Ya, Essa do bicilíndrico saiu-me ao lado. Estava a pensar no Mehari e no 2cv.
Mas pela abada que ele levou na estrada, desconfio que só estão a trabalhar dois.
Mas pela abada que ele levou na estrada, desconfio que só estão a trabalhar dois.
Citröen Citroën GS Club 1974
- Autor do tópico afonsopatrao
- Data de início
Depois de 6 meses de busca e de 2 anos a aprender mecânica básica com o meu Fiat Uno, cá fiz a loucura: comprei o meu primeiro clássico.
OP
OP
Se o @JorgeMonteiro tem um consultor técnico, eu precisei de um “desbloqueador de nabice”. O Jorge ofereceu-se (não saberemos nunca se era uma oferta só por simpatia) e aqui o latoso aproveitou. Lançou-se em direcção a Aveiro para cravar ajuda na troca das esferas dianteiras e na montagem dos cintos dos bancos traseiros.
Tudo a postos, meti-me à estrada. A meteorologia dizia que não era dia de chuva, mas o céu cinzento fazia desconfiar.
Até que à saída de Coimbra...
Nada que assustasse.
Quando pego no GS nunca sei quanto vai ele aguentar sem uma avaria. Mas a verdade é que está mecanicamente impecável, desde o motor à caixa, passando pelos travões e pela suspensão. É uma maravilha de guiar.
Em menos de nada já estava na Mealhada.
A viagem correu lindamente. Primeiro na EN1 em direcção ao Porto...
Depois da Malaposta, cortei para Aveiro, em estrada que é um regalo de fazer.
Ainda que o gozo de um hidropneumático é principalmente quando o bom piso acaba e se goza o conforto absolutamente magnífico.
Continuando, e quase a entrar em Aveiro, ainda tive direito a escolta privilegiada.
Chegando a casa do @JorgeMonteiro, metemos mãos à obra. Quer dizer. Sejamos sinceros. O Jorge basicamente fez tudo.
Vejamos a minha aselhice.
1. Os cintos. Pois. Ficaram na minha garagem em Coimbra.
2. As esferas dianteiras (mais concretamente a esquerda, que se mantinha imóvel no cilindro sem sair; a direita sai bem).
Aqui a minha inaptidão não foi tão evidente. Deu luta também ao Jorge. Primeiro, estivemos (esteve o Jorge) a repor o travão do cilindro no sítio certo, usando ferramentas que o fizeram voltar a fixar o cilindro na sua posição, mesmo quando despressurizado se tenta rodar a esfera.
Não resultou, o travão voltava a dobrar quando se tentava rodar a esfera.
Vai daí, colocámos uma chave de fendas por trás do cilindro e, a quatro mãos, tentámos desapertar: o Jorge agarrava o travão do cilindro e eu tentava desenroscar a esfera.
Nada. Nem se mexia.
Tentámos depois uma técnica, controversa, que por aí se aconselha: pressurizar o sistema (para que o cilindro fique bem rijo) e tentar dar a primeira desapertadela. Depois despressurizar e retirar o resto.
Eu estava um bocado receoso, confesso. Sempre são 62bar. Primeiro a meia pressão (só deixei o carro trabalhar um pouco e desliguei antes que subisse) — não funcionou, pois o cilindro começou a rodar com a esfera.
Depois com pressão total e — outra variável — ser o Jorge a fazer força.
Bingo!!!
Esferas fora e novas instaladas. Lizarte, enquanto estas Citroën vão a recarregar.
3. O meu depósito de LHM perdia sempre algum líquido. A causa estava numa folga do vedante entre o depósito e as bocas de saída, originada numa deformação do depósito que, estando para dentro, não permitia uma vedação correcta.
Tirámos (tirou o Jorge...) o depósito do sítio e depois desfizemos essa deformação (aí eu ajudei!). Ficou impecável.
De seguida, estivemos a debater com algo que não estava bem. Depois disto tudo, o circuito não ganhava pressão. Não apagava a luz e muito menos subia.
Estivemos a retirar o ar do sistema e a juntar mais LHM. E ficou óptimo!
Com as esferas novas, o regulador de altura dianteiro ficou bom! Voltou a corrigir a altura ao solo sempre que alguém entra ou sai do carro.
Mas não tenho a certeza de ter sido totalmente ultrapassado o ligeiro “inclinar” que ele faz quando se liga pela primeira vez (em que fica mais baixo do lado esquerdo que do direito) — acabando por equilibrar ao fim de um tempo de funcionamento.
Primeiro pareceu-me que as esferas novas não resolveram; depois pareceu-me que sim. A ver nos próximos episódios.
4. Fixação da bateria.
Enquanto eu andava entretido a purgar o circuito hidráulico, o Jorge esteve de volta da bateria. Substituiu porcas, apertou o suporte, arranjou uma solução para o parafuso moído. Incansável.
E pronto. Fiquei a dever uns 50 almoços por tanta dedicação e simpatia.
Foi altura de voltar a meter-me à estrada. Uma viagem ainda melhor que a ida — não só pelas esferas novas mas também pelo ambiente nocturno, que eu adoro. Especialmente com faróis amarelos.
Com direito a fotografia ao passar na Curia.
E com uma chegada a casa. Um passeio em grande. E um agradecimento gigante ao @JorgeMonteiro.
Estou cada vez com mais confiança no Citroën. E ele cada vez melhor.
Agora há-de fazer uns quilómetros para pedir opiniões na avaliação da urgência de reparação da chapa.
Tudo a postos, meti-me à estrada. A meteorologia dizia que não era dia de chuva, mas o céu cinzento fazia desconfiar.
Até que à saída de Coimbra...
Nada que assustasse.
Quando pego no GS nunca sei quanto vai ele aguentar sem uma avaria. Mas a verdade é que está mecanicamente impecável, desde o motor à caixa, passando pelos travões e pela suspensão. É uma maravilha de guiar.
Em menos de nada já estava na Mealhada.
A viagem correu lindamente. Primeiro na EN1 em direcção ao Porto...
Depois da Malaposta, cortei para Aveiro, em estrada que é um regalo de fazer.
Ainda que o gozo de um hidropneumático é principalmente quando o bom piso acaba e se goza o conforto absolutamente magnífico.
Continuando, e quase a entrar em Aveiro, ainda tive direito a escolta privilegiada.
Chegando a casa do @JorgeMonteiro, metemos mãos à obra. Quer dizer. Sejamos sinceros. O Jorge basicamente fez tudo.
Vejamos a minha aselhice.
1. Os cintos. Pois. Ficaram na minha garagem em Coimbra.
2. As esferas dianteiras (mais concretamente a esquerda, que se mantinha imóvel no cilindro sem sair; a direita sai bem).
Aqui a minha inaptidão não foi tão evidente. Deu luta também ao Jorge. Primeiro, estivemos (esteve o Jorge) a repor o travão do cilindro no sítio certo, usando ferramentas que o fizeram voltar a fixar o cilindro na sua posição, mesmo quando despressurizado se tenta rodar a esfera.
Não resultou, o travão voltava a dobrar quando se tentava rodar a esfera.
Vai daí, colocámos uma chave de fendas por trás do cilindro e, a quatro mãos, tentámos desapertar: o Jorge agarrava o travão do cilindro e eu tentava desenroscar a esfera.
Nada. Nem se mexia.
Tentámos depois uma técnica, controversa, que por aí se aconselha: pressurizar o sistema (para que o cilindro fique bem rijo) e tentar dar a primeira desapertadela. Depois despressurizar e retirar o resto.
Eu estava um bocado receoso, confesso. Sempre são 62bar. Primeiro a meia pressão (só deixei o carro trabalhar um pouco e desliguei antes que subisse) — não funcionou, pois o cilindro começou a rodar com a esfera.
Depois com pressão total e — outra variável — ser o Jorge a fazer força.
Bingo!!!
Esferas fora e novas instaladas. Lizarte, enquanto estas Citroën vão a recarregar.
3. O meu depósito de LHM perdia sempre algum líquido. A causa estava numa folga do vedante entre o depósito e as bocas de saída, originada numa deformação do depósito que, estando para dentro, não permitia uma vedação correcta.
Tirámos (tirou o Jorge...) o depósito do sítio e depois desfizemos essa deformação (aí eu ajudei!). Ficou impecável.
De seguida, estivemos a debater com algo que não estava bem. Depois disto tudo, o circuito não ganhava pressão. Não apagava a luz e muito menos subia.
Estivemos a retirar o ar do sistema e a juntar mais LHM. E ficou óptimo!
Com as esferas novas, o regulador de altura dianteiro ficou bom! Voltou a corrigir a altura ao solo sempre que alguém entra ou sai do carro.
Mas não tenho a certeza de ter sido totalmente ultrapassado o ligeiro “inclinar” que ele faz quando se liga pela primeira vez (em que fica mais baixo do lado esquerdo que do direito) — acabando por equilibrar ao fim de um tempo de funcionamento.
Primeiro pareceu-me que as esferas novas não resolveram; depois pareceu-me que sim. A ver nos próximos episódios.
4. Fixação da bateria.
Enquanto eu andava entretido a purgar o circuito hidráulico, o Jorge esteve de volta da bateria. Substituiu porcas, apertou o suporte, arranjou uma solução para o parafuso moído. Incansável.
E pronto. Fiquei a dever uns 50 almoços por tanta dedicação e simpatia.
Foi altura de voltar a meter-me à estrada. Uma viagem ainda melhor que a ida — não só pelas esferas novas mas também pelo ambiente nocturno, que eu adoro. Especialmente com faróis amarelos.
Com direito a fotografia ao passar na Curia.
E com uma chegada a casa. Um passeio em grande. E um agradecimento gigante ao @JorgeMonteiro.
Estou cada vez com mais confiança no Citroën. E ele cada vez melhor.
Agora há-de fazer uns quilómetros para pedir opiniões na avaliação da urgência de reparação da chapa.
Anexos
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Última edição:
Ora ora, impagável esta...
O meu próximo “charuto” vai ser assistido só por malta do Portal, está decidido
O meu próximo “charuto” vai ser assistido só por malta do Portal, está decidido
Adoro isto! Simplesmente fantástico!
Eu próprio já beneficiei imenso da ajuda de membros cá do Portal, em especial do Nuno Andrade, que desmontou grande parte do 1500 e que montou o motor que tenho pronto.
É este espírito que edifica esta casa.
Se eu tivesse tanta vontade de mexer no Fiat...
Tudo o que é novidade tem mais piada. Adorei andar de volta do compartimento do motor a aprender como tudo funciona.
O filtro de ar também levou um aperto, porque andava a chocalhar tal como a bateria, mas o Afonso nem deve notar porque o carro levita na estrada. Se fosse no meu a bateria já teria sido ejetada para a atmosfera.
Depois havemos de combinar outra sessão para tratar outros pormenores e montar os cintos.
Tudo o que é novidade tem mais piada. Adorei andar de volta do compartimento do motor a aprender como tudo funciona.
O filtro de ar também levou um aperto, porque andava a chocalhar tal como a bateria, mas o Afonso nem deve notar porque o carro levita na estrada. Se fosse no meu a bateria já teria sido ejetada para a atmosfera.
Depois havemos de combinar outra sessão para tratar outros pormenores e montar os cintos.
Aposto que não sabes como se mudam as lâmpadas ao meu carro!
Quando é que posso aí passar???
Quando tiveres um clássico
Estiveste bem...
É só para colocar a pressão em cima de ti. Estás a demorar e a gente quer coisas novas o portal.
Estiveste bem...
Teve mesmo!
Mas oh Rafael, tá mesmo na hora de teres qualquer coisa com para-choque cromado!
(Olha quem fala...)
Isso é tema para outro tópico mas na verdade bem que procuro.
No entanto não quero um segundo carro, quero mesmo um clássico para uso e abuso diário.
Com este requisito não é fácil encontrar um. Não pode ser muito exótico pois tem de ter material de susbstituição facilmente disponível.
Se estiver em mau estado obriga a muito trabalho e muito tempo de imobilização, logo torna-se segundo carro.
É preciso calma, ele vai aparecer
Última edição:
tiago salsa
Citroen Maniac
Excelente!!! @afonsopatrao , já apegas-te a "doença" do LHM ao Jorge e daqui a dias ele também arranja um para si eheheh
@JorgeMonteiro , quando é que voltas ao Pico?? Tenho a garagem cheia de "ferro velho" à espera de atenção
Portal no seu melhor!
@afonsopatrao , já apegas-te a "doença" do LHM ao Jorge e daqui a dias ele também arranja um para si eheheh @JorgeMonteiro , quando é que voltas ao Pico?? Tenho a garagem cheia de "ferro velho" à espera de atenção
Portal no seu melhor!
Adorei o espírito do Portal é do melhor. Não tem preço.
E a cor que esses dois juntos dão ás estradas cinzentas, pretas ou brancas dos nossos dias
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Luís Filipe R Batista
Clássico
O que eu me ri com o vosso "picanço"
Muito bom o espirito que se respira neste portal! Afonso, quando lhe deres o devido tratamento cosmético vai ficar melhor que novo!
Muito bom o espirito que se respira neste portal! Afonso, quando lhe deres o devido tratamento cosmético vai ficar melhor que novo!
OP
OP
Hoje consegui andar um pouco de GS.
As esferas novas à frente melhoraram muito o conforto. É mesmo como andar num barco, flutuando sobre as irregularidades do piso.
Ainda assim, não tenho a certeza absoluta que a sua substituição tenha resolvido definitivamente o ligeiro inclinar para o lado esquerdo da suspensão no eixo dianteiro.
Tudo se passa como se o lado esquerdo fosse mais pesado:
- a subir, levanta mais o lado direito do que o esquerdo; e só ao fim de algum uso é que equilibra.
- A passar para uma posição mais baixa, desce primeiro o lado esquerdo, equilibrando de seguida.
O que poderá ser? Talvez esse cilindro esteja a precisar de reforma...
Adiante. Fui ao supermercado...
E depois tive de ir trabalhar um pouco.
Agora à noite tentei dedicar-me a ele se algum modo.
Primeiro, os presentes:
E isto é.... um conjunto de amortecedores para a bagageira.
Um stress para encontrar. Estão esgotados em todas as lojas de peças para GS (só há para a break), pelo que apenas em Inglaterra encontrei.
Ainda assim, não tenho a certeza absoluta que sejam compatíveis.
É que o encaixe inferior é diferente...
Já o superior está certo.
Bom, vamos a isto. Retirar os amortecedores antigos não parece ser difícil. Apenas há que retirar o parafuso superior que os prende ao portão.
É um parafuso que se divide em dois e depois fica a fixar. A ideia é dobrar aquilo que modo a que saia.
E eu conseguir isso? Está quieto. Nem mexeu. E à custa da técnica de martelar no alicate, este soltou-se e risquei um pouco do portão da mala (por dentro...).
Resolvi deixar para amanhã. Quando estiver mais inspirado.
Depois ainda aspirei o interior e , por fim, fui tratar disto:
Um pedaço de borracha que eu e o @JorgeMonteiro descobrimos quando estávamos de volta da esfera teimosa.
Depois de algum estudo, lá descobri que é uma almofada que forra a estrutura lateral ao charriot da frente. Está a faltar uma do lado esquerdo dianteiro.
Hoje pus a colar s peca com o seu encaixe. Amanhã aplico.
Amanhã vejo se ficou bem preso!
As esferas novas à frente melhoraram muito o conforto. É mesmo como andar num barco, flutuando sobre as irregularidades do piso.
Ainda assim, não tenho a certeza absoluta que a sua substituição tenha resolvido definitivamente o ligeiro inclinar para o lado esquerdo da suspensão no eixo dianteiro.
Tudo se passa como se o lado esquerdo fosse mais pesado:
- a subir, levanta mais o lado direito do que o esquerdo; e só ao fim de algum uso é que equilibra.
- A passar para uma posição mais baixa, desce primeiro o lado esquerdo, equilibrando de seguida.
O que poderá ser? Talvez esse cilindro esteja a precisar de reforma...
Adiante. Fui ao supermercado...
E depois tive de ir trabalhar um pouco.
Agora à noite tentei dedicar-me a ele se algum modo.
Primeiro, os presentes:
E isto é.... um conjunto de amortecedores para a bagageira.
Um stress para encontrar. Estão esgotados em todas as lojas de peças para GS (só há para a break), pelo que apenas em Inglaterra encontrei.
Ainda assim, não tenho a certeza absoluta que sejam compatíveis.
É que o encaixe inferior é diferente...
Já o superior está certo.
Bom, vamos a isto. Retirar os amortecedores antigos não parece ser difícil. Apenas há que retirar o parafuso superior que os prende ao portão.
É um parafuso que se divide em dois e depois fica a fixar. A ideia é dobrar aquilo que modo a que saia.
E eu conseguir isso? Está quieto. Nem mexeu. E à custa da técnica de martelar no alicate, este soltou-se e risquei um pouco do portão da mala (por dentro...).
Resolvi deixar para amanhã. Quando estiver mais inspirado.
Depois ainda aspirei o interior e , por fim, fui tratar disto:
Um pedaço de borracha que eu e o @JorgeMonteiro descobrimos quando estávamos de volta da esfera teimosa.
Depois de algum estudo, lá descobri que é uma almofada que forra a estrutura lateral ao charriot da frente. Está a faltar uma do lado esquerdo dianteiro.
Hoje pus a colar s peca com o seu encaixe. Amanhã aplico.
Amanhã vejo se ficou bem preso!
Anexos
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Carlos Vaz
Pre-War
Cada vez gosto mais deste carro e deste tópico.
Não creio que a cola resolva o problema. Ao meter no encaixe deve partir novamente.
Esse batente não trabalha com a suspensão? Não limita o curso? Não poderá estar a provocar o desnível, ou a falta dele ter originado uma desregulação da suspensão?
E quanto aos amortecedores da mala, não são os corretos certamente. Claro que se consegue adaptar, mas se tens hipótese de reclamar, não custava tentar.
Se optares por montar esses, já sabes que podes vir a "Garagem Monteiro" que eu não me importo de ajudar.
Esse batente não trabalha com a suspensão? Não limita o curso? Não poderá estar a provocar o desnível, ou a falta dele ter originado uma desregulação da suspensão?
E quanto aos amortecedores da mala, não são os corretos certamente. Claro que se consegue adaptar, mas se tens hipótese de reclamar, não custava tentar.
Se optares por montar esses, já sabes que podes vir a "Garagem Monteiro" que eu não me importo de ajudar.
OP
OP
Ao que percebo, este batente não é o inferior — que limita o curso da suspensão quando despressurizado; trata-se apenas de um apoio lateral fixado no charriot e que o protegerá de agressões externas (uma espécie de escudo). Isto porque, quando a suspensão sobe, o levantamento do braço superior deixa o charriot exposto.
Não tenho a certeza de nada do que estou a dizer; apenas é uma dedução do que vi do outro lado (que tem duas almofadas, uma de cada lado da abertura do charriot) face ao que está do lado esquerdo (uma almofada está colocada e outra não).
Não creio que seja daqui o gato do desequilíbrio: por um lado, porque a almofada estava no sítio certo até ter saltado; por outro, porque está longe dos braços. A minha aposta é no rolamento do braço superior, que esteja a prender. Mas também pode-se uma deficiência qualquer naquele pistão, que esteja mais preso por qualquer razão.
Obrigado. Vou reclamar. Se porventura não conseguir, apareço aí em casa. Agora que sei onde moras, estás feito comigo.E quanto aos amortecedores da mala, não são os corretos certamente. Claro que se consegue adaptar, mas se tens hipótese de reclamar, não custava tentar.
Se optares por montar esses, já sabes que podes vir a "Garagem Monteiro" que eu não me importo de ajudar.
OP
OP
Já que não tenho tempo para tratar dele, ao menos uso-o. Sem parar.
Anexos
Última edição:
OP
OP
Num mês de invulgar peso de trabalho, os únicos consolos que tive foi usar muito o GS. Não deu para boas fotografias, mas deu para apreciar esta maravilha de automóvel.
Um tapete voador que, mesmo neste estado deplorável de pintura, faz virar cabeças. E, sobretudo, me dá um enorme prazer.
Ontem, quando estava a acertar o relógio (o que é muito frequente, já que eu costumo desligar a bateria), ter-se-á soltado uma peça qualquer que permitia acertar. Agora o pingarelho de acerto roda solto, sem controlar os ponteiros.
É uma excelente desculpa para, talvez logo à noite, desmontar o painel de instrumentos e trocar as lâmpadas todas; e ver o que aconteceu com o relógio.
Depois dou notícias.
Um tapete voador que, mesmo neste estado deplorável de pintura, faz virar cabeças. E, sobretudo, me dá um enorme prazer.
Ontem, quando estava a acertar o relógio (o que é muito frequente, já que eu costumo desligar a bateria), ter-se-á soltado uma peça qualquer que permitia acertar. Agora o pingarelho de acerto roda solto, sem controlar os ponteiros.
É uma excelente desculpa para, talvez logo à noite, desmontar o painel de instrumentos e trocar as lâmpadas todas; e ver o que aconteceu com o relógio.
Depois dou notícias.