Boas Tardes a todos.
Obrigado companheiros, pelas vossas respostas. Fiquei bastante satisfeito com todas elas.
Além de ouvir a s vossas opiniões e saber, faz-me sentir que não estou sózinho nesta aventura, o que é muito gratificante.
Quanto aos parafusos, vou mesmo que ter que perder o medo que os percam, e vou ter que os catalogar a todos para os mandar para a zincagem.
Mas tem de ser um local onde os zinquem como deve ser, pois já vi trabalhos de zincagem com muito mau aspecto.
No entanto estou a pensar fazer uma máquina caseira de limpar e preparar os parafusos, de forma que quando forem para a zincagem estejam 5 ***** e não tenham a desculpa que os parafusos vinham já danificados. Quando fizer a máquina e se der resultado, apresento-a aqui, para todos voçês.
O trabalho tem prosseguido, devagarinho.
O chassi está pronto a ser lavado e desengordurado novamente, depois de ter tirado a maior gordura manualmente. Desta vez, vou utilizar um produto próprio para o efeito ( detergente cásutico ) , que espero que dê o resultado esperado.
Aqui vão algumas fotos dos fundos prontos para a lavagem.
Ver anexo 1084585
Ver anexo 1084587
Ver anexo 1084588
Ver anexo 1084589
@Rui Meireles , concordo plenamente com a opinião que o anti-gravilha, é eficaz. Prova disso é que onde ele está ou estava não existe um ponto de ferrugem.
No entanto eu só o tirei nos locais em que ele se desprendia mais fácilmente, ( usando para isso uma espátula simplesmente de plástico ).
E isto para quê ? Para aderir como é devido à tinta que vou aplicar.
É que vou pintar o chassi com uma tinta epóxi de 2 componentes, que segundo li ( estou-vos a vender pelo preço que comprei ). É uma das melhores soluções para pintar chassis, estructuras imersas de pontes, partes de barcos, etc. A sua espessura é tão elevada que tenho de "mascarar" as roscas, porque se ficam pintadas, depois da tinta estar seca, nunca mais se tira o parafuso ou a porca..
Durante vários anos foi o producto nomeado pela revista "Pratical Classics" , como sendo o melhor para proteger chassis.
E na Inglaterra devem perceber melhor de proteger chassis do que nós, pois o tempo é muito mais rigoroso.
Foi por estes motivos, que retirei o anti-gravilha mais solto. Para que a minha nova opção dê o resultado mais perfeito possível.
Não sei se foi a melhor opção. Só o tempo o dirá.
No entanto lembram-se de aquela foto acima com a seguinte legenda ? "
Chariot traseiro onde leva a caixa de direcção traseira, não está podre mas está bastante oxidado.".
Surpresa, das surpresas. Afinal era anti-gravilha que tinha, todo sujo de óxido, provávelmente libertado por outras peças adjacentes. Depois de limpo ficou com este aspecto.
Ver anexo 1084590
Não parece o mesmo.
Amanhã, se tudo correr bem, lá vai a limpeza e Domingo, escovar ferrugens e aplicar conversor. Depois "Mascarar" e tinta para cima.
Enquanto isso , vai continuando devagarinho a limpeza e restauro de peças. No ultimo fim de semana, terminei o restauro do radiador da direcção assistida.
A foto abaixo mostra os tais sais ( cristais ) que o ácido fusfórico cria ao remover a ferrugem. Sais esses que têm de ser eliminados antes da pintura.
Ver anexo 1084591
Pode-se ver entre as "alhetes" aquele tipo de pedras de sal. Usei um removedor de sal e escova de arame de aço para os remover.
Ver anexo 1084592
Aqui pode-se ver o trabalho do ácido fusfórico + escova de arame de aço. Pronto para levar tinta. Usei uma tinta do tipo Harmerite. ( para não ter que usar aparelho + tinta, de forma a não criar uma grande espessura de material, que iria prejudicar o arrefecimento do óleo de direcção). Só são minhas teorias. Não quer dizer que sejam as correctas.
Ver anexo 1084593
Finalmente, trabalho acabado. Está bonito. Será eficaz ? Veremos. só o tempo o dirá.
Também comecei a preparar as protecções da linha de escape.
Ver anexo 1084594
Estado inicial.
Ver anexo 1084595
Pronto para a pintura de alta temperatura, depois de muita escova de arame de latão, no berbequim.
Também sobrou um tempinho para colar uma protecção plástica, partida de um farol de nevoeiro.
Ver anexo 1084596
Estado inicial.
Ver anexo 1084597
Passagem com uma "Dremel" para melhor aderência da cola.
Ver anexo 1084598
Uma "Dremel".
Usa-se uma cola, que julgo ser do tipo "cianolítica", tipo "super-3", onde ponho no local a colar.
De seguida, em volta do sitio colado, coloco uns grãos de uma material que não sei o que é, que quando leva essa cola por cima, cristaliza e reforça o local colado.
Á quem diga que se pode usar "bicarbonato de sódio". Não sei, mas um dia vou experimentar.
Ver anexo 1084599
grãos de material, parecido com açucar.
Ver anexo 1084600
Depois de se pôr cola por cima, cristaliza, ficando um material rígido, reforçando o local da colagem.
Ver anexo 1084601
Esta foi a cola e o material que usei. Não é barato. Por isso é que um dia, vou experimentar com cola "super-3" e "bicarbonato de sódio" para ver se fica mais barato.
Pronto companheiros destas andanças. Por hoje não tenho mais nada. Também já me doi os dedos de teclar.
Só me resta mais uma vez, agradecer a todos e desejar um óptimo fim-de-semana.
Cumprimentos.
Frederico Nina.