já em Viseu, o panorama era o seguinte:
272 kms com menos de 1/4 de depósito - so far, so good. No entanto, o dia seguinte seria mais desafiante, visto que metade do percurso Lamego-Porto é feito pela nacional (entre Lamego e Amarante), é bastante acidentado e há o peso adicional já referido.
As descidas foram devidamente aproveitadas e as subidas feitas de forma a não ir demasiado devagar mas também não hipotecar os consumos. Conseguiu-se graças ao binário razoável deste 1.5 Boxer de 8v.
Para verem que tive mesmo de apanhar trânsito, da parte da tarde até fui apanhar a real seca ao Norteshopping:
No 33, o cenário era este:
"Meio depósito com 471 kms? Brincalhão. Daqui para a frente vai baixar a sério."
E foi o que começou a acontecer. Chegado a Lamego, o depósito cá para baixo. Mais uma viagem de ida e volta a Vila real (quase 80 kms) e mais outra viagem (de ida) e o resultado é este:
Como estes ponteiros são doidos e já tinha passado os 700 kms, não insisti. Enchi novamente - na bomba mais perto, com SC95 a 1.39 l/100 kms e entraram estes litros:
Foram, portanto, 709.2 kms (do sítio da foto anterior até à bomba) com 44.92L. Dá 6.3 l/100 kms, portanto posso dizer - missão cumprida!
Estamos a falar de um depósito completo, num carro com quase 200 000 kms e 24 anos, que não andou só pela nacional e que foi usado em horários normais e com passageiros. É um bom indício do motor e periféricos, embora eu saiba que há algo que não está a 100% (e tem a ver com a alimentação...).
Fica uma foto com o C3 que a namorada vai conduzindo, outra sozinho na imensidão de um parque subterrâneo e outra do interior depois de aspirar (na qual não dá para ver que foi...pois, aspirado:
PS - Entretanto ando atrás de um rádio com iluminação verde/ entrada para caixa de CDs e mandei vir uns adaptadores para as entradas de enchimento do compressor do AC (é um Sanden SD-508 compatível com R134a, mas as entradas são as típicas para R12), mas falamos disso depois.
O objectivo era conduzir com alguns cuidados para tentar chegar aos 6,5 l/100 kms de que se falava. Estes cuidados consistiram no seguinte:
- Deixar o motor subir de rpm lentamente, com pouca carga no acelerador;
- Trocar de mudança lá para as 2000 rpm a direito (um pouco mais a subir);
- Não passar dos 100 km/h em 5ª;
- Aproveitar ponto morto quando possível;
- Evitar imobilizar completamente o carro sempre que possível e perder o mínimo de velocidade possível em curvas e rotundas;
Não cheguei a fazer coisas mais extremas como desligar o motor. Também não fiz praticamente pulse & glide (que dizem ser mais eficiente em motores termodinâmicos) nem aumentei a pressão dos pneus, por exemplo.
Outras coisas que não terão ajudado foram o facto de o carro ter andado sempre com pelo menos dois ocupantes (por vezes 4) e ter feito, no total, uns 30 kms de trânsito, motivando paragens e a necessidade de puxar uma ou outra vez pelo motor para despachar uma ultrapassagem ou conseguir meter-me numa faixa qualquer. Para além disso, a ventoinha deste carro, desde que a válvula foi trocada, trabalha durante tempos infinitos e eu não desligo o carro até ela se calar.
Os primeiros kms foram feitos no trajecto Lamego-Coimbra. Depois de despachados os assuntos a tratar, procedeu-se à degustação na pastelaria Vénus:
Já em Viseu, o panorama era o seguinte:
272 kms com menos de 1/4 de depósito - so far, so good. No entanto, o dia seguinte seria mais desafiante, visto que metade do percurso Lamego-Porto é feito pela nacional (entre Lamego e Amarante), é bastante acidentado e há o peso adicional já referido.
As descidas foram devidamente aproveitadas e as subidas feitas de forma a não ir demasiado devagar mas também não hipotecar os consumos. Conseguiu-se graças ao binário razoável deste 1.5 Boxer de 8v.
Para verem que tive mesmo de apanhar trânsito, da parte da tarde até fui apanhar a real seca ao Norteshopping:
No 33, o cenário era este:
"Meio depósito com 471 kms? Brincalhão. Daqui para a frente vai baixar a sério."
E foi o que começou a acontecer. Chegado a Lamego, o depósito cá para baixo. Mais uma viagem de ida e volta a Vila real (quase 80 kms) e mais outra viagem (de ida) e o resultado é este:
Como estes ponteiros são doidos e já tinha passado os 700 kms, não insisti. Enchi novamente - na bomba mais perto, com SC95 a 1.39 l/100 kms e entraram estes litros:
Foram, portanto, 709.2 kms (do sítio da foto anterior até à bomba) com 44.92L. Dá 6.3 l/100 kms, portanto posso dizer - missão cumprida!
Estamos a falar de um depósito completo, num carro com quase 200 000 kms e 24 anos, que não andou só pela nacional e que foi usado em horários normais e com passageiros. É um bom indício do motor e periféricos, embora eu saiba que há algo que não está a 100% (e tem a ver com a alimentação...).
Fica uma foto com o C3 que a namorada vai conduzindo, outra sozinho na imensidão de um parque subterrâneo e outra do interior depois de aspirar (na qual não dá para ver que foi...pois, aspirado:
PS - Entretanto ando atrás de um rádio com iluminação verde/ entrada para caixa de CDs e mandei vir uns adaptadores para as entradas de enchimento do compressor do AC (é um Sanden SD-508 compatível com R134a, mas as entradas são as típicas para R12), mas falamos disso depois.
Gosto de tudo neste carrinho! A cor, os interiores, o tecto de abrir, o ar condicionado, as 5 portas, o ronco, etc
Se eu precisasse de um daily driver este era perfeito!
Se eu precisasse de um daily driver este era perfeito!
Errado, gasta mais, gasta tanto como parado ao ralenti.
A descer em 5ª, por ex, o movimento próprio do carro é suficiente para manter o motor a rodar, em ponto-morto precisa de combustível, caso contrário desliga-se.