100 anos - Juan Manuel Fangio

João Luís Soares

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Faz hoje 100 anos que nasceu um dos maiores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos - Juan Manuel Fangio!

Se olharmos apenas as estatísticas, Fangio foi de longe o piloto que ao longo dos 60 anos de mundias de F1 (1950-2010) mais se destacou dos seus contemporâneos.
- 51 GPs
- 24 vitórias
- 35 presenças no pódio
- 29 pole positions
- 48 largadas na 1ª fila
- 23 voltas mais rápidas
- 5 campeonatos do Mundo de pilotos (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957)
- 2 vice-campeonatos (1950 e 1953)

Fangio correu em quatro equipas: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).

De salientar que não disputou o Mundial de 1952 devido a um acidente, e que no de 1958 apenas fez 3 corridas.
Ou seja, nos mundiais que disputou na totalidade, ficou sempre em 1º ou em 2º.

Podia continuar a escrever, mas não vos massacro mais e acabo com "apenas" mais um "pormenor":
o Fangio disputou 51 GPs, tendo terminado 41 deles. Desses 41, ficou em 1º em 24, ficou em 2º em 10, em 3º em 1, em 4º em 5 e uma vez ficou em 9º depois de perder 14 minutos por um erro da equipa nas boxes.

Para mim (e olhando para os números) é de longe o melhor piloto da F1 de todos os tempos.
 

Conta apagada 31475

Antes Francisco Lemos Ferreira
Juan Manuel Fangio (Balcarce, 24 de junho de 1911 — Buenos Aires, 17 de julho de 1995) foi um automobilista argentino. É considerado por muitos o melhor piloto da história da Fórmula 1, não apenas por seu excepcional talento, mas também pelo altíssimo nível de seus adversários.
Juan Manuel Fangio correu 51 grandes prémios, obteve 24 vitórias, 29 pole positions, 23 records de volta, cinco títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957) dos quais 4 foram consecutivos, e dois vice-campeonatos (1950 e 1953) em oito temporadas que disputou. Fangio correu em quatro escuderias: Alfa Romeo (1950-1951), Maserati (1953-1954), Mercedes (1954-1955), Ferrari (1956) e Maserati (1957-1958).
E o único piloto da história da Formula 1 que foi campeão com 4 escuderias diferentes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes-Benz.
Fangio tinha o apelido "El Chueco" (O Manco), que recebeu em partidas amadoras de futebol, por ter as pernas arqueadas.
Juan Manuel Fangio disputou sua primeira corrida aos dezessete anos, guiando um Ford-T, e terminou-a em último. Subiu ao pódio pela primeira vez na Mil Milhas na Argentina em 1939.
O seu acidente mais grave aconteceu no GP da Itália, em Monza, no ano de 1952. Ao seguir para a Itália, onde disputaria a prova, fez escala em Paris, mas não pode continuar a viagem de avião por causa do mau tempo. Fangio não hesitou: pegou num carro e dirigiu aproximadamente 700 km até Monza. No dia seguinte, ainda cansado, bateu o seu Maserati durante uma sessão de treinos e voou para fora do carro. Feriu-se gravemente no pescoço. Ficou 40 dias internado e cinco meses com pescoço e tronco imobilizados. Muitos chegaram a pensar que sua carreira estaria encerrada ali. Ele, no entanto, voltou a competir no ano seguinte.
Fangio foi o primeiro piloto do mundo a mostrar que a "Era romântica da Fórmula Um" estava para fechar o ciclo. Isto aconteceu quando decidiu encerrar a carreira em 1958.
Numa entrevista alguns anos depois, ele comenta o que o levou tomar aquela decisão, já que estava no auge de sua carreira:
"Eu estava em Reims (1958), a treinar para o G.P.de França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei ao box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me: mudámos os amortecedores! - Mas por quê?, perguntei. - Porque estes é que nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de encerrar a carreira. E não me arrependo disso!"
Os dois pilotos que o sucederam que ele mais admirou foram o britânico Jim Clark e brasileiro Ayrton Senna. Foto(s) Reduzida(s)






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http://www.portalclassicos.com/historia-cultura/4184-pilotos-lendarios.html
 
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