Sunbeam Sunbeam Avenger 1972 - O Meu Sunbeam

Diários de Bordo

Sunbeam Sunbeam Avenger 1972 - O Meu Sunbeam

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JP Vasconcelos

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Amigos portalistas, João Pedras incluído

Tenho mais de 50 vídeos sobre os dois dias anteriores ao Rallye e o dia do Rallye propriamente (se bem que me tenha esquecido de ligar a máquina em quase todas as situações interessantes)

Ainda não vi, quase, nenhum, apesar de os estar a gravar na minha conta do YOUTUBE, sim eu tenho uma conta no YOUTUBE.

Como vos tenho em conta vou, pelo menos por ora, partilhar apenas um video, mas atenção contém linguagem obscena e imagens passíveis de chocar pessoas particularmente sensíveis, querem mesmo ver e ouvir?



Não, please
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
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Podias fazer dois parágrafos ou três daqueles, sobre as viagens e participação no Rali:).
Só posso ver a filmagem mais tarde, no entanto obrigado pela partilha.
 
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JP Vasconcelos

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@joao ruivo quelhas
Quando abri o portal fiquei um pouco assustado com o número de baderinhas, achei que devia ter feito ou dito alguma asneirada da grossa. Depois foi ver o que se passava e percebi que foi o companheiro que andou a distribuir bandeirinhas nas historietas que escrevo de vez em quando.
Dada a generosidade com que deixou "gostos" penso que ninguém levará a mal, nem achará muito pedantismo... que lhe agradeça.
Obrigado
Saudações clássicas
 
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JP Vasconcelos

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Podias fazer dois parágrafos ou três daqueles, sobre as viagens e participação no Rali:).
Só posso ver a filmagem mais tarde, no entanto obrigado pela partilha.

António pedes dois ou três parágrafos?

- Não o devias ter feito…

Como todos, os que por aqui param à falta de coisa melhor para fazer, fui ao Rally de Fim d’Ano na Figueira, aliás não falei de outra coisa do Natal ao Ano Novo.

Como também já disse comecei a gravar vídeos ainda 2 ou 3 dias antes do Rally, mas ninguém pediu para os publicar, portanto vou publicá-los aqui… um dia.

Quando decidi ir à Figueira tinha o Sunbeam parado há uns 6 meses e a inspecção por fazer. Então, como sempre, entreguei ao cuidado dos meus mecânicos (se há pessoas que têm advogados porque raio não hei de ter mecânicos) o Sunbeam para resolverem o assunto, substituírem uma lampadazita e dar uma limpezazita ao motor.

Sim o motor do meu Sunbeam baba-se um pouco, mas é apenas porque é tímido e recebe muitos elogios. Antes assim, se fosse italiano tinha problemas elétricos, se fosse francês tinha que o empurrar para pegar, como vi a fazer a um belíssimo R19 16v na Figueira, se fosse espanhol, da mesma época, tinha todos os problemas ao mesmo tempo, principalmente os elétricos dos irmão italianos, se fosse alemão tinha problemas..., agora não me lembro de nenhum mas devia ter, talvez, falta de gasolina pois eram uns beberrões.

Entretanto esqueci-me que tinha um odómetro de bicicleta para montar e quando fui buscar o carro já inspecionado, sem mácula, já não havia tempo.

Os meus mecânicos têm mulher e filhos para sustentar, portanto não sou o único cliente deles e como estávamos a chegar ao Natal a equipa MMSport estava em prontidão para fazer as revisões das carrinhas do pessoal que assegura 10% do pib nacional, o pessoal que verga literalmente a mola e assegura todas as valências da construção civil entre os Pirenéus e os Alpes. Aliás aproveito para dizer que continuo muito grato a esta gesta que tem ajudado a assegurar que todos os meses o Estado me paga o ordenado. Obrigado.

Onde ia, ah pois, portanto, a MMSport não conseguia assegurar a montagem adequada do odómetro e sendo assim a solução foi deixar esse pequeno, grande, pormenor para o próximo ano, se me lembrar a tempo.

Mas vinha a caminho de casa e lembrei-me: ainda falta quase uma semana para o Natal e mais de uma semana para o Fim d’Ano, deixa-me lá ir à Auto Escapes ver se me resolvem o problema hidráulico.

Assim foi, o Sunbeam passou o Natal na Auto Escapes e no dia 26 ou 27 fui busca-lo. Não me deram garantia, mas tentaram resolver o, grave para quem gosta de andar à chuva, problema da água que entra pelos vidros da frente e de trás. Infelizmente penso que não está totalmente resolvido, mas vou ter que perceber melhor.

A partir daí o Sunbeam precisava de andar, o motor de arranque dava sinais de reumatismo e os manómetros da temperatura e da gasolina pareciam ter desmaiado. Ainda fui ao eletricista, mas esse foi mais objectivo e disse-me literalmente para ir dar uma volta e voltar este ano.

Assim fiz, isto é, passei a andar com o Sunbeam às voltas por tudo e por nada e também o deixei na rua umas noites para ele se habituar à dura da realidade, não fosse pensar que podia voltar para a garagem preguiçar.

Com as voltas o motor de arranque foi melhorando e os manómetros recobraram, o electricista pode esperar. Até ao ano?


Agora vou jantar, depois volto... mas não sei, ainda, quando


07.01.2017, digo, 2018 às 20.20
 

joao ruivo quelhas

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@joao ruivo quelhas
Quando abri o portal fiquei um pouco assustado com o número de baderinhas, achei que devia ter feito ou dito alguma asneirada da grossa. Depois foi ver o que se passava e percebi que foi o companheiro que andou a distribuir bandeirinhas nas historietas que escrevo de vez em quando.
Dada a generosidade com que deixou "gostos" penso que ninguém levará a mal, nem achará muito pedantismo... que lhe agradeça.
Obrigado
Saudações clássicas
Boa Noite JP Vasconcelos

As bandeirinhas são apenas a minha mostra do quanto agradável foi ler as suas historias, fico atento a novidades.

Cumprimentos.
 
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JP Vasconcelos

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Onde é que ia…

Ah pois o electricista, é melhor electricista do que relações públicas, mas também prefiro assim, bem pior seria se fosse muito simpático e de corrente contínua népia (os carros tem corrente contínua não é?)

Portanto os manómetros ficaram finos e o motor de arranque parecia estar a recuperar alguma agilidade, mas não totalmente.

Apesar de estar de férias aproveitei e fui algumas vezes ao trabalho para não perder a mão. Como bónus tinha quase 20 km.s de curvas para cada lado pelo meio dos pinheiros, algumas vezes a chover e com a estrada cheia de vegetação que vai caindo das árvores. É melhor do que manteiga para escorregar.

Finalmente é dia 29, o dia da grande partida.

Antes de ir para o recreio ainda fui trabalhar mais um bocadito, afinal sou um homem feito, tenho responsabilidades.

Como quase sempre, saio atrasado do trabalho e vou pela nacional 15, uma valentíssima seca atulhada de condutores a circular como se estivessem a fazer manobras no quintal.

Moral da história comecei logo a penalizar, cheguei ao ponto de encontro com o pendura com 45 minutos de atraso, o que inviabiliza qualquer possibilidade de controlar às 18.00 horas no Grande Hotel da Figueira da Foz, conforme tinha combinado com o António.

Mas Roma e Pavia não se fizeram num dia (o que é que tem a ver?) e em vez de ir a dar brita a 120 e fazer uma pausa para xixi, fomos nas calmas, sempre por auto-route até à Figueira. 200 km.s em duas horas e controlamos no controlo da documentação do hotel que agora é Mercure às 18.35. Não foi mau, recuperamos 10 minutos desde casa do pendura, havia esperança.

Claro que, quando chegamos o António e o Nuno já tinham cumprido as formalidades, sempre à frente, e nós lá fomos cumprimentar a organização e recolher a documentação, a equipa papa-léguas tinha chegado para fazer história, mais uma vez.

Ficamos então à conversa com o António e o temível Nuno. Logo aí percebi que estava em maus lençóis, o puto é esperto como o alho e nós…, nós já fomos espertos, noutros tempos, se bem que não me lembre muito bem.

Eu ainda ia trabalhar nessa noite, pelo que o meu pendura foi jantar com o António e o Nuno.

O meu pendura tinha uma missão clara para o jantar, perceber a estratégia dos adversários e sacar o máximo de informação, mas falhou a missão, não pescou nada, disse que não estava preparado para tal missão enquanto comia um hamburger. Confirma-se, o Nuno é mesmo fino como o alho e foi inflexível, o jantar seria no terreno que domina, o McDonald's.

Desgraçadamente eu ainda tinha que trabalhar, já tinha dito não já? Já perceberam que sou um tipo muito trabalhador não já? Portanto…

Ahh, antes ainda do meu pendura se ir empanturrar de hamburgers fomos fazer o troço de aferição para aferir o pingarelho. Como sou quase um veterano do fim d’ano, levo mais de 50 fins d’anos, vou directo ao local, ligo a app e faço o percurso de forma absolutamente tranquila, própria de quem já anda nisto à(ah) bué.

Paro no local definido, vejo a diferença e meto o factor de correcção na opção de calibração, perceberam? Não? Não faz diferença nenhuma, mais adiante logo perceberão a coisa.

Mais uma volta ao troço de aferição e a diferença ainda é maior do que da primeira vez, mau. Volto a calcular o erro e introduzo novamente o factor de calibração.

Mais uma volta e dá uma diferença de 10 ou 20 metros, ó pá isso são peanuts (inglich), não interessa nada, vamos fazer assim, tu, o co-driver vais jantar com o Nuno e o pai, eu vou trabalhar, no duro.

Assim foi, voamos baixinho para o hotel, principalmente na parte em que fomos a pé a fugir da chuva com os sacos e o computador e depois de incheckar com a estalajadeira cada um seguiu o seu destino com missões bem definidas.

A missão do co-piloto já sabemos como correu, um desastre.

A minha missão, trabalhar ao jantar com ex-colegas de trabalho foi uma empresa daquelas. Eramos apenas 5 e começamos a folhear as histórias dos cinco da Enid Blyton, autora aliás da história do Nody, lembram-se? Depende da idade dos vossos filhos.

Como gosto de me dar ares de importante, principalmente quando ninguém me reconhece esse estatuto, fui o último a chegar ao jantar, aliás já vai sendo um hábito chegar atrasado a qualquer a todo o lado por alturas do fim d’ano, na Figueira.

Mas com a minha chegada as hostilidades começaram e depois foram 3 horas sempre a malhar com a língua, falar, comer, beber, rir à gargalhada e voltar ao início again and and again (inglichi again, outra vez, I mean).

Ó fim de 3 duras horas lá nos levantamos, algo cansados, mas o trabalho ainda não estava feito e tínhamos ainda que fazer a revista às tropas, que já não são as nossas mas que, de alguma forma, as sentimos como tal. Mais uma hora e meia.

Porra (pode se dizer porra aqui?), já chega, amanhã tenho uma corrida, ainda que vá correr sentado e o objectivo não seja correr, para mim é uma corrida contra o tempo, o road book (também é inglich), os outros concorrentes naquela parte em que me colo a eles na esperança de os conseguir acompanhar e que saibam para onde vão quando já não sei a quantas ando.

Vou-me embora, voltamos a encontrarmo-nos um dia destes, ou melhor um ano destes porque há sempre trabalho pendente com ex, excelentes e amigos, colegas de trabalho.

Venho embora e consulto o cronógrafo, não acredito no que vejo, são quase duas e meia. Hum, deve estar adiantado, o melhor é ir ver as horas à torre do relógio e vou. Aproveito e apanho algum ar fresco para acelerar a expiração dos etílicos, mas para grande surpresa no relógio da torre era ainda mais tarde do que quando consultei o dito cronógrafo.

O melhor e ir dormir, vira para a hospedaria, toco à campainha, boa noite daqui a bocadinho desço para tomar o pequeno-almoço, até já.

Subo as escadas, deito a mão à maçaneta e… está fechada. Porra outra vez, tínhamos combinado que a porta ficasse aberta para não incomodar o co-piloto, é importante que no dia da prova esteja fresco como a alface e para isso precisava de uma noite de sono reconfortante.

Bato à porta devagarinho, nada. Volto a bater com mais força, nada, aumento a cadência e a força das pancadas e… finalmente acordou. Tinha adormecido a estudar o road-book do ano anterior na segunda página e esqueceu-se de destrancar a porta, ou então estava com medo de ser despertado do sono dos justos pela princesa encantada, havias de ter sorte.

Dorme pá, digo eu ao pendura já um pouco exasperado, tens que dormir carago, vê se dormes porra, mais uma vez.

Agora sou eu que vai dormir, não, estou a falar de agora mesmo, amanhã não é dia de Rallye, amanhã é dia de trabalho na vida real.

Até amanhã, enfim, como alguns sabem de quando em vez minto um bocadinho, portanto até amanhã é uma maneira de dizer…

Bons sonhos, daqueles que se tem a dormir, não daqueles que como alarvemente no Natal.


JP

PS: já chega @António José Costa ou queres mais?
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
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Onde é que ia…

Ah pois o electricista, é melhor electricista do que relações públicas, mas também prefiro assim, bem pior seria se fosse muito simpático e de corrente contínua népia (os carros tem corrente contínua não é?)

Portanto os manómetros ficaram finos e o motor de arranque parecia estar a recuperar alguma agilidade, mas não totalmente.

Apesar de estar de férias aproveitei e fui algumas vezes ao trabalho para não perder a mão. Como bónus tinha quase 20 km.s de curvas para cada lado pelo meio dos pinheiros, algumas vezes a chover e com a estrada cheia de vegetação que vai caindo das árvores. É melhor do que manteiga para escorregar.

Finalmente é dia 29, o dia da grande partida.

Antes de ir para o recreio ainda fui trabalhar mais um bocadito, afinal sou um homem feito, tenho responsabilidades.

Como quase sempre, saio atrasado do trabalho e vou pela nacional 15, uma valentíssima seca atulhada de condutores a circular como se estivessem a fazer manobras no quintal.

Moral da história comecei logo a penalizar, cheguei ao ponto de encontro com o pendura com 45 minutos de atraso, o que inviabiliza qualquer possibilidade de controlar às 18.00 horas no Grande Hotel da Figueira da Foz, conforme tinha combinado com o António.

Mas Roma e Pavia não se fizeram num dia (o que é que tem a ver?) e em vez de ir a dar brita a 120 e fazer uma pausa para xixi, fomos nas calmas, sempre por auto-route até à Figueira. 200 km.s em duas horas e controlamos no controlo da documentação do hotel que agora é Mercure às 18.35. Não foi mau, recuperamos 10 minutos desde casa do pendura, havia esperança.

Claro que, quando chegamos o António e o Nuno já tinham cumprido as formalidades, sempre à frente, e nós lá fomos cumprimentar a organização e recolher a documentação, a equipa papa-léguas tinha chegado para fazer história, mais uma vez.

Ficamos então à conversa com o António e o temível Nuno. Logo aí percebi que estava em maus lençóis, o puto é esperto como o alho e nós…, nós já fomos espertos, noutros tempos, se bem que não me lembre muito bem.

Eu ainda ia trabalhar nessa noite, pelo que o meu pendura foi jantar com o António e o Nuno.

O meu pendura tinha uma missão clara para o jantar, perceber a estratégia dos adversários e sacar o máximo de informação, mas falhou a missão, não pescou nada, disse que não estava preparado para tal missão enquanto comia um hamburger. Confirma-se, o Nuno é mesmo fino como o alho e foi inflexível, o jantar seria no terreno que domina, o McDonald's.

Desgraçadamente eu ainda tinha que trabalhar, já tinha dito não já? Já perceberam que sou um tipo muito trabalhador não já? Portanto…

Ahh, antes ainda do meu pendura se ir empanturrar de hamburgers fomos fazer o troço de aferição para aferir o pingarelho. Como sou quase um veterano do fim d’ano, levo mais de 50 fins d’anos, vou directo ao local, ligo a app e faço o percurso de forma absolutamente tranquila, própria de quem já anda nisto à(ah) bué.

Paro no local definido, vejo a diferença e meto o factor de correcção na opção de calibração, perceberam? Não? Não faz diferença nenhuma, mais adiante logo perceberão a coisa.

Mais uma volta ao troço de aferição e a diferença ainda é maior do que da primeira vez, mau. Volto a calcular o erro e introduzo novamente o factor de calibração.

Mais uma volta e dá uma diferença de 10 ou 20 metros, ó pá isso são peanuts (inglich), não interessa nada, vamos fazer assim, tu, o co-driver vais jantar com o Nuno e o pai, eu vou trabalhar, no duro.

Assim foi, voamos baixinho para o hotel, principalmente na parte em que fomos a pé a fugir da chuva com os sacos e o computador e depois de incheckar com a estalajadeira cada um seguiu o seu destino com missões bem definidas.

A missão do co-piloto já sabemos como correu, um desastre.

A minha missão, trabalhar ao jantar com ex-colegas de trabalho foi uma empresa daquelas. Eramos apenas 5 e começamos a folhear as histórias dos cinco da Enid Blyton, autora aliás da história do Nody, lembram-se? Depende da idade dos vossos filhos.

Como gosto de me dar ares de importante, principalmente quando ninguém me reconhece esse estatuto, fui o último a chegar ao jantar, aliás já vai sendo um hábito chegar atrasado a qualquer a todo o lado por alturas do fim d’ano, na Figueira.

Mas com a minha chegada as hostilidades começaram e depois foram 3 horas sempre a malhar com a língua, falar, comer, beber, rir à gargalhada e voltar ao início again and and again (inglichi again, outra vez, I mean).

Ó fim de 3 duras horas lá nos levantamos, algo cansados, mas o trabalho ainda não estava feito e tínhamos ainda que fazer a revista às tropas, que já não são as nossas mas que, de alguma forma, as sentimos como tal. Mais uma hora e meia.

Porra (pode se dizer porra aqui?), já chega, amanhã tenho uma corrida, ainda que vá correr sentado e o objectivo não seja correr, para mim é uma corrida contra o tempo, o road book (também é inglich), os outros concorrentes naquela parte em que me colo a eles na esperança de os conseguir acompanhar e que saibam para onde vão quando já não sei a quantas ando.

Vou-me embora, voltamos a encontrarmo-nos um dia destes, ou melhor um ano destes porque há sempre trabalho pendente com ex, excelentes e amigos, colegas de trabalho.

Venho embora e consulto o cronógrafo, não acredito no que vejo, são quase duas e meia. Hum, deve estar adiantado, o melhor é ir ver as horas à torre do relógio e vou. Aproveito e apanho algum ar fresco para acelerar a expiração dos etílicos, mas para grande surpresa no relógio da torre era ainda mais tarde do que quando consultei o dito cronógrafo.

O melhor e ir dormir, vira para a hospedaria, toco à campainha, boa noite daqui a bocadinho desço para tomar o pequeno-almoço, até já.

Subo as escadas, deito a mão à maçaneta e… está fechada. Porra outra vez, tínhamos combinado que a porta ficasse aberta para não incomodar o co-piloto, é importante que no dia da prova esteja fresco como a alface e para isso precisava de uma noite de sono reconfortante.

Bato à porta devagarinho, nada. Volto a bater com mais força, nada, aumento a cadência e a força das pancadas e… finalmente acordou. Tinha adormecido a estudar o road-book do ano anterior na segunda página e esqueceu-se de destrancar a porta, ou então estava com medo de ser despertado do sono dos justos pela princesa encantada, havias de ter sorte.

Dorme pá, digo eu ao pendura já um pouco exasperado, tens que dormir carago, vê se dormes porra, mais uma vez.

Agora sou eu que vai dormir, não, estou a falar de agora mesmo, amanhã não é dia de Rallye, amanhã é dia de trabalho na vida real.

Até amanhã, enfim, como alguns sabem de quando em vez minto um bocadinho, portanto até amanhã é uma maneira de dizer…

Bons sonhos, daqueles que se tem a dormir, não daqueles que como alarvemente no Natal.


JP

PS: já chega @António José Costa ou queres mais?

Nop, falta o dia do Rali :lol:.
Mas está muito bom ;).
 
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JP Vasconcelos

JP Vasconcelos

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Boa noite

Neste momento estou na MM Sport e estou muito bem.
Na realidade vim para aqui porque o motor de arranque começou a falhar mas isso tem uma explicação bem simples.
Nas últimas duas semanas do ano passado a minha vida foi um desassossego.
Estava eu descansado há uns seis meses na garagem e o JP, de um dia para o outro, resolveu que queria ir ao Rally de Fim d'Ano, só que estava um frio do carago e o ano passado só porque a porcaria de um plástico veio para aqui, onde estou agora, o JP obrigou-me a andar quase dois meses ao frio e à chuva e eu já não tenho idade nem paciência para isso. Quando era, mais, novo tudo bem, agora detesto o frio e principalmente detesto a chuva, pois já não sou impermeável como noutros tempos, enfim.
Além disso já sabia o que ia acontecer no Rally, todos os anos é a mesma coisa. O JP tem a mania que é piloto e passamos a prova toda em alta rotação, isso e a fazer marcha atrás e a dar volta, até fico tonto às vezes.
Quero-vos dizer uma coisa, o JP ainda não contou como foi o Rally não é por falta de tempo, ele anda é a magicar numa história fantástica em que fique bem na fotografia e a culpa da péssima classificação seja do irmão, o co-piloto, que é um tipo bem porreiro, melhor que o JP, pelo menos não me chateia.
A verdade é esta, já fui três vezes ao Rally da Figueira, no primeiro ano ficamos em 4º lugar, não foi mau.
O ano passado o JP trocou de navegador ficamos para aí em 15º, ainda ficaram uns 5 ou 6 atrás de nós e ainda ganhamos o prémio papa-léguas, sabem porquê? Eu explico, palmilhamos metade do concelho da Figueira e quando chegamos ao restaurante para almoçar já todos tinham ido embora para o parque das gaivotas fazer a complementar de perícia.
À tarde não nos perdemos, colamos-nos ao carro vassoura da organização, um 1200 e viemos sempre atrás dele, uff.. o que eu tive que acelerar.
Este ano novo navegador, o mano, e conseguimos uma classificação ainda pior que o ano passado, acho que fomos os últimos dos que chegaram ao fim. Atrás de nós só os que tiveram que desistir por qualquer razão.
Por exemplo, tenho a certeza que ele não vos vai contar esta: sabem que apanhamos 600 pontos de penalização por atraso na 5ª PR apesar de ter encostado o meu conta RPM para além das 7.000 na ligação porque o JP cismou que queria ultrapassar um BMW e um Volvo jovens de uns jovens e depois se meteu à frente deles a andar devagar? Vocês acreditam que um tipo que podia ser meu pai se comporte como um adolescente?
Depois aconteceu o que aconteceu, fiz a 5ª PR sempre, sempre, na red line e levamos 600 pontos de penalização porque partimos com 9 minutos de atraso e o máximo eram 5. É que além das brincadeiras na ligação ainda se pôs a fumar um cigarro e a ver, feito parvo, BMs a derreter pneus na prova anterior em Montemor, Claro chegamos à 5ª PR atrasadíssimos, mas o engraçado é que o JP não sabia, aliás pensava que o local da 5ª PR era para o parque de estacionamento do restaurante para almoçar, que era o seu grande objectivo para a primeira parte do Rally, depois de ter falhado o almoço o ano passado
Moral da história, o JP anda a magicar uma história fantástica para se safar e ainda quer aliciar o filho do António para ser co-piloto para o ano, mas ò António não vás em filmes, o JP é um perigo ao volante, nenhum pai com juízo lhe confiaria o filho, nem penses, que eu sei do que estou a falar.
Aliás, eu para fazer um Bom Rally, quem sabe ganhar, até dispenso o co-piloto pois depois de três Rallyes já conheço a Figueira toda de lés a lés, eu preciso é de um piloto e não um como este, mais habituado a carroças puxadas por burros e trenós puxados por renas....

IMG_20171231_155812.jpg


Pronto, o amigalhaço que está aqui estacionado ao lado é um plástico porreiro, deixou-me usar a ligação à net dele para cá vir, em casa do JP é quase impossível que ele é um unhas de fome e o WiFi não chega à garagem.

Saudações automobilísticas para todos os clássicos,
mas antes de desligar vou fazer um trocadilho como o JP gosta, então é assim

My name is Avenger, Sunbeam Avenger

SA
 

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João Luís Soares

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Boa noite

Neste momento estou na MM Sport e estou muito bem.
Na realidade vim para aqui porque o motor de arranque começou a falhar mas isso tem uma explicação bem simples.
Nas últimas duas semanas do ano passado a minha vida foi um desassossego.
Estava eu descansado há uns seis meses na garagem e o JP, de um dia para o outro, resolveu que queria ir ao Rally de Fim d'Ano, só que estava um frio do carago e o ano passado só porque a porcaria de um plástico veio para aqui, onde estou agora, o JP obrigou-me a andar quase dois meses ao frio e à chuva e eu já não tenho idade nem paciência para isso. Quando era, mais, novo tudo bem, agora detesto o frio e principalmente detesto a chuva, pois já não sou impermeável como noutros tempos, enfim.
Além disso já sabia o que ia acontecer no Rally, todos os anos é a mesma coisa. O JP tem a mania que é piloto e passamos a prova toda em alta rotação, isso e a fazer marcha atrás e a dar volta, até fico tonto às vezes.
Quero-vos dizer uma coisa, o JP ainda não contou como foi o Rally não é por falta de tempo, ele anda é a magicar numa história fantástica em que fique bem na fotografia e a culpa da péssima classificação seja do irmão, o co-piloto, que é um tipo bem porreiro, melhor que o JP, pelo menos não me chateia.
A verdade é esta, já fui três vezes ao Rally da Figueira, no primeiro ano ficamos em 4º lugar, não foi mau.
O ano passado o JP trocou de navegador ficamos para aí em 15º, ainda ficaram uns 5 ou 6 atrás de nós e ainda ganhamos o prémio papa-léguas, sabem porquê? Eu explico, palmilhamos metade do concelho da Figueira e quando chegamos ao restaurante para almoçar já todos tinham ido embora para o parque das gaivotas fazer a complementar de perícia.
À tarde não nos perdemos, colamos-nos ao carro vassoura da organização, um 1200 e viemos sempre atrás dele, uff.. o que eu tive que acelerar.
Este ano novo navegador, o mano, e conseguimos uma classificação ainda pior que o ano passado, acho que fomos os últimos dos que chegaram ao fim. Atrás de nós só os que tiveram que desistir por qualquer razão.
Por exemplo, tenho a certeza que ele não vos vai contar esta: sabem que apanhamos 600 pontos de penalização por atraso na 5ª PR apesar de ter encostado o meu conta RPM para além das 7.000 na ligação porque o JP cismou que queria ultrapassar um BMW e um Volvo jovens de uns jovens e depois se meteu à frente deles a andar devagar? Vocês acreditam que um tipo que podia ser meu pai se comporte como um adolescente?
Depois aconteceu o que aconteceu, fiz a 5ª PR sempre, sempre, na red line e levamos 600 pontos de penalização porque partimos com 9 minutos de atraso e o máximo eram 5. É que além das brincadeiras na ligação ainda se pôs a fumar um cigarro e a ver, feito parvo, BMs a derreter pneus na prova anterior em Montemor, Claro chegamos à 5ª PR atrasadíssimos, mas o engraçado é que o JP não sabia, aliás pensava que o local da 5ª PR era para o parque de estacionamento do restaurante para almoçar, que era o seu grande objectivo para a primeira parte do Rally, depois de ter falhado o almoço o ano passado
Moral da história, o JP anda a magicar uma história fantástica para se safar e ainda quer aliciar o filho do António para ser co-piloto para o ano, mas ò António não vás em filmes, o JP é um perigo ao volante, nenhum pai com juízo lhe confiaria o filho, nem penses, que eu sei do que estou a falar.
Aliás, eu para fazer um Bom Rally, quem sabe ganhar, até dispenso o co-piloto pois depois de três Rallyes já conheço a Figueira toda de lés a lés, eu preciso é de um piloto e não um como este, mais habituado a carroças puxadas por burros e trenós puxados por renas....

Ver anexo 1100655


Pronto, o amigalhaço que está aqui estacionado ao lado é um plástico porreiro, deixou-me usar a ligação à net dele para cá vir, em casa do JP é quase impossível que ele é um unhas de fome e o WiFi não chega à garagem.

Saudações automobilísticas para todos os clássicos,
mas antes de desligar vou fazer um trocadilho à moda do JP gosta, então é assim

My name is Avenger, Sunbeam Avenger

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E quando se pensava que não podia melhorar...

Grande texto, seu Sunbeam FP!
 
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Despeçam o JP. Por mim ficamos só com o carro! ;):D:D:D:D:D:D:D:D:D:D

Obrigado Sr. Varlos Vaz, fico contente com o seu comentário, se bem que, se não estou em erro, o Sr. é aquele que gosta de dar calor às viaturas. Nunca tive oportunidade de comunicar com as suas viaturas, mas tenho dúvidas que eles apreciem sempre o calor que lhes dá, é que nós a partir de uma determinada altura apreciamos a calma e calor só se for por pouco tempo para depois podermos recuperar sem ficarmos com os pistões em brasa.

Assim como assim, volto cá hoje porque o JP apesar de ontem ter vindo à MM Sport não me levou para casa, apesar de já estar restabelecido, meteram-me dois casquilhos novos na amarração ao chassis do eixo de frente, sendo que um deles, ainda de origem, estava já tão cadáver que até estava podre.

Também me instalaram um conta-quilómetros adicional de bicicleta que não sei para que serve, isto é, se for para não se perder na Figueira não vai adiantar nada, que o JP é mais desorientado que uma mulher a fazer compras num supermercado. O que vale é que os tipos da MM Sport são uns porreiros e tiveram o cuidado de instalar o novo pingarelho sem fazer furos nem nada, prenderam-no num suporte de telemóvel.

O JP tem um plástico que tem que levar à inspecção até dia 25 e aquilo andar a ranger mais que um carro de bois do meu tempo e então vai cá deixa-lo e levar-me de volta a minha garagem e a partir daí deve ser mais difícil voltar cá por causa do sinal de WiFi.

Em todo o caso já estava a pensar fazer amizade com um plástico que o JP comprou há pouco tempo, em substituição de um outro plástico que até era bacano mas dividia o tempo entre a minha garagem e esta garagem do MM Sport, para continuar a aparecer por cá.

Para isso entrei em contacto com a administração aqui do sítio a pedir que autorizassem a criação de um perfil, mas responderam-me que tal, não era possível, que não estava no regulamento, que eu não era uma pessoa, enfim os tipos não devem é querer que venha cá muitas vezes repor a verdade dos factos, sempre romanceados pelo JP como ele já, aliás, já admitiu aqui várias vezes.

Assim vai ser quase impossível, porque com este perfil o JP pode fazer o que quiser, pode até apagar-me ou então desligar o WiFi do plástico novo para me cortar o pio.

Enfim a vida de carro não é fácil, principalmente quando se tem um dono como o JP. Se me virem por aí a circular na próxima semana, sou eu mesmo, porque quando o JP manda os plásticos para a oficina, o que é frequente, eu é que tenho que aguentar à bronca, desejem-me sorte e, principalmente rezem para que não chova.

Assim Sr. @Carlos Vaz faço votos que trate bem os seus carros e até um dia e diga, pf, aos seus amigos portalistas que tiveram a gentileza de gostar de mim que fiquei muito sensibilizado. Diga também, pf, ao @António José Costa que eu estava a falar a sério.


Até um dia


Saudações automobilísticas

SA FP
 
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