Peugeot Porreiro... PA!

Diários de Bordo

Peugeot Porreiro... PA!

Boas,
Desculpem, só agora é que vi os comentários



Quase, ainda faltam uns quantos pormenores :)



Sim dá gozo se bem que só depois de voltar a repor o interior todo no sitio é que ficou completo. Nem uma coisa nem outra, mas o balanço é positivo.

De uma forma geral trabalha bem. São várias pessoas a intervir no processo. O chapeiro é impecável, diria que perfeito, nada a apontar, já o pintor, que suponho ser serviço subcontratado, das duas vezes que lá fui houve sempre pequenas correções a fazer, embora pequenas, mas gosto dos trabalhos perfeitos. Nada de verniz a escorrer! Muito provavelmente, outros deixariam ficar como estava.



Sim, Nuno é essa a finalidade. Quanto ao custo, tinha orçamentos entre os 1500€ e os 3500€. Ficou sensivelmente a meio. Não foi o orçamento mais barato, mas também não foi o mais caro e há que ter em conta que o motor saiu do sitio.



Obrigado pelo comentário.
O 850 Special já se encontra finalizado e é o azul que recentemente publiquei nos "Clássicos vistos no dia a dia". Faz parte do espólio dos donos da oficina e companhia a um Triumph Dolomite, lindo de morrer e a um Rover P3500.



O descartar destes serviços tudo depende. As seguradoras dão trabalho o ano todo, mas parece que mais nuns meses do que noutros. Ao que me indicaram será a partir de Março que o trabalho se intensifica. Terá a ver com a época das chuvas? Por outro lado, tenho visto clássicos em oficinas, cujas reparações demoram vários anos e isso deve-se ou à "falta de ar" por parte dos donos, que vão dando ordem para reparar à medida que vão tendo verba disponível, ou ao aproveitamento de épocas de menor trabalho com as seguradoras e que aproveitam a mão de obra para realizarem os restauros.

A questão do orçamento é meramente orientativa e é importante para sabermos com o que podemos vir a contar. O fundo da minha carteira não é infinito e se no final me tivessem pedido 10000€ como alguém orçamentou, então nessa altura eu tinha-lhes entregue o carro :)

Cumps,
Boas,
Desculpem, só agora é que vi os comentários



Quase, ainda faltam uns quantos pormenores :)



Sim dá gozo se bem que só depois de voltar a repor o interior todo no sitio é que ficou completo. Nem uma coisa nem outra, mas o balanço é positivo.

De uma forma geral trabalha bem. São várias pessoas a intervir no processo. O chapeiro é impecável, diria que perfeito, nada a apontar, já o pintor, que suponho ser serviço subcontratado, das duas vezes que lá fui houve sempre pequenas correções a fazer, embora pequenas, mas gosto dos trabalhos perfeitos. Nada de verniz a escorrer! Muito provavelmente, outros deixariam ficar como estava.



Sim, Nuno é essa a finalidade. Quanto ao custo, tinha orçamentos entre os 1500€ e os 3500€. Ficou sensivelmente a meio. Não foi o orçamento mais barato, mas também não foi o mais caro e há que ter em conta que o motor saiu do sitio.



Obrigado pelo comentário.
O 850 Special já se encontra finalizado e é o azul que recentemente publiquei nos "Clássicos vistos no dia a dia". Faz parte do espólio dos donos da oficina e companhia a um Triumph Dolomite, lindo de morrer e a um Rover P3500.



O descartar destes serviços tudo depende. As seguradoras dão trabalho o ano todo, mas parece que mais nuns meses do que noutros. Ao que me indicaram será a partir de Março que o trabalho se intensifica. Terá a ver com a época das chuvas? Por outro lado, tenho visto clássicos em oficinas, cujas reparações demoram vários anos e isso deve-se ou à "falta de ar" por parte dos donos, que vão dando ordem para reparar à medida que vão tendo verba disponível, ou ao aproveitamento de épocas de menor trabalho com as seguradoras e que aproveitam a mão de obra para realizarem os restauros.

A questão do orçamento é meramente orientativa e é importante para sabermos com o que podemos vir a contar. O fundo da minha carteira não é infinito e se no final me tivessem pedido 10000€ como alguém orçamentou, então nessa altura eu tinha-lhes entregue o carro :)

Cumps,
Està a ver Sr. @Antonio Godinho acho que pagou mesmo um bom preço pela pintura do seu carro, ainda por cima tiraram o motor fora e Sr. @João Pereira Bento , estou de acordo com o que disse, é por isso que tenho imenso medo de mandar fazrer mais alguma coisa ai em Portugal, embora eu não seja rico , junto o dinheiro e quando acho que tenho que chegue mando fazer reparações ou pintura , mas antes peço uma estimativa para poder juntar e ter o suficiente para pagar os trabalhos, nunca fiquei a dever um euro que seja a quem quer que seja , o que me aconteceu a cerca de 4 anos , é que por uma pintura do tejadilho que tinha um bossa ao meio por caiu uma coisa em cima mesmo a meio, no meu carocha e arranjar uma asa o capot e trocar toda o train avant que estava empenado paguei 2950 euros, acham barato, eu não mas tive que o dar senão ficava sem carro, ficava com um carro semi desmontado, por esse preço em certos sitios tinham-me pintado o carro todo e bem e ainda sobrava uns euros, mas eu não conheço ninguém em portugal, e os amigos de uns são os vigaros de outros às vezes. E quando sabem que sou emigrante colam logo a etiqueta de rico, quando não o sou, e em vez de venderem por 5 pedem 50. Se estou aqui é porque o meu pai me trouxe e ainda não tinha voto na materia.

Por isso mesmo tendo muitos e bons artistas em Portugal, eu não conheço nenhum , que seja honesto comigo o que é pena por isso tento me desenrascar sozinho e gosto de aprender e coloco muitas perguntas^^
 
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Antonio Godinho

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Está praticamente concluída a apresentação do PA, restando-me apenas abordar a questão da mecânica. Como anteriormente já referi, o carro esteve parado 8 anos, de forma que antes de ser posto a trabalhar tiveram de ser tomadas algumas precauções por forma a não se correrem riscos. Estes trabalhos acompanhei-os à distância e como tal os registos fotográficos são escassos.

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Procedimentos iniciais:

- Rodar manualmente o motor para verificar que não estava colado
- Substituir todos os fluídos
- Substituir filtros (óleo, gasolina e ar)
- "Encharcar" os cilindros com WD40. Procedimento efetuado através dos orifícios das velas
- Instalar uma bateria.

Posto isto, suponho que foi dar à chave e que pegou ao fim de algumas tentativas. Foi medida a compressão de cada cilindro e estava tudo muito bem.

Motor a trabalhar, toca a substituir todas (ou quase todas) as tubagens do líquido de refrigeração, da gasolina e o do vácuo do servofreio. Levou também um termóstato novo, velas, bomba de água e correias (distribuição e acessórios) e também um silenciador de escape.

Não fotografei os tubos pretos que foram os que foram instalados
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No referente aos travões, levou 1 kit completo de travões traseiros (de tambor), enquanto que nos da frente decidimos manter o que estava, uma vez, que discos e pastilhas aparentavam estar praticamente novos. Substituíram-se, no entanto, as mangueiras de borracha por umas em malha de aço, que ao longo do tempo não terão de ser substituídas. Procedeu-se também, como é evidente, á substituição do respetivo óleo.

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P1100025.JPG P1100022.JPG Amortecedor esq..jpg P1100662.JPG

No referente à suspensão, o eixo traseiro que costuma sofrer frequentemente de rolamentos gripados devido à falta de lubrificação não aparentava folgas nem ruídos estranhos e os amortecedores não aparentavam quaisquer sinais de desgaste pelo que ficaram os mesmos. Quanto à suspensão da frente mantiveram-se as molas e os amortecedores.

Levou ainda os foles dos cardãs de transmissão, respetivos orings bem como diversos elementos referentes à caixa de direção e à barra estabilizadora.

Material substituído e o PA estava apto a circular. Não na via pública em virtude das matriculas ainda não se encontrarem reativadas. Foi, contudo, detetada uma anomalia grave, a marcha atrás não entrava. Voltas e mais voltas e nada. O sistema de engrenagens desde o seletor até à caixa de velocidades aparentava estar bem. Então o que se passava?
A marcha atrás devia ser engrenada ao lado da 1ª velocidade, mas não entrava
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Até que o mecânico tentou engrena-la por baixo da quinta velocidade e aí engatou...

Conclusão, não tem a caixa BE1 (até 1988) mas sim a BE3 correspondente aos milésimos a partir de 1989. Não é grave, mas o que se terá ocasionado a troca de caixa? Havia então que proceder à alteração da respetiva moca

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(Continua)
 

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Antonio Godinho

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Prosseguindo

Mais tarde e quando o motor foi retirado do carro para a pintura verifiquei que afinal não foi apenas a caixa de velocidades que foi trocada, mas também o motor.

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O carro é de 1988 e o motor e a caixa são de Junho 1990. Significa isto, que em determinada altura durante a vida deste carro o motor e caixa tiveram de ser trocados, vá lá saber-se porquê?

Ainda ponderei e pondero adquirir um motor e caixa (que já tenho) correspondentes ao ano de 1988, mas este motor apesar de ser igual ao que pondero adquirir, vem preparado para funcionar com ar condicionado e encontra-se tão saudável que provavelmente será dinheiro mal gasto caso opte por adquirir outro.

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Entretanto, após a pintura e a colocação do motor no sitio, o carro começou a deitar fumo azul e um cheiro intenso a gasolina por queimar. Cheguei a convencer-me que seriam os segmentos que tinham entregue a alma a Deus, mas numa visita ao meu novo mecânico (especialista nestes modelos) foi diagnosticado que um injetor não estava a funcionar e que o regulador da pressão da gasolina teria a membrana perfurada

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Substituído o regulador de pressão da gasolina e substituída a rampa e os respetivos injetores por uns de um 1900 o comportamento do carro mudou logo e o fumo azul e o cheiro a gasolina por queimar desapareceram. Valeu-me o susto, porque mudar segmentos e o "já agora" ia sair muito caro. Andei com estes injetores durante uma semana finda a qual voltaram a colocar os meus injetores acabadinhos de chegar da limpeza.

Continua
 

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Há 2 coisas que pretendo fazer no curto prazo, uma é ir de bicicleta em passeio do Porto a Santiago de Compostela e a outra é fazer a EN-2 em todo o seu percurso e de preferência de clássico.

Depois de tanta dedicação em torno do carro e aproveitando um breve período de férias nada melhor do que efetuar um rigoroso teste à "biatura" e dessa forma arrumo já com um dos objetivos no curto prazo.

Iniciei então a preparação da viagem pela EN-2
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com direito a "Road Book" e tudo :)
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Entretanto, enquanto preparava a viagem aproveitei para dar pequenas voltas a fim de verificar se estava tudo bem
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Numa destas voltas, sensivelmente 3 km após sair de casa o motor "apagou-se" e não quis voltar a trabalhar. A sensação que tive foi a de não chegar gasolina aos injetores. O motor de arranque fazia girar o motor, mas nada de trabalhar. Foi a primeira vez que me deixou ficar mal, mas tem que haver sempre uma primeira vez. :( Enfim, toca a chamar o pronto de socorro...

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E foi dessa forma que chegou à oficina
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Ficou por lá dois dias mas, diga-se de passagem "em muito boa companhia" :)
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Entretanto, foi apontado um mau contato numa ficha elétrica como sendo a causa do "chilique".

Como estava em boas mãos aproveitei para solucionar algumas fugas de óleo que teimavam em aparecer.
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Primeiro a substituição do oring do distribuidor permitiu resolver a pinga existente no parafuso do diferencial e de seguida uma nova junta de silicone no cárter resolveu de vez o problema da anterior junta se encontrar sempre húmida.
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Pelo meio aproveitou-se para proceder à limpeza do chupador da bomba de óleo.
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Foram ainda substituídos dois tubos, o do vácuo e o tubo ladrão do vaso expansor.

E ainda não foi desta que consegui(ram) resolver o problema de pegar a frio.

Abrindo aqui um parêntesis. Quando o carro veio para as minhas mãos, a frio pegava à primeira ou à segunda mas, a quente só pegava com o acelerador a fundo. Após a limpeza dos injetores e a substituição do regulador de pressão de gasolina a situação inverteu-se. Agora pega mal a frio e bem a quente. A frio tenho de insistir várias vezes com o pedal do acelerador para que a gasolina chegue aos injetores. Num motor de injeção este procedimento não devia ser necessário. Já testei a peça que controla a aceleração do motor a frio e está funcional e na oficina verificaram os 2 tubos ligados a esta, os quais referiram encontrarem-se bons e sem quaisquer fugas. De toda a forma já adquiri 2 tubos novos e um controlador do ralenti a frio (TAA - tiroir d`air aditionel é a designação em francês).

Voltando ao preliminares da viagem

Resolvida a situação das "escorrências" estava apto para iniciar a viagem, mas ainda faltava preparar uma "pequena oficina" para nos acompanhar, não fosse o diabo tece-las...
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Continua
 

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Planeei realizar esta viagem na companhia de um amigo de longa data já que a minha Maria se nega a andar no carro velho "chasso". Eu reconheço que elas são bem mais racionais do que nós neste aspeto, mas vá lá entender-se as mulheres... :p

Ficou então planeado fazermos a viagem escalonada em 5 etapas. A saber:
1ª - Chaves -> Viseu (km - 174)
2ª - Viseu -> Abrantes (km - 220)
3ª - Abrantes -> Aljustrel (km - 227)
4ª - Aljustrel -> Faro (km - 117)
5ª - Faro -> Braga -> Sta. Mª da Feira (km - é melhor não saber)

13 de Maio:
Tudo pronto para a viagem, ou quase...
Desloco o carro do sitio onde habitualmente está estacionado e... novamente óleo no chão ?
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Afinal não era a junta do cárter...
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por aqui está tudo seco
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Hum... pelo aspeto... vem do lado direito, mas donde?

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De algures entre a polia da correia de distribuição e o bloco do motor
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E agora? Abortar a viagem?
Só me apercebo de pingar óleo imediatamente após parar o motor. Depois não pinga mais. Não deve ser grave! Contacto o mecânico e este refere não se ter apercebido dessa fuga. Eventualmente, deverá ser uma junta de borracha. Poderei fazer a viagem, mas com cuidado não vá o óleo escorrer para a correia de distribuição... isto deixou-me deveras tranquilo! :eek:

Bom mais vale confiar em quem sabe destas coisas. Prossiga a viagem.

Carro pronto e viagem planeada só havia que aguardar pela manhã do dia seguinte.
Entretanto, surge um imprevisto. Estava combinado encontrar-me no dia seguinte com o meu co-piloto aqui em Sta. Mª da Feira por das 8 - 8:30h e daí prosseguirmos para Chaves, acontece que o carro dele avariou e afinal tenho de o ir buscar à oficina a Braga por volta 8h.

Início da aventura:
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14 Maio:
Levantei-me bem cedinho para estar no local de encontro à hora combinada.

Registo dos km`s iniciais
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e ala que se faz tarde...
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O dia amanheceu com chuva "daquela que só molha alguns". Primeiro A1. Tudo nos conformes!
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Depois A3. Paragem na respetiva área de serviço para aquisição de uma ficha de isqueiro. Demasiado caro. Não compro! Terei de me desenrascar para dar com a oficina...
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Chegada a Braga sem precedentes.

Agarrei no "compincha" e siga para Chaves também por AE. Vá lá, lembrou-se de trazer uma ficha de isqueiro
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De Braga a Chaves é sempre a subir, mas pouco depois lá chegamos. Hora de sacar das máquinas que a Rota está prestes a começar...
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e foto aqui
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e foto acolá
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E logo de seguida o tão aguardado "km 0"
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Não pode galgar a rotunda para a foto da praxe, mas ficou por perto
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Visitada Chaves, à que rumar a Sul. Km`s à partida
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Próximo destino Vila Real.

Bom tapete e percurso bem marcado
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e antes de Vila Real, paragem para desentorpecer as pernas e fotografar um dos locais de culto dos nossos tempos de estudantes.
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Acho que nunca tinha visto esta entrada com a luz do dia... :cool:
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E como vivemos 5 anos em Vila Real e a visitamos com alguma frequência, decidimos atravessá-la sem parar.

Próximo destino Régua.
Entrámos então na região do Alto Douro vinhateiro com as suas encostas talhadas pela mão do Homem. A mais antiga região demarcada do Mundo...
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Em completo abandono...
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Continua...
 

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A EN-2 no sentido Vila Real - Régua é praticamente sempre a descer, relembro-me de fazer algumas vezes esta estrada aos comandos de uma Casal Boss. Que deleite de estrada com o seu serpentear entre as encostas... resta referir que o "maquinão" para atingir uma velocidade razoável tinha de ir em ponto morto :)
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Pouco depois estávamos na Régua.
Tempo para tomar um café e bater umas fotos...
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E seguiu-se Lamego...
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Daí até Viseu a viagem decorreu tranquila e sem grandes pontos de interesse.
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Percorridos 400km desde a saída de casa deu-se por concluída a 1ª etapa. A estrada de Vila Real até Lamego é um dos percursos mais bonitos desta Rota e encontra-se muito bem identificada quer através da sinalização vertical, quer através dos marcos quilométricos.
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15 Maio. 2ª etapa. Viseu -> Abrantes

Após a saída de Viseu começaram as complicações com a identificação da EN-2. Nem sinalização vertical nem marcos quilométricos... foram várias as vezes que andamos perdidos e à saída de Santa Comba Dão nem o Google Maps nos safou. A EN-2 nesta zona coincide com o IP3 do qual se sai já muito perto de Penacova.
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Penacova
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Um hotel numa localização espetacular...
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e com umas vistas magníficas... Completamente ao abandono...
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Passagem pela zona atingida pelos incêndios do último Verão...
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e uma terriola cujo nome não lembra ao diabo...
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Estarei a ver bem?? Não, é isso mesmo!
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e logo a seguir, outra...
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e como a sinalização não existia e o fraco sinal do telemóvel não permitia o acesso ao Google Maps, andamos perdidos entre uma e outra... P1150366.JPG

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por fim lá demos com a estrada. De notar que à saída da Venda da "dita cuja" tem de se virar à esquerda. Esta estrada até tem marcos quilométricos, só que pintados de branco e sem qualquer baixo relevo, dessa forma não permitem identificar o que quer que seja. Muito úteis, diga-se... e logo de seguida entramos no distrito de Castelo Branco pela barragem do Cabril
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Segue-se Vila de Rei com o Centro Geodésico de Portugal.
Bem no centro do país...
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E lá chegamos a Abrantes dando assim por concluída a 2ª etapa...
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Continua...
 

Anexos

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Marco Vale

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António Godinho,

O meus sinceros agradecimentos pela partilha e a trabalheira associada :cool:

Sem dúvida que terei de fazer um dia a N2 com o meu "chasso" :D

Chegou a pensar em fazer em menos dias, 3 por exemplo? Admito que para usufruir dos locais e não "puxar" tanto pela mecânica do carro, seja melhor em 4 dias.
Qual foi o tempo a circular em cada dia, média de 50 km/h?
 
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Antonio Godinho

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António Godinho,

O meus sinceros agradecimentos pela partilha e a trabalheira associada :cool:

Sem dúvida que terei de fazer um dia a N2 com o meu "chasso" :D

Chegou a pensar em fazer em menos dias, 3 por exemplo? Admito que para usufruir dos locais e não "puxar" tanto pela mecânica do carro, seja melhor em 4 dias.
Qual foi o tempo a circular em cada dia, média de 50 km/h?

Boas Marco Vale
Obrigado pelo comentário.

Há uma prova de clássicos organizada pelo ACP, suponho que as 500 milhas ACP em que fazem todo o percurso num dia (16 horas). O tempo para fazer esta viagem depende da finalidade com que a pretendes fazer.

Os contrastes paisagísticos, culturais, gastronómicos e vínicos são imensos. Por esta razão é de todo recomendado fazer paragens e apreciar o que de bom esta Rota tem para nos oferecer. No Portugal profundo grande parte das pessoas conservam os carros até ao fim da sua vida útil. Quem aprecia clássicos tem uma grande oportunidade de se cruzar com muitos ao longo do percurso.

Se pretendes fazer apenas o percurso, 2 - 3 dias são mais do que suficientes. Se pretendes fazer a Rota e visitar as principais cidades, 4 dias são suficientes (+1 para regresso ao Norte). Eu, pessoalmente, achei curtos os 4 dias. Também há quem a faça sem a completar toda na mesma viagem, isto é, vai fazendo por etapas espaçadas no tempo.

Quanto à média horária, de notar que estamos numa estrada nacional por vezes com zonas muito sinuosas, atravessamos ainda muitas localidades. Por isso mesmo as médias nunca serão muito elevadas. Em velocidade de passeio e fora das localidades rodei entre os 70 - 90km/h.

Cumps,
 
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Antonio Godinho

Antonio Godinho

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16 Maio. 3ª etapa. Abrantes - Aljustrel

Como no dia anterior chegamos tarde a Abrantes, decidimos, pela manhã, subir ao castelo a fim de observarmos a vistas a partir de lá de cima.
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Aqui dá-se a transição paisagística em que o acidentado relevo dá lugar às grandes planícies
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e a Primavera embora tímida transmite já alguns dos seus sinais...
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??
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Deixamos Abrantes e rumamos a Ponte de Sor e daí para a barragem de Montargil.
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Surpreenderam-me pela positiva alguns dos vários complexos turísticos existentes nas margens desta barragem
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Passagem pela aldeia do Ciborro onde perfizemos os 500km da Rota.
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Local muito bem assinalado e bem documentado
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e logo depois Montemor o Novo com seu castelo, ou o que resta dele...
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Passagem por Ferreira do Alentejo...
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e finalmente a chegada a Aljustrel onde terminou a 3ª etapa.
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Tempo ainda para descobrir uma nova espécie de peixe que pelo nome deve ser primo do outro que também é preto... :)
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Continua...
 

Anexos

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Edgar.Guerra

Pre-War
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Boas Marco Vale

Há uma prova de clássicos organizada pelo ACP, suponho que as 500 milhas ACP em que fazem todo o percurso num dia (16 horas). O tempo para fazer esta viagem depende da finalidade com que a pretendes fazer.

Este ano não fizeram a N2 toda, apenas uma parte.

Obrigado pela partilha! Fazer a N2 toda, com calma, e visitando todas as cidades é um dos meus objetivos a médio prazo. Embora eu conheça muito bem a maioria dos locais do percurso, uma vez que cresci em Vila Real e na minha infância férias não era sinónimo de Algarve, quero mostra-los aos meus filhos e à minha mulher. O plano é alugar uma autocaravana e ir nas calmas.
 
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Antonio Godinho

Antonio Godinho

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Boas

17 Maio. 4ª etapa. Aljustrel - Faro

Saímos de Aljustrel relativamente cedo e depois de atestar o PA numa British Petroleum cujo preço/litro da super 98 foi o mais caro de toda a viagem :eek: será sinal que nos estamos a aproximar do Allgarve?

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Dessa forma não nos admiramos de presenciar a existência de alguns veículos bem mais económicos, ecológicos, descapotáveis e de tração integral, os quais são cada vez são mais raros de se encontrarem noutras regiões...
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A paisagem mudou e não engana, encontra-mo-nos já em pleno Baixo Alentejo com as suas longas retas
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e em que os pinhais e eucaliptais deram lugar aos olivais e aos montados de sobro e azinho
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Pouco depois entramos no Algarve
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e logo de seguida na Serra do Caldeirão com as suas 365 curvas
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Faro já não está longe...
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e completamos os 1000km desde que saímos de casa...
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Entrada em Faro "sem pompa nem circunstância". Esta estrada património devia ser mais bem cuidada pelas várias autarquias intervenientes...
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E de seguida toca a procurar o Km 738 para as fotos da praxe...
O PA mais uma vez teve de ficar longe...
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E objetivo atingido :D
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Não, não! Calma! Ainda não está completa, faltam ainda 0,5Km para o seu final...
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Muitos dos que fazem esta estrada, não sabem que termina 0,5Km mais à frente.

Agora sim! Objetivo atingido :D:D:D
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Após 826Km volvidos desde a saída de Chaves e 1053Km desde casa, sem "stresses"...
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Como chegamos cedo ainda houve tempo para um passeio pelo centro e para uns "coktels" de fim de tarde...
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De seguida, jantar uns bons peixinhos grelhados no carvão acompanhados por um bom tinto alentejano seguidos por mais uns "coktels" para a sossega. Depois toca a ir descansar que amanhã vai ser duro.
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Continua...
 

Anexos

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18 Maio. Regresso. Faro - Braga - Santa Maria da Feira.

O objetivo deste dia seria chegar a Braga antes das 18 horas a fim do meu amigo conseguir levantar o carro que tinha deixado a reparar no concessionário Mcostas.

Umas compras de última hora para a família e toca a andar...
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Tempo ainda para fotografar uns clássicos...
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Verificar os níveis...
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e são mais do que horas de partir... P1150567.JPG

Km`s à partida...
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e ala. Primeiro A2...
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Paragem na área de serviço de Alcácer do Sal para desentorpecer...
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Parece estar a queimar bem...
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e siga...
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Hora de começarmos a pensar nos reabastecimentos...
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pensado e feito. Paragem em Santarém para uma refeição ligeira.
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E seguimos direitos à A1...
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e 3 horas depois chegada a Braga sem stress...
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Missão cumprida! :thumbs up::thumbs up::thumbs up:
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Uma última foto a 3...
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e horas de regressar a Santa Maria da Feira que hoje é sexta-feira e terei de atravessar o Porto antes da hora de ponta...
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Paragem na área de serviço da A3 para umas últimas fotos...
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e chegada a casa onde recolheu para um merecido descanso...
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após uma "esfrega" de 713Km de AE...
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E assim terminou uma aventura de 1770Km percorridos em 5 dias que serviu para cumprir um dos meus objetivos de curto prazo e para testar o PA para novas e longas viagens...

Porreiro...PA!
Aprovado e recomendado:thumbs up:

Cumps,
 

Anexos

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JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
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Valente!!!


Os farois são mesmo os que equipavam de origem? Parecem-me diferentes, mas se calhar é a primeira vez que os vejo ao pormenor.
 
OP
OP
Antonio Godinho

Antonio Godinho

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Alguns comentários:

A EN-2 foi oficialmente classificada como Estrada Nacional através do Decreto Lei 34.593 de 11 de Maio de 1945.
IMG_20180516_115808.jpg

Durante muitos anos esta estrada foi de vital importância como via de comunicação terrestre ligando o Norte ao Sul pelo interior do país. Tem 738,5 km`s de extensão total sendo a mais longa de Portugal e das mais longas da Europa. Esta estrada atravessa 11 Distritos e dada a diversidade cultural das gentes que viveu e que vive ao longo da EN-2, há quem refira que esta estrada "atravessa um povo".

Como património que é e da pouca experiência que vivi, retenho como pontos mais interessantes a diversidade paisagística e gastronómica ao longo de todo o seu percurso. Quatro dias são muito pouco tempo para se ficar a conhecer bem a EN-2.

Como pontos menos interessantes, saliento o facto de tratarmos muito mal o nosso património, o que já não é novidade. Esta estrada atrai cada vez mais turistas, sobretudo nacionais. Sabendo-se de antemão, que o interior necessita de fixar pessoas e que o turismo é uma das suas potencialidades, a sua publicitação e a criação de estruturas de apoio a turistas deviam ser uma prioridade das próprias autarquias. A indicação da estrada ao longo do percurso merecia melhores cuidados, sendo que e para não ser injusto, existem distritos onde está muito bem indicada, mas outros há em que as indicações não existem ou simplesmente estão lá, mas não servem para nada. Lembram-se com certeza do relato dos marcos quilométricos bem pintados, mas sem qualquer indicação. Suspeito de um trabalho feito à pressa em vésperas de eleições autárquicas e que terá ficado por concluir... Outra inexistência de quaisquer indicações é quando os troços da EN-2 coincidem com troços de IPs ou ICs.

Por fim e para orientação de futuros viajantes fica a informação das despesas:

Pressupostos antes da partida
- Hotéis - 3 estrelas como mínimo (classificação no Booking de Bom - mínimo 7,9), quarto com duas camas individuais, pequeno almoço incluído (com boas criticas no Booking) e existência de estacionamento, de preferência coberto.

- Refeições - Pequenos almoços variados e "fartos" de forma a fazermos uma refeição ligeira ao almoço e uma refeição quente ao jantar. Bolachas e fruta a intercalar as refeições. Ao almoço recorremos a saladas e a fruta já confecionadas e disponíveis em todas as redes dos principais supermercados. Fiquei cliente. Pena a quantidade de desperdícios plásticos que estes originam. Não esquecer de os deitarem no contentor de reciclagem amarelo.

- Gasolina - Super 98 aditivada.

- Auto Estradas e portagens - Apenas no acesso a Chaves e no regresso desde Faro (A2, A1, A3).

Gastos:
- Hotéis - 261€
- Jantares - 170€
- Gasolina - 226€ (132,4litros, média - 1,707€/l. Sobrou meio depósito)
- Portagens - 108,3€
- Seguro de carater temporário - 37€ (tenho de clássico, mas assim fui mais tranquilo)
- Outros - 50€

Claro está, que estas despesas foram a dividir por 2.

É de todo recomendado a ajuda à navegação através de gps, de mapas (antigos) e essencialmente do Google Maps que se mostrou bastante útil.

Para futuros viajantes, Votos de uma boa viagem! No mínimo tão boa como a que fiz...:)

Cumps,
 

Anexos

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