Não resisti. Estava chuva, eu sei; mas de que me serve ter um carro que adoro se não o puder usar? Depois, há que recordar que ele vai ser todo aberto e desmontado para reparar a chapa. Não há-de piorar mais do que já está.
O interruptor das luzes de marcha atrás voltou a fazer birra. Tenho de arranjar maneira de fixar decentemente o fio.
Não resisti. Estava chuva, eu sei; mas de que me serve ter um carro que adoro se não o puder usar? Depois, há que recordar que ele vai ser todo aberto e desmontado para reparar a chapa. Não há-de piorar mais do que já está. Ver anexo 1115957Ver anexo 1115958Ver anexo 1115959
O interruptor das luzes de marcha atrás voltou a fazer birra. Tenho de arranjar maneira de fixar decentemente o fio.
Grande @afonsopatrao a mostrar que os clássicos querem é ser amados e Km’s de puro deleite de condução
Que saudades do meu, obrigado por estes momentos que “mato” saudades de andar ao sol e chuva no Pequenote!
A minha vida anda de tal forma que hoje tinha aqui 63 notificações novas!
Não tenho tempo para nada, muito menos para sujar as mãos com os carros. . Mas ao menos tenho-os conduzido. O Uno faz as vezes de carro do dia a dia, o GS dá às voltas de lazer.
Hoje chegaram dois mimos para o GS:
- Pastilhas para o trabalho de mão, originais:
- Uma raríssima bicha para o conta-quilómetros Veglia, para ver se o remendo que lá fiz (que provoca tremedeira no velocímetro) desaparece.
Curiosamente, a tremedeira vem melhorando...
Agora a estas lindas horas consegui ir à garagem. Acho que finalmente fui capaz de fixar de modo definitivo o fio da luz de marcha atrás à caixa de velocidades.
Vou ver se me dedico a estudar como se trocam as pastilhas. Ou faço uma viagem a Aveiro e cravo ajuda ao @JorgeMonteiro , que está um PRO em GS...
Fico muito contente do GS não parar de dar bons momentos de utilização ao seu proprietário. E ele não para sempre pronto a impor o respeito na estrada faça chuva ou faça sol.
A visita à garagem Monteiro será sempre boa .
Abraço,
Estas vossas opiniões são a prova de que é preciso ter muito cuidado com a publicidade enganosa. Um gajo mostra umas fotos a fazer de conta que percebe do assunto e vocês acreditam.
Estas vossas opiniões são a prova de que é preciso ter muito cuidado com a publicidade enganosa. Um gajo mostra umas fotos a fazer de conta que percebe do assunto e vocês acreditam.
Obrigado, @AndréFernandes! A propósito, já recebi o teu presente do XM. Mas foi no dia em que ele me deu más notícias, pelo que me esqueci de mostrar aqui no portal.
Hoje estive a ler o manual de oficina e percebi que o travão de mão tem afinação. Talvez, por isso, as pastilhas do travão de mão não tenham já de ser substituídas. A ideia é rodar os excêntricos 8 de modo a aproximar as pastilhas dos discos.
Só que a realidade pareceu-me mais complexa que esta imagem.
Fui tirar o pneu sobresselente e a caixa de ar da chauffage, de modo a aceder aos dois discos de travão.
Mais perto, vêem-se bem as pinças de travão de mão
Mas não se vê a parte inferior, onde estão as pastilhas do travão de mão. Ficam tapadas pelas pastilhas do travão de pé.
Será que o acesso se faz por baixo? Tenho de ir ver como é que o @Emanuel Barros e o @JorgeMonteiro fizeram isto.
Depois fui passear. Que é, no fundo, o que mais gosto.
Uma dúvida para colocar aos demais proprietários (ou ex-proprietários) de GS: quando o motor aquece, a sonoridade muda um pouco. Fica com um silvo agudo, igual ao dos bicilíndricos. Coisa que não faz quando está fresco. E se depois fizer uma grande descida, deixa de fazer essa sonoridade.
A minha explicação é que será o termostato do óleo que abre passagem para o radiador, sendo esse silvo o som correspondente. Quando volta a fechar a entrada do óleo para o radiador de óleo, passa o som.
Ouçam aqui, quando depois de uns quilómetros valentes, estava a fazer esse som agudo. Igual a um 2cv.
Os calços conseguem mudar-se por cima, mas tens de retirar os cabos para facilitar o acesso. E para afinar os excentricos também têm de ser desligados.
Os calços conseguem mudar-se por cima, mas tens de retirar os cabos para facilitar o acesso. E para afinar os excentricos também têm de ser desligados.
Tive um fim-de-semana de cão, cheio de trabalho e com crianças a combater viroses. O momento alto foi o passeio de GS.
Era um dia de Julho. Com calor, apesar de nublado.
Deu para encontrar um Seat Malaga, que não via há anos, uma das primeiras produções SEAT da era pós-Fiat.
Até que, de repente, como é próprio de Julho:
Livra, ficou tudo inundado!
Bom, ao menos lavou-se o carro.
Por baixo não dá.
Se quiseres ver melhor como são as pastilhas vais ter de usar um espelho!
Mas o trabalho todo é as apalpadelas.
E não precisas de tirar as pastilhas do travão normal.
Se quiseres ajuda diz. Já fiz no meu, faço no teu num "instante".
Eu também tenho de afinar o meu travão.
Queres vir cá a Aveiro?
Quando a donzela XM estava a ter o seu chilique com o líquido refrigerante, e para não me zangar mais, vim buscar o carro com o sistema de refrigeração certo. Este não perde nem uma gota de anticongelante.
Comecei por despistar uma coisa.
Sabem aquela coisa que me irrita há muito — que é ele inclinar quando sobre de manhã e só equilibrar ao fim de algum tempo? Hoje resolvi experimentar sem o condutor lá dentro.
(Ignorem a desarrumação).
Como vêem, não inclina. Claramente eu preciso de uma dieta.
O GS está a postar-se maravilhosamente.
Agora que posso comparar um hidropneumático da década de 70 com um da década de 90, já consigo tirar umas conclusões.
- Em piso muito mau, o GS é mais confortável do que o XM. Por exemplo em estradas de terra ou caminhos com muitos desníveis.
- Em piso médio e bom, o XM é mais confortável do que o GS. O facto de não adornar nas curvas, arranques e travagens confere uma qualidade do tempo a bordo irrepreensível.
Tenho várias explicações para isto, mas não sei se todas valerão:
1. Afinação. Na década de 70, as estradas eram bem piores do que as de hoje. É possível que a Citroën tenha afinado o GS para um tipo de estrada menos bom e o XM para as vias dos anos 90. Designadamente no que diz respeito à pressão das esferas.
2. Desenho da suspensão dianteira. O GS tem uma suspensão dianteira complexa, com dois braços sobrepostos. O XM, seja por força da partilha de componentes com os Peugeots, seja por falta de espaço, tem um sistema McPherson, normal. Isso pode ter tirado curso à suspensão.
3. Hydractive: ao tornar o carro imune ao adorno da carroceria, aumenta-se o conforto em estrada (nunca andei em automóvel tão confortável como o XM), mas prejudica-se o curso da suspensão em estradas muito más.
Certo é que o GS está uma maravilha. E continua lindo de morrer.
À vinda para casa, soltou-se a bicha do conta-quilómetros. Espero arranjar tempo para a voltar a colocar.
Uma das melhores definições sobre um hidropneumático que já absorvi até hoje
Era mesmo este tipo de sentimento que tinha de garoto ao ver a GS Break a ganhar vida, foi o que me cativou e ainda vive em mim
Depois do filme Regresso ao Futuro, sou da geração que crescemos a pensar que talvez quando tirássemos a carta, os carros já voariam também, ahhh belos tempos...
Hoje apenas me vou ficando pelo futurismo Citroenista de outrora que já é muito bom
O que antes me levava mais de meia hora, hoje faço em 5 mins.
Desencaixa-se a tampa que cobre a coluna de direcção:
Depois saem aqueles 2 parafusos, puxa-se o quadrante para baixo, (desencaixando-o do tablier) e ele depois desliza até à frente.
Com jeito põe-se a mão por baixo e encaixa-se a bicha no sítio.
E cá está o velocímetro de volta, tal como antes (isto é, a tremer entre os 30 e os 40. Depois passa):
Tenbo tudo pouco tempo para ele. Ando há semanas para lhe mudar o óleo. Vamos ver se é esta semana.
Será antecipação da separação?
O que é certo é que, em muito mau piso, é ainda mais confortável que o XM (em piso médio, a conversa é outra). E que as linhas puras do GS são irresistíveis. A meu ver, o desenho no GS tem a escala certa, pois a derivação CX sempre me pareceu demasiado grande demais, a estragar a harmonia.
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