Francisco Sardinha
Veterano
Estive a mexericar a internet e vi uns filmes brasileiros sobre sangrar travões sem a ajuda de ninguém. Vou fazer como eles dizem, experimentar e depois digo se merece a pena e descrevo processo
Recuperação do meu G
- Autor do tópico Francisco Sardinha
- Data de início
Vítor M Lourenço
Veterano
Eu não sei, mas esse mesmo na ilha vai durar uns anos valentes a enferrujar de novo! Good Work!
Francisco Sardinha
Veterano
Espero que sim, que dure mais uns anitos.Eu não sei, mas esse mesmo na ilha vai durar uns anos valentes a enferrujar de novo! Good Work!
Francisco Sardinha
Veterano
Realmente os brasileiros são uns inventores de sucesso. Experimentei o tal método e dá mesmo certo.
Arranjar uma tampa que sirva nos depósitos de óleo dos travões e da embraiagem. No meu caso deu para todos os depósitos de óleo, dos travões, da embraiagem e dos bloqueios.
Furar a tampa e adaptar uma válvula de pneu, fazendo possível por não haver fugas de ar.
Tampar o depósito com a tampa adaptada com a válvula.
Ligar uma bomba de ar de bicicleta e dar pressão no depósito (sem exagerar).
Ir abrindo os sangradores, um de cada vez, começando pelo mais distante do depósito.
Sempre que parar de correr óleo, voltar a dar pressão no depósito.
Ter cuidado para que o depósito não fique totalmente vazio, tornando a encher sempre que necessário.
Muito boa solução MESMO.
Serve muito bem para, além de uma sangria normal, fazer a renovação anual da totalidade do óleo.
Arranjar uma tampa que sirva nos depósitos de óleo dos travões e da embraiagem. No meu caso deu para todos os depósitos de óleo, dos travões, da embraiagem e dos bloqueios.
Furar a tampa e adaptar uma válvula de pneu, fazendo possível por não haver fugas de ar.
Tampar o depósito com a tampa adaptada com a válvula.
Ligar uma bomba de ar de bicicleta e dar pressão no depósito (sem exagerar).
Ir abrindo os sangradores, um de cada vez, começando pelo mais distante do depósito.
Sempre que parar de correr óleo, voltar a dar pressão no depósito.
Ter cuidado para que o depósito não fique totalmente vazio, tornando a encher sempre que necessário.
Muito boa solução MESMO.
Serve muito bem para, além de uma sangria normal, fazer a renovação anual da totalidade do óleo.
Anexos
Bom dia
É uma boa solução para quem está a trabalhar sozinho.
No entanto não há necessidade de fazer a renovação anual do óleo de travões, o óleo de travões deve ser trocado quando o grau de humidade é elevado e compromete a travagem.
Podes utilizar um analisador tipo este
O que ele faz é ler a continuidade eléctrica do óleo, se for má, o óleo ainda está bom e se for boa, ai é que é preciso trocar.
É que o óleo de travões tem a capacidade de absorver humidade, é higroscópico.
Anexos
Francisco Sardinha
Veterano
Pois. Já conhecia esses aparelhos, mas com os teores de humidade das ilhas prefiro não arriscar e fazer a mudança anual.
Mudo tudo, óleos dos diferencias, da caixa (é manual mas leva óleo ATF) dos travões, embraiagem e bloqueios e do motor se não tiver feitos os Km suficientes. Prefiro fazer este investimento anual e não ter surpresas desagradáveis. É com estes pequenos investimento que o G que tem 33 anos está 5 estrelas de mecânica, apenas com alguma ferrugem que está a ser tratada. Por exemplo, quando o óleo de travões tem humidade, perde a transparência característica. O óleo da embraiagem foi mudado na totalidade em março passado, altura em que meti borrachas novas e agora estava que parecia leite. Excesso de água. Mudei tudo
Mudo tudo, óleos dos diferencias, da caixa (é manual mas leva óleo ATF) dos travões, embraiagem e bloqueios e do motor se não tiver feitos os Km suficientes. Prefiro fazer este investimento anual e não ter surpresas desagradáveis. É com estes pequenos investimento que o G que tem 33 anos está 5 estrelas de mecânica, apenas com alguma ferrugem que está a ser tratada. Por exemplo, quando o óleo de travões tem humidade, perde a transparência característica. O óleo da embraiagem foi mudado na totalidade em março passado, altura em que meti borrachas novas e agora estava que parecia leite. Excesso de água. Mudei tudo
Joao Cunha
Celicas Clube Português
Muito bom trabalho,salvo erro o código desse motor é o OM617 utilizado também nos w123 e w126,resumindo tem ai motor para duas gerações.
Boa sorte com a máquina.
Boa sorte com a máquina.
antonioconceicao
Pre-War
Fazes muito bem ! esse e' o grande problema dos Mercedes ainda mais nos G pre 93 pois quando se muda o oleo tens que por massa nos eixos, eu por norma dou sempre duas bombadas quando mudo o oleo do motor , nao custa nada e massa e' barato
Mercedes W460 Propeller Shaft TRANSMISSION-TRANSFER CASE.
O meu tem que levar um derivado a nunca ter levado massa, nao o consegui salvar e para a primavera vai ser o meu proximo investimento na G, o eixo e a embreagem
Tu nunca fazes um purge anual ao teu sistema de injeccao? eu aqui derivado a treta do gasoleo barato tenho que fazer todos os anos , outra coisa que fiz foi mudar os injectores bosh pelos monark, o motor ficou 5* puxa pelas mudancas muito bem
Antonio
Mercedes W460 Propeller Shaft TRANSMISSION-TRANSFER CASE.
O meu tem que levar um derivado a nunca ter levado massa, nao o consegui salvar e para a primavera vai ser o meu proximo investimento na G, o eixo e a embreagem
Tu nunca fazes um purge anual ao teu sistema de injeccao? eu aqui derivado a treta do gasoleo barato tenho que fazer todos os anos , outra coisa que fiz foi mudar os injectores bosh pelos monark, o motor ficou 5* puxa pelas mudancas muito bem
Antonio
Francisco Sardinha
Veterano
Certo António. O seguro morreu de velho. Mudo os óleos todos pelo menos 1 vez por ano, independentemente dos km feitos. Como é sabido, os óleos sofrem condensações de vapor de água, ainda muito mais com os teores de humidade que temos por cá pelas ilhas. Quanto ao sistema de gasóleo, tenho filtros "a mais". 1 filtro de apuro de água logo a seguir ao depósito, seguido de um pré filtro, depois a tubagem e antes do filtro de gasóleo, outro pré filtro. Não imaginas a porcaria preta que os pré filtros juntam. Nunca mexi nos injetores, apenas fiz uma limpeza quando comprei o o G em 1996. Quanto aos eixos, uso valvulina da Fuchs 80/90 e nas pontas do diferencial da frente faço uma mistura de valvulina com massa também da Fuchs de modo a que a massa fique ligeiramente mais liquida e torço a direção toda para um lado, abro o parafuso respirador, verifico com o dedo se o circuito está aberto e mistura para dentro até chegar à base do parafuso. assim tenho a certeza que está tudo bem lubrificado, mas tem o inconveniente de deixar passar alguma gordura pelos vedantes da esfera do diferencial. Quanto à massa nos bicos de lubrificação, lubrifico pelo menos 2 vezes por anos. Nos meus carros, mota, motosserras, roçadoras, etc. apenas uso lubrificantes da Fuchs. MUITO BONS MESMO. Então nos motores a 2 tempos das motosserras a diferença é muito grande em comparação com outros óleos.
Francisco Sardinha
Veterano
Não sei qual o código do motor. Sei é que é um motor muito robusto e extremamente fiável. Até fica feio não saber qual o código do motor mas o certo é que nunca precisei. As poucas peças que preciso, telefono para a Mercedes em São Miguel e eles têm os dados todos na minha ficha de cliente e nunca se enganaram nas poucas peças que preciso seja para o motor ou para qualquer outra coisa. Só compro peças no agente oficial da mercedes e sempre peças de origem. Para carro da minha filha, um WW Lupo, uma vez comprei peças sem ser de origem e deu bronca feia. Só peças de origem em caixas de origem. Assim se der barraca posso sempre reclamar garantias.
Lembrei-me deste tópico. Deve haver conteúdo para umas atualizações, não?
Francisco Sardinha
Veterano
Está em banho maria. Muito devagar vou tratando da carroceria e agora estou a dar massas grossas. Depois é lixar, dar massas finas e finalmente pintar, mas sem ser em tinta de água. Depois coloco umas fotos.
Francisco Sardinha
Veterano
Podem pensar que tinha abandonado o projeto, mas não. vou é muito devagar e muito certo. Aqui pelos Açores costumamos dize que "CADELAS APRESSADAS TÊM CACHORROS TORTOS", equivalente ao vosso "depressa e bem não há quem". Vai indo com muita calma e conforme a disponibilidade de bons amigos que me ajudam. Assim dá tempo para que as massas curem muito bem, dá tempo para se algum lugar não tiver sido bem limpo e bem tratado contra a ferrugem, que a mesma se manifeste e podemos refazer o tratamento. Não tenho pressa. No entanto já houve grandes progressos como podem ver nas fotos. De massas e pré primários está praticamente pronto. Estou muito satisfeito com o que temos vindo a fazer.
Anexos
Última edição:
Francisco Sardinha
Veterano
Esqueci-me desta foto. O que vêm como manchas de cor esverdeada, é um verniz anti ferrugem que é aplicado sobre as partes da chapa que apareceu depois de lixar as massas. Depois de lixar as massas, aparecem sempre lugares com a chapa à vista. Aplicamos este verniz, que é para isolar a chapa e que faz muito bem o seu papel. Tem alguns lugares em que levou este verniz já há alguns meses e a chapa está perfeita e sem ferrugem.
Anexos
Nuno Filipe Pinto Ferreira
Veterano
Que belo trabalho de recuperação e restauro, pode-se dizer que vai ficar melhor que novo. Tens uma coisa a teu favor, muito espaço que outros não têm ^^.
Parabens Antonio.
Última edição:
Francisco Sardinha
Veterano
Realmente tenho muita sorte em ter, além dos espaços, principalmente bons amigos, que me permitem e me ajudam a fazer este trabalho. Obrigado a todos eles.
Já tinha saudades deste projeto.
É muito bom ver estes trabalhos em que não se faz concessões. É tudo do melhor...
É muito bom ver estes trabalhos em que não se faz concessões. É tudo do melhor...
Francisco Sardinha
Veterano
Muito obrigado, caro amigo. É, comigo, ou muito bom ou não vale a pena perder tempo.
Vítor M Lourenço
Veterano
É bom ver que o projecto ainda mexe, venham mais novidades!
Francisco Sardinha
Veterano
Depois de levar o primário de enchimento e de ser todo devidamente corrigido com massas, levou o primário para receber a tinta acrílica metalizada. Não confio nessa modernice das tintas de água. Por vontade minha, a tinta acrílica metalizada vai ser mais diluída, de forma a levar pelo menos 4 demãos de tinta, seguidas de 5 ou 6 demãos de verniz. Os entendidos em pinturas vão estranhar este processo mas, tendo em conta o clima dos açores, prefiro dar mais demãos mais diluídas e com um tempo de cura entre cada demão, de pelo menos uma semana entre demãos. O mesmo procedimento para o verniz. Assim dá tempo a que tanto a tinta como o verniz curem e consigam resistir melhor às humidades, protegendo melhor a chapa.
