Rover 214 SEi (1995)

Hugo Albuquerque · 26 Mai 2018

Gonçalo Pacheco disse:
Epah.. O carro estava no Infantado e eu nunca o lá vi...

Tem umas coisinhas a fazer... Mas é o que a malta gosta.

Boa sorte com o projecto.

Abraço

Exato, estava no Infantado, mas também não esteve por muito tempo.
Obrigado.

Hugo Albuquerque · 26 Mai 2018

Boa noite a todos!

Ora então vamos lá a mais uns avanços.
Na quinta-feira arranquei em direção ao Alentejo no 214 e o carro portou-se lindamente. Consumos corretos para um K 1.4, direção impecável, motor certinho, tudo nos devidos conformes

Cheguei eram 2h da manhã e só tirei esta foto à chegada:

Entretanto hoje fui dar a 2ªlavagem e aspiração ao Rover, mais ao pormenor graças ao tempo que tinha.
O carro ficou ainda mais apresentável e já parece outro! Ainda continuo sem acreditar que comprei um 214SEi por tuta e meia, que embora parecesse em muito mau estado, depois de uma boa esfrega ficou bem mais apresentável

Seguem as fotografias da banhoca, ficaram em falta as do interior!

Por fim tirei duas fotografias do SEi, já lavadinho, ao lado do meu GSi:

As diferenças do Mk1 para o Mk2 são claras, mas passam despercebidas para os menos atentos.
Agora vou retirar-me pois vou neste preciso momento dar mais uma lavagem à mão no SEi, descontaminar a pintura e por fim dar uma polidela, só depois faço isso no GSi para ter a certeza que não faço asneira.
Boa noite!

Gonçalo Pacheco · 26 Mai 2018

Essa frente do 414... Impecável!

Hugo Albuquerque · 27 Mai 2018

Gonçalo Pacheco disse:
Essa frente do 414... Impecável!

Haverão novidades em breve no DB dele.
Em princípio para a semana

Hugo Albuquerque · 27 Mai 2018

Boa tarde!

Ontem foi até às 2h da manhã a dar um tratamento à pintura do 214 e mesmo assim não ficou concluído!
Estive a lavá-lo como manda a lei do detalhe automóvel, a descontaminar a pintura e por fim ia começar a polir, mas já se fazia tarde e vim descansar.
Ora então vamos às fotos...

O estado da pintura antes de lhe tocar:

Entretanto comecei a preparar tudo para a lavagem:

Toca de começar então!

Sempre das partes mais altas para as mais baixas:

Todo esfregado, era hora de tirar o shampoo e secar:

Comecei pelo teto a descontaminação, que diga-se era imensa!
Os painéis piores eram sem dúvida os que estão mais expostos, como o tejadilho, capot e a mala.

O estado da claybar após o teto todo descontaminado era este:

E depois do carro todo descontaminado era este:

Fica a faltar relatar o polimento, que irei colocar aqui, assim que estiver concluído.

Abílio Teixeira Gomes · 28 Mai 2018

Que diferença, esse produto é mesmo milagroso.
Parabéns nem parece o mesmo carro

Eduardo Tomas · 28 Mai 2018

Hugo, usaste o rectângulo inteiro de claybar? Isso é um desperdício, é suposto arrancares um bocadinho e moldares em forma de disco.

Para além disso, ou o carro tinha mesmo muita contaminação no tecto ou não dobraste a claybar uma única vez para apanhar uma face limpa. É que assim começas a arranhar a pintura com os contaminantes que já apanhaste noutras secções.

Neste caso não será tão grave porque o carro foi polido a seguir, assumindo que o painel estava bem lubrificado e havia pouca fricção, mas seria mais chato se fosses encerar logo a seguir a descontaminar.

Fico à espera do restante report.

JorgeMonteiro · 28 Mai 2018

Onde é que vocês tiraram a licenciatura? Gostava de perceber um bocadinho deste assunto. Há tutoriais do assunto?

O meu filho mais novo resolveu lavar-me o carro com a massa de lavar as mãos, já podem imaginar o resultado.

Eduardo Tomas · 28 Mai 2018

JorgeMonteiro disse:
Onde é que vocês tiraram a licenciatura? Gostava de perceber um bocadinho deste assunto. Há tutoriais do assunto?

O meu filho mais novo resolveu lavar-me o carro com a massa de lavar as mãos, já podem imaginar o resultado.

Jorge, procura por "manual de detalhe básico" no Google. Aparece logo um pdf da Detail Store que resume (muito) as várias etapas de um detalhe. É um bom começo e depois é ir procurando por cada assunto em particular.

Há imensos vídeos no youtube, por exemplo. É uma licenciatura da "universidade da vida".

Hugo Albuquerque · 28 Mai 2018

Eduardo Tomas disse:
Hugo, usaste o rectângulo inteiro de claybar? Isso é um desperdício, é suposto arrancares um bocadinho e moldares em forma de disco.

Para além disso, ou o carro tinha mesmo muita contaminação no tecto ou não dobraste a claybar uma única vez para apanhar uma face limpa. É que assim começas a arranhar a pintura com os contaminantes que já apanhaste noutras secções.

Neste caso não será tão grave porque o carro foi polido a seguir, assumindo que o painel estava bem lubrificado e havia pouca fricção, mas seria mais chato se fosses encerar logo a seguir a descontaminar.

Fico à espera do restante report.

Sim Eduardo o carro vai ser todo polido.
Quanto à claybar já me apercebi desse erro sim...bem achei que isto tinha uma pouca durabilidade, mas afinal o erro foi meu

Hugo Albuquerque · 28 Mai 2018

Boa noite,

Ora então fica aqui um cheirinho do polimento que tem sido levado a cabo no 214SEi. Entro em pormenores assim que estiver concluído.
Até ao momento foi polido o guarda-lamas esquerdo frontal e traseiro e o porta bagagens.
Fotos...

Volto a chamar à atenção que é o primeiro polimento que faço e que está a ser feito à mão, portanto é natural não estar perfeito.
A mala como podem ver também está assim com um aspeto tipo "casca de laranja", mas isso deve-se ao facto de já ter sido pintada, não tendo sido pintada em estufa provavelmente, tendo ficado com "contaminação/poeiras".

Mais novidades virão!

Eduardo Tomas · 29 Mai 2018

Hugo, a casca de laranja não tem nada a ver com contaminação/poeiras. A casca de laranja está relacionada com:

- a temperatura ambiente e temperatura do painel/painéis a pintar;
- a pressão da pistola;
- a qualidade dos materiais e a mistura (por exemplo, sabias que existe um aditivo para endurecer o verniz?);

Isto é muito por alto, mas o culpado pode ser um ou uma combinação destes.

Posto isto, polir à mão é sempre um trabalho ingrato face ao polimento mecânico, especialmente em pinturas de 3 camadas. Não sei se te lembras dos resultados que consegui com um vermelho de brilho directo, no meu antigo 33. Aí é mais fácil:

Mesmo assim, apesar das fotos enganarem sempre, pareces estar a conseguir bons resultados! Continua, tudo o que melhore o aspecto do britânico, ainda para mais por pouco mais do que o nosso tempo e força de braços, é bem vindo.

Gonçalo Pacheco · 29 Mai 2018

Caneco pah, vais ficar com uns braços de Popeye

Eu no meu plástico, depois de aplicar um glaze e cera manual, desejava que fosse um Clio no lugar do Megane

Mas força aí que tudo o que possamos fazer para lhes dar um pouco de brilho é bom e enche-nos a alma.

Hugo Albuquerque · 30 Mai 2018

´Além do processo de polimento que o Rover tem levado também tenho aproveitado para fazer outras coisas, de forma a dar um pouco de descanso aos braços

Teto de abrir com vaselina de forma a deslizar mais facil e rapidamente:

Botão das velocidades da sofagem original já no sítio:

Suporte das cassetes out!

E mais um dia que terminei com sorriso de orelha a orelha a olhar para estes 2:

Hugo Albuquerque · 16 Jun 2018

Boa tarde,

O acumular de informação tem sido muito e o tempo de escrita aqui no portal muito pouco.
Vamos lá ver se consigo pôr isto por partes...

Como sabem este carro foi um negócio de impulso, completamente inesperado. Está a servir para aprender muitas coisas, enquanto o vou recuperando.
Foi todo polido à mão, estando a faltar polir os pára-choques...ficou outro, vamos a fotos!

Continua...

Hugo Albuquerque · 18 Jun 2018

Entretanto o carro desde que o comprei nunca tinha ouvido a ventoinha dele disparar, andava interrogado com isso à muito tempo até que fui juntamente com um amigo testá-la fazendo um shunt...
Chegou-se à conclusão que a ventoinha não estava a trabalhar...toca então de ir buscar ao meu 214 para peças a dita ventoinha:

Ventoinha trocada e sistema de refrigeração sangrado:

Porém o problema não estava resolvido e nem está!
Estou com uma dor de cabeça desde que foi trocada a ventoinha e sangrado o sistema, pois o carro agora sempre que está a trabalhar passados uns 10min de atingir a temperatura normal começa a subir a temperatura até ao máximo (isto sempre com o carro ao relantim na garagem).

O que me deixa interrogado é que o carro até ter sido trocada a ventoinha e sangrado o sistema não aquecia em situação nenhuma e agora aquece!

Já foram detetadas algumas anomalias, mas o problema permanece...
- A ventoinha que foi substituída e está boa continua sem disparar, já foram vistos fusíveis, relés e está tudo ok...eu e o meu amigo desconfiamos do termostáto que está localizado no radiador e possa não estar a abrir, não permitindo que chegue àgua ao radiador.
- Quando o circuito de refrigeração foi sangrado e posteriormente "atestado", com anticongelante, reparei que tinha o circuito entupido precisamente junto à purga, em que quando enfiei lá uma chave phillips rapidamente o anticongelante começou a circular para onde não circulava antes (foto em baixo com o estado da purga antes).

Depois de desentupida a purga pensou-se que o problema estava resolvido mas não, o carro continua a sobreaquecer ao relantim.
Vamos amanhã substituir então o termostáto, para ver se o problema é de lá. Já desmontei o termóstato do Rover vermelho e está pronto para ser montado no radiador deste 214SEi:

Com isto acabámos por testar novamente a ventoinha antiga, fazendo novamente um shunt, e não é que ela afinal estava boa? O problema não é definitivamente da ventoinha, mas de algo que não a faz disparar quando o motor atinge uma determinada temperatura.
Aceitam-se mais sugestões/hipóteses do causador deste problema, pois por aqui já estamos a ficar sem ideias do que mais possa ser!

Entretanto chegaram os novos pneus para o Rover, já os foi montar na sexta-feira.
Os escolhidos foram uns Toyo T1-R:

Abraço

afonsopatrao · 18 Jun 2018

Hugo Albuquerque disse:
Entretanto o carro desde que o comprei nunca tinha ouvido a ventoinha dele disparar, andava interrogado com isso à muito tempo até que fui juntamente com um amigo testá-la fazendo um shunt...
Chegou-se à conclusão que a ventoinha não estava a trabalhar...toca então de ir buscar ao meu 214 para peças a dita ventoinha:
Ver anexo 1116703

Ventoinha trocada e sistema de refrigeração sangrado:
Ver anexo 1116704 Ver anexo 1116705

Porém o problema não estava resolvido e nem está!
Estou com uma dor de cabeça desde que foi trocada a ventoinha e sangrado o sistema, pois o carro agora sempre que está a trabalhar passados uns 10min de atingir a temperatura normal começa a subir a temperatura até ao máximo (isto sempre com o carro ao relantim na garagem).

O que me deixa interrogado é que o carro até ter sido trocada a ventoinha e sangrado o sistema não aquecia em situação nenhuma e agora aquece!

Já foram detetadas algumas anomalias, mas o problema permanece...
- A ventoinha que foi substituída e está boa continua sem disparar, já foram vistos fusíveis, relés e está tudo ok...eu e o meu amigo desconfiamos do termostáto que está localizado no radiador e possa não estar a abrir, não permitindo que chegue àgua ao radiador.
- Quando o circuito de refrigeração foi sangrado e posteriormente "atestado", com anticongelante, reparei que tinha o circuito entupido precisamente junto à purga, em que quando enfiei lá uma chave phillips rapidamente o anticongelante começou a circular para onde não circulava antes (foto em baixo com o estado da purga antes).

Ver anexo 1116706

Depois de desentupida a purga pensou-se que o problema estava resolvido mas não, o carro continua a sobreaquecer ao relantim.
Vamos amanhã substituir então o termostáto, para ver se o problema é de lá. Já desmontei o termóstato do Rover vermelho e está pronto para ser montado no radiador deste 214SEi:

Ver anexo 1116707 Ver anexo 1116708

Com isto acabámos por testar novamente a ventoinha antiga, fazendo novamente um shunt, e não é que ela afinal estava boa? O problema não é definitivamente da ventoinha, mas de algo que não a faz disparar quando o motor atinge uma determinada temperatura.
Aceitam-se mais sugestões/hipóteses do causador deste problema, pois por aqui já estamos a ficar sem ideias do que mais possa ser!

Entretanto chegaram os novos pneus para o Rover, já os foi montar na sexta-feira.
Os escolhidos foram uns Toyo T1-R:

Ver anexo 1116709 Ver anexo 1116710

Abraço

Hugo, mas não substituíram o interruptor da ventoinha no radiador, pois não? Ele terá um termostato independente colocado no radiador, que accionará a ventoinha em certa temperatura (não depende do termostato que está no bloco).
Se com o shunt a ventoinha funciona, é de certeza daí!

Hugo Albuquerque · 19 Jun 2018

afonsopatrao disse:
Hugo, mas não substituíram o interruptor da ventoinha no radiador, pois não? Ele terá um termostato independente colocado no radiador, que accionará a ventoinha em certa temperatura (não depende do termostato que está no bloco).
Se com o shunt a ventoinha funciona, é de certeza daí!

Afonso, a questão é que este termóstato que mandei as fotografias é o independente que está colocado no radiador.
Já o troquei hoje e continua tudo na mesma...ventoinha insiste em não disparar.
Já não sei mesmo por onde pegar!

afonsopatrao · 19 Jun 2018

Hugo Albuquerque disse:
Afonso, a questão é que este termóstato que mandei as fotografias é o independente que está colocado no radiador.
Já o troquei hoje e continua tudo na mesma...ventoinha insiste em não disparar.
Já não sei mesmo por onde pegar!

Será que, por qualquer razão, não está a passar água na zona onde está o interruptor?

Hugo Albuquerque · 21 Jun 2018

Boa noite!

Finalmente o enigma da temperatura estar constantemente a subir e a ventoinha a não disparar foi desvendado!
Demos voltas e voltas e se não fosse um guião, que se encontrou na net, a explicar o esquema da caixa SPi ainda hoje íamos andar às voltas.
O problema não era termóstatos, válvulas, ventoinhas, ... o problema estava na sujidade/humidade que se encontrava na ficha da centralina. Esta não estava a "passar" devidamente a informação para a caixa SPi (onde se encontram 4 relés) que por sua vez dava ordem para a ventoinha disparar, quando atingida uma determinada temperatura do motor.
Só tenho a agradecer imenso ao meu grande amigo e sócio Marcos, que é um pró em eletrónica e circuitos elétricos e ao João Paulo (Jetboy) que é um mestre nestes modelos da Rover em concreto. Sem eles o mais certo era meter o carro numa oficina e dizerem que o problema era a junta da cabeça queimada...o típico! Nem quero imaginar situações idênticas a esta que possam ter acontecido a outras pessoas e lhes tenham dito precisamente isso...acabando os carros num centro de abate.

Entretanto hoje estava tudo pronto para levar o carro à inspeção, ainda o fui lavar antes:

Meti-me a caminho pela AE sempre a 100-120km/h:

Assim que chego ao pé do centro de inspeção levantou-se uma tempestade sobre Sines, desde chuva torrencial, rajadas de vento e muito muito granizo! O centro de IPO ficou sem luz e com as fossas inundadas...ainda aguardei, mas a energia não voltou mais até à hora de fecho.
Amanhã lá voltamos!

Rover 214 SEi (1995)

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