Citröen Citroën GS Club 1974

Depois de 6 meses de busca e de 2 anos a aprender mecânica básica com o meu Fiat Uno, cá fiz a loucura: comprei o meu primeiro clássico.
Diários de Bordo

Citröen Citroën GS Club 1974

Paulo Bombaça

Veterano
Bom, quanto às ópticas, isto é uma espécie de matriosca de categorias!
1. Há ópticas de uma lâmpada ou, até 1974 nas versões Club e Pallas, ópticas bi-lux (uma lâmpada dedicada para máximos). As minhas são das raras bi-lux.
2. Dentro das bi-lux, há dois modelos: um que tem duas lâmpadas de iodo e outro que tem o médio de iodo e o maximo em halogénio (H1). A minha é das de maximo em halogénio (felizmente as mais comuns).
3. Dentro das bi-lux com máximo de halogénio, há umas de campânula amarela por cima da lâmpada e outras de campânula Branca. As minhas são de campânula amarela.

E eu encontrei uma óptica esquerda destas! Estava radiante!
Até reparar que as divisões não ficam por aqui.
4. Estas ópticas ainda se subdividem: há dois modelos: um da Cibié e outro SEV-Marchal. As minhas são Cibié e agora comprei uma SEV-Marchal. E acabo de descobrir que o encaixe da lâmpada de máximo é diferente! Tenho de substituir o encaixe Cibié pela ligação Sev-Marchal.
Má notícia: se ainda há à venda os encaixes Cibié (de que eu não preciso) os encaixes SEV Marchal são impossíveis de encontrar...
Vai ser uma saga...

Adiante, sigamos para o assunto chapeleira:
@Paulo Bombaça , é mesmo em chapa e parece-me parte da estrutura da carroceria (não sai).
Tem estes orifícios.
Ver anexo 1067512 Ver anexo 1067513

A actual alcatifa parece ter um cartão entre a alcatifa e a chapeleira. Devo fazer fazer igual ou colo a alcatifa directamente na chapeleira de metal?


Até se torna mais fácil de fazer visto existir algo entre a chapa e a alcatifa, tens de utilizar algo semelhante pois com esses orifícios todos vai ficar tudo notar-se. À primeira vista parece ser tipo cartão mas só depois de retirares a alcatifa velha se vai conseguir perceber, eu reutilizava esse material se possível, ou em alternativa algo semelhante, pode ser um cartão grosso que existe, posso te mostrar do que falo se quiseres, ou platex fino. Não pode ser nada de muito grosso pois mais a espessura da alcatifa vai ficar muito alto. Em principio esse material vai ter de sair cá para fora pois a alcatifa deve de dobrar para debaixo disso para fazer acabamento e depois deve de ser colado à chapa, assim parece nas fotos, mais alguma coisa que precises é só dizer.
 
OP
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afonsopatrao

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Portalista
Portalista
Convém haver algum elemento intermédio entre a chapa e a alcatifa, sim. Quanto mais não seja para dar um enchimento e insonorizar melhor a passagem entre as duas zonas.

Não sei até que ponto será boa ideia colocar madeira, eu iria para algo flexível como uma camada daquele aglomerado para insonorização ou uma folha de espuma de células fechadas.

Sim, madeira pode fazer ruídos a bater no metal. O que lá está, está solto — simplesmente pousado no metal. A mim parece-me um cartao grosso, a que está colada a alcatifa

Até se torna mais fácil de fazer visto existir algo entre a chapa e a alcatifa, tens de utilizar algo semelhante pois com esses orifícios todos vai ficar tudo notar-se. À primeira vista parece ser tipo cartão mas só depois de retirares a alcatifa velha se vai conseguir perceber, eu reutilizava esse material se possível, ou em alternativa algo semelhante, pode ser um cartão grosso que existe, posso te mostrar do que falo se quiseres, ou platex fino. Não pode ser nada de muito grosso pois mais a espessura da alcatifa vai ficar muito alto. Em principio esse material vai ter de sair cá para fora pois a alcatifa deve de dobrar para debaixo disso para fazer acabamento e depois deve de ser colado à chapa, assim parece nas fotos, mais alguma coisa que precises é só dizer.

Obrigado, vou precisar de ajuda certamente! Nunca na vida fiz nada com tecidos ou alcatifas. E achei que não ia morrer sem tentar!
Hoje esteve sol e, por isso, estive a gozar o GS na estrada. Mas esta semana devo iniciar os trabalhos. Assim que começar tiro fotografias e peço ajuda. Vou ver, então, se consigo reutilizar o material de apoio! Muito obrigado!
 
OP
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afonsopatrao

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Portalista
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Hoje o GS andou o dia todo! image.jpeg

Está cada vez mais solto, mais utilizável. Em cidade, o motor é mesmo muito agradável. Tem bastante força e uma caixa estupidamente curta faz com que se engrene a quarta velocidade a partir dos 50kms/h, sendo depois desnecessário usar mais a caixa.
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Aliás, a caixa está outra desde que levou o óleo novo. As mudanças entram com facilidade, sem ruídos, e a marcha atrás deixou de ser um desafio!

A caixa curta, porém, gera um grande esforço em estrada. Ontem, à noite fui dar uma volta grande (estou a esticar as pernas ao GS) e a partir dos 80kms/h o motor já vai com rotação elevadíssima. Por que razão desapareceram os over-drives?
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Ah, e descobri que o código de cores relativo à economia dado pelo velocímetro não fica pelo verde e amarelo; a partir dos 100, a cor muda para avermelhado, dando indicação que se está na faixa de velocidade que gasta mais.

Mas adiante, hoje à tarde dei uma volta pela velhinha estrada EN110, na parte que segue desde Ceira em direcção a Tomar. É tão confortável o raio da suspensão hidropneumática! image.jpeg
Admito que em estrada perfeita não se nota grande diferença para uma boa suspensão convencional (de molas e amortecedores); o argumento que a Citroën está a invocar para acabar com a suspensão hidropneumática quando descontinuar o C5 não é, por isso, absurdo. É verdade que as estradas hoje já não são como na década de 70 e, em piso perfeito, a diferença não é tão grande quanto fora dele.

Mas mesmo aí, nada bate o conforto desta suspensão!
Fora de estrada, parece que se está num barco: pura e simplesmente não se sentem as irregularidades do piso. E os grandes desníveis são sentidos mas sem incomodar.
Em estrada boa, a altura constante ao solo (independentemente da carga do carro) dá um comportamento muito saudável, como se o carro fosse um peso pluma.
Estou a ficar viciado.
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Continuei viagem e mais tarde voltei a Coimbra. Resolvi ir comprar um aditivo substituto do chumbo.
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Na verdade, continuo convencido que ele não é necessário para o motor do GS:
Por um lado, porque sendo o motor todo em ligas moles, de certeza que as sedes das válvulas estarão reforçadas é que não precisarão da lubrificação do chumbo.
Por outro, porque o motor do GS veio depois no GSA e no Axel e, quanto a este último, a Citroën confirmou não precisar do substituto do chumbo.
Ainda assim, apesar de eu achar que não é preciso, estranho não encontrar nada a dizê-lo... E como a Citroën foi completamente lacónica — indicando simplesmente que "os veículos fabricamos desde 1984 não precisam de substituto de chumbo", pensei: mal não fará... É por isso lá o comprei.

Voltei a ir passear. image.jpeg

Depois de estar em casa, estacionei o rapaz onde eu o pudesse ver e fui-me pôr a estudar sobre como é que um dos mais avançados motores refrigerados a ar tinha conseguido intervir na tentativa de conseguir estabilidade térmica, capaz de reduzir os consumos.
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Ora, o GS tem dois mecanismos para este objectivo: por um lado, o circuito do óleo tem um termostato que só a partir de certa temperatura deixa o óleo circular pelo radiador; por outro lado, a admissão de ar é também controlada por um doseador — quando o motor está frio, manda entrar ar quente do cofre do motor; quando está quente, deixa entrar ar colhido do exterior. O mecanismo faz um doseamento entre o caudal de ar quente e de ar frio, de modo a manter o motor na temperatura ideial, de modo a não voltar a arrefecer em demasia.
Ora, resolvi testar o funcionamento desta borboleta doseadora da entrada de ar. Está junto à caixa de filtro de ar.
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Desmontei a caixa do filtro de ar, descobrindo o maravilhoso carburador Weber e o radiador de óleo. image.jpeg image.jpeg image.jpeg

Ia testar o termostato numa panela, mas bastou olhar para a borboleta para perceber s respectiva desnecessidade: a borboleta está em permanência na posição de admissão de ar frio. Provavelmente, algum mecânico na década de 80 ou 90 desactivou o mecanismo, alegando que em Portugal não é necessário. E com isso, fica o motor em maior esforço e consumo, pois mais vezes trabalha abaixo da temperatura ideal.
Bom, é mais um peça para tentar encontrar! Ao trabalho!
 

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Última edição:

Samuel

Veterano
Antes de mais continuo a gostar cada vez mais desse vermelhinho. Notei agora no tom dos tecidos que contrasta muito bem com a cor da carrocaria e combina quase perfeitamente com as jantes. Muito sinceramente, e compreendendo e respeitando as opiniões que tem sido dadas mas o outro castanho não tem nem metade do charme desse. E ainda acresce em mim a nostalgia da break castanha (a mesma cor) que por cá passou. Tudo bem, era uma break, 2a. série, Pallas, uma perspectiva temporal já a pensar nos 80s, enfim, era diferente.

Mais uma excelente investigação acerca desses pormenores técnicos (eu estava completamente a leste disso), mas quanto à decisão de repor a originalidade do funcionamento do sistema, aconselhava alguma ponderação. Soube há pouco tempo que os GSA X3 acusavam alguma falta de fiabilidade devido a problemas de aquecimento. Ora, isso pode ter sido uma intervenção na perspectiva de salvaguardar o motor para essa situação. O óleo, nos motores a ar acaba por funcionar também como veículo de refrigerador e se no inverno esse sistema até fosse de facto eficiente, não sei se no verão as coisas serão assim lineares... Resumindo, talvez averiguasse primeiro por uma opinião mais empírica sobre o assunto antes de tomar a decisão de repor a originalidade.
 
OP
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afonsopatrao

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Portalista
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Antes de mais continuo a gostar cada vez mais desse vermelhinho. Notei agora no tom dos tecidos que contrasta muito bem com a cor da carrocaria e combina quase perfeitamente com as jantes.

Eu também adoro o tom dos estofos. É mesmo quase o cinzento muito claro que as jantes deveriam ter (se estivessem na cor original). Infelizmente, este tom é da autoria de um conhecido artista: o sol!
Na verdade, o tom original era cinzento muito escuro. Vê-se no apoio de braços, na parte de que esteve protegida do sol: IMG_6782.JPG

Nem sei se em Mangualde havia um tom cinzento claro. Se havia, vou tentar colocar quando estofar os bancos, pois vou-me habituando a este tom e também acho que liga muito bem com a cor da carroceria!

Mais uma excelente investigação acerca desses pormenores técnicos (eu estava completamente a leste disso), mas quanto à decisão de repor a originalidade do funcionamento do sistema, aconselhava alguma ponderação. Soube há pouco tempo que os GSA X3 acusavam alguma falta de fiabilidade devido a problemas de aquecimento. Ora, isso pode ter sido uma intervenção na perspectiva de salvaguardar o motor para essa situação. O óleo, nos motores a ar acaba por funcionar também como veículo de refrigerador e se no inverno esse sistema até fosse de facto eficiente, não sei se no verão as coisas serão assim lineares... Resumindo, talvez averiguasse primeiro por uma opinião mais empírica sobre o assunto antes de tomar a decisão de repor a originalidade.
Eu nunca tinha ouvido que os GSA X3 aqueciam! Em geral? Nunca me tinha chegado, obrigado! Vou já investigar!

De todo o modo, o desinvestimento da indústria automóvel na tecnologia de refrigeração a ar, ao que sei, não teve a ver com a menor eficiência de refrigeração dos air-cooled; pelo contrário, a refrigeração a ar é mais eficiente (pois a temperatura de funcionamento dos motores é mais elevada e, assim, o ar ambiente consegue sempre arrefecer) e mais fiável — não acumula lamas e ferrugem no bloco.
Os VW atravessam desertos com motor atrás sem aquecer; o Fiat 500 sempre foi mais indiferente aos cuidados do dono do que o Fiat 600 (que quando mal mantido logo sobreaquecia).
O abandono da tecnologia deveu-se a outros factores: os refrigerados a ar são mais barulhentos; são mais gastadores, pois não conseguem uma estabilidade térmica tão perfeita (arrefecem e aquecem muito rapidamente e não se consegue estabilizar a temperatura de funcionamento), o que os obriga a trabalhar com a mistura mais rica. Além disso, explicaram-me que é muito complexo projectar motores maiores e mais potentes para ser refrigerados a ar.
Mas não se colocava propriamente um problema de ineficácia na refrigeração...

Agora, o GS tem o último motor refrigerado a ar a ser projectado para produção em massa; é, assim, o mais evoluído refrigerado a ar montado em automóveis populares. Isso significa que já partilhava algumas das preocupações que foram conduzindo ao abandono da tecnologia. Uma das quais, a estabilidade térmica.
Tentar que o motor se mantenha na temperatura ideal tem vantagens nos consumos, desgaste do motor e ruído de funcionamento. E se o circuito de óleo (com termostato na ida para o radiador de óleo) terá uma responsabilidade grande, também a tecnologia de doseamento de ar quente/ar frio na admissão parece ser relevante.

Não vou repor o sistema sem estudar melhor esses problemas de aquecimento de que me falas, prometo. Mas, pelo menos teoricamente, faz sentido a existência do "termostato do ar da admissão", de modo a não deixar o motor (numa grande descida por exemplo), arrefecer demasiado...
 

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Portalista
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Novidades do dia: iniciei os trabalhos de substituição da alcatifa da chapeleira. Agora parei para pedir ajuda...
1. Retirei o banco traseiro. Isso obrigou a entrar dentro da mala (um verdadeiro caixao!) para desaparafusar o banco. Assistador.
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Sem os 4 parafusos internos, já era possível inclinar o banco. Mas isso não deixava espaço suficiente para trabalhar. IMG_6791.JPG
A solução foi retirar todos os parafusos e pôr o banco cá fora (que está uma lástima, aliás).
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Isso permitiu ver a carroceria que, nesta parte, está boa!
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2. Retirar a alcatifa velha.
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Comecei por descolar de um lado e até saiu com alguma facilidade. IMG_6798.JPG

Deu a volta e lá saiu toda. IMG_6801.JPG

3. Limpar a chapa da chapeleira.
Um drama. Estive 1 hora a esfregar com pano e Mistolin. Foram 3 panos para o lixo e continua a não estar absolutamente limpa.
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Ora, é aqui que queria pedir a vossa ajuda:
1. Tem de ficar melhor que isto? Ou, porque é para colar alcatifa, não me devo preocupar mais?
2. Se tiver de ficar melhor, com que é que limpo? O Mistolin não está claramente a resultar!


4. Preparar a colocação da nova alcatifa.
A alcatifa velha estava colada numa espécie de cartão grosso; este, por sua vez, estava colado à chapa.
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Ora, o que é este cartão? É que eu não faço ideia. Compro o quê para substituir isto?
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Obrigado pela ajuda!
 

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Samuel

Veterano
Pois, não sei. Eu como estou esquentado relativamente a sobreaquecimentos, tenho sempre um receio grande nestas matérias. Eu imagino que o sistema funcione bem, apenas tentaria sondar opinião sobre se existe algum fundamento válido para terem anulado deliberadamente isso antes de voltar a repor o sistema à sua originalidade.
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Também concordo que não vale a pena limpar demasiado o painel. Aliás, se estiver demasiado limpo acaba por ser pior pois expõe mais a tinta às agressões dos solventes da cola, e uma superfície rugosa tem mais aderência que uma lisa. Desde que não tenhas poeiras e gorduras, está tudo bem.

Aliás, recomendo que limpes bem com um pano humedecido toda essa zona para tirar os restos do Mistolin (que é fortemente alcalino e pode ter efeitos indesejados a longo prazo) e depois dar um acabamento com um produto de limpeza de vidros ou similar que seja volátil para retirar algum resíduo de gorduras.

Quando estiver seco, podes aplicar a cola e o novo painel.

Em relação ao sobreaquecimento, num motor arrefecido a ar é ainda mais crucial que isso não aconteça (se o óleo queima, o motor sofre as consequências muito mais rápido), mas as temperaturas de funcionamento são naturalmente mais altas que num motor arrefecido a água.

Concordo contigo que é um erro querer subestimar o trabalho de desenvolvimento que a Citroen teve neste motor, era uma tecnologia que já tinha alguma maturidade e tudo o que aí está tem um sentido e uma razão de ser, mas convém investigar a fiabilidade do sistema, quanto mais não seja para perceber se se justifica que fique desactivado ou se há forma de o tornar mais confiável.
 
OP
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Portalista
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Obrigado a todos pela ajuda!
Lá continuei em busca do cartão que o @Pedro Seixas Palma indicou. Estupidamente, não havia no LeroyMerlin (ia jurar que aquilo era o mesmo grupo do Aki) nem no Bricomarché nem no MestreMaco. E o Aki cá de Coimbra fechou!
Mas como no link do Aki dizia que o cartão era adequado para maquetes, lembrei-me de tentar na Staples. Encontrei!

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Lá o cortei à medida e coloquei na chapeleira.
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Depois coloquei a cola e a alcatifa:
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Não vou dizer que foi fácil. A minha nabice natural fez com que demorasse umas 5 ou 6 horas. Repartidas por vários dias!
O mais difícil foram as partes laterais, junto às janelas:
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Sei que é uma ninharia (sobretudo por causa do estado em que estão os bancos), mas fiquei muito contente de ter conseguido sozinho. E é uma enorme melhoria no carro! IMG_6849.JPG

Aproveitei para espreitar os guarda-lamas traseiros. Estão sãos de chapa!

E pronto, hoje já veio passear!
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Paulo Bombaça

Veterano
Ficou mesmo muito bom e foi uma melhoria bastante boa. Agora depois de ver as fotos disso montado já percebi como tinha de ser aplicado e digo-te já que não é nada fácil fazer isso montado no carro, portanto volto a dizer que fizeste um excelente trabalho, parabéns!
 
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Portalista
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O bom filho à casa torna!
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O alternador original tinha parado de carregar por força de um curto-circuito que lhe queimou um fusível interno.
Mas voltou para casa com escovas novas e rolamentos novos. Espero logo à noite limpá-lo para ver se consigo um aspecto próximo das peças dos carros do @João Pereira Bento ou do @JorgeMonteiro.

Pronto, já sei: não vai ser possível, pois não tenho jeito nem força de vontade para continuar a limpar até à perfeição. Mas deixem um homem sonhar! ;)
 

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JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
Membro do staff
Premium
Portalista
Pronto, já sei: não vai ser possível, pois não tenho jeito nem força de vontade para continuar a limpar até à perfeição. Mas deixem um homem sonhar! ;)

Mais importante do que o jeito, é ter as ferramentas certas.

Na maioria dos casos o meu melhor amigo é o berbequim com a escova de arames.
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Mais importante do que o jeito, é ter as ferramentas certas.

Na maioria dos casos o meu melhor amigo é o berbequim com a escova de arames.
Ver anexo 1068553 [/QUOTE

E ainda digo mais, muita paciência e nunca perder a vontade e a paixão, pois tudo tem solução, e a menos que tenhas duas mãos esquerdas consegues fazer tudo, se não sabes, fazes como eu, consultas na Internet, compras manuais Haynes, perguntas a pessoas com experiência. Uma coisa que o meu pai sempre me diz , me incutiu desde pequenote e que também aprendi a minha maneira, è que uma pessoa està sempre a aprender, e que toda a gente tem sempre algo para ensinar. Basta quereres fazer e aprender e consegues como todos os outros
 
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