Bom, muito bom...!! @afonsopatrao, eu não me preocuparia muito com isso do preto mate ou brilhante, o acabamento parece-me espetacular e também, como já foi dito, é uma peça que ninguém há-de ver muito, por estar "escondida"...
Mais um passo para voltar à estrada, aparenta estar com um bom acabamento e como já foi dito se não te agrada o mate dá um toque com verniz, eu pessoalmente deixava ficar assim.
Afonso, esse painel é para ficar no interior, e se ficasse demasiado brilhante ia destacar-se de dentro para fora na abertura da grelha, está bem assim. Podes parar de te preocupar com isso, vai ficar bem.
Não foi muito complicado, a pior parte foi quando uma peça que prendi no torno ficou toda torcida depois de tanta força que fiz e porrada que levou, imagino o que o @afonsopatrao não terá pensado nessa hora, talvez... "Onde me vim meter, nunca mais vou ter banco"...
Ora, graças ao engenho e arte do @Rafael S Marques , tudo se resolveu!!
Depois de uma viagem impecável no melhor carro do mundo até Seia (o Fiat Uno, claro), o Rafael começou os trabalhos de ressurreição do banco.
Uma mesa de trabalho improvisada, e o mecanismo ficou à espreita.
O primeiro passo foi tirar de lá o parafuso partido que lá estava.
Um pincel.
O primeiro passo foi tirar a blindagem e depois conseguir tirar a peça que tinha o meio parafuso cravado.
O @Rafael S Marques conseguiu graças a perseverança, força bruta e um jeito especial com chaves de fendas.
Daí, a peça seguiu para o torno e foi levar uma sessão de pancada até o parafuso sair. Lá saiu!
Depois de colocado parafuso novo e porca nova, fomos experimentar.
O problema mantinha-se. Saltava do sítio certo quando alguém se encostasse.
Mas o problema foi identificado: é uma mola pequena que tem como missão manter a peça a fazer pressão no sítio de trancagem. A mola está sem força (e tem de ser uma mola muito forte).
A solução foi colocar o parafuso mais atrás, noutro local, para que a mola fique a fazer a força devida.
Ficou a funcionar!!
Mas o parafuso estava demasiado comprido. Aqui era preciso tomar uma decisão: ou se desmontava tudo (correndo o risco de não voltar a funcionar) ou se mantinha o parafuso comprido, tendo de se recortar um pouco a blindagem.
Decidimos a segunda hipótese (até porque isso dá-me tempo para procurar outro banco e, assim, ter alternativa caso queira voltar a colocar este mecanismo em estado original).
Blindagem recortada:
E está pronto a forrar!
O Rafael foi inexcedível. Atreveu-se a mexer e resolveu o problema, duas coisas que até agora ninguém tinha feito.
Chegando a Coimbra, infelizmente, voltámos ao mesmo ram-ram.
- O estofador teve um problema qualquer de saúde e não está a trabalhar. Diz para lhe ligar para a semana.
- O mecânico, que me tinha prometido ter o GS pronto no Natal, já reconheceu que vai falhar. Apareceu um Xantia e vai passar à frente porque é carro de dia a dia.
Enfim. Começo a desenvolver repulsa por Xantias, XMs e CXs, pois cada vez que aparece um, já sei que o GS ficará para depois. Já lá vão 6 meses...
Agora falta é o mecânico desenvolver a coisa. Falta trocar o chupador de LHM, junto à bomba hidráulica, montar todo o escape e fazer revisão ao carburador. Espero que ainda seja em 2016...
Não foi muito complicado, a pior parte foi quando uma peça que prendi no torno ficou toda torcida depois de tanta força que fiz e porrada que levou, imagino o que o @afonsopatrao não terá pensado nessa hora, talvez... "Onde me vim meter, nunca mais vou ter banco"...
De todo! Para ser franco, eu já não esperava salvação do mecanismo. Contava voltar com ele soldado numa única posição, pois já não tinha esperança em que ficasse operacional.
Se existe algo que me tira do sério é ver passar carros à frente quando deixo algum dos meus no mecânico.
As desculpas vão do esfarrapado "ah ele já tinha reservado, eu é que me tinha esquecido", "é meu primo/vizinho não podia dizer não" "é o único carro que ele tem"
Infelizmente há muito disso, e cada vez menos gente que se disponha a fazer um trabalho bem feito, como os nossos carros merecem.
Nem de propósito, ainda hoje estive a mexer no meu primeiro Citroen de há uns anos a esta parte, uma "deusa" que me veio ter à porta com um problema e acabei por resolver dois... e ainda ficou de voltar quando eu tiver tempo de estudar o sistema de injection electronique para lhe dar uma afinadela em condições, porque embora tenha sido restaurada, faltou a paciência para ajustar tudo em condições, já ninguém quer perder tempo a ler e aprender o que faz falta para compreender devidamente os requisitos das máquinas. Eu cá não me canso, adoro ter estes desafios diferentes todos os dias.
Gostei de saber que o banco está tratado, vontade e mãos de ouro resolvem tudo.
Ainda esta semana tive numa reunião onde se comentava o mesmo, a poucos profissionais e os carros clássicos vão-se atrasando, dão menos dinheiro mais dor de cabeça (os seus donos gostam dos carros e querem minimamente bem feito) e o tempo vai passando.
Abraço,
Gostei de saber que o banco está tratado, vontade e mãos de ouro resolvem tudo.
Ainda esta semana tive numa reunião onde se comentava o mesmo, a poucos profissionais e os carros clássicos vão-se atrasando, dão menos dinheiro mais dor de cabeça (os seus donos gostam dos carros e querem minimamente bem feito) e o tempo vai passando.
Abraço,
O problema é que os donos dos clássicos também muitas vezes querem coisas de que hoje são incompatíveis, que são alguém que tenha a paciência e dedicação para fazer as coisas como os seus carros exigem mas depois querem pagar serviços a preço de garagem generalista... assim ninguém se dá ao trabalho. Se querem que haja oferta de mercado, têm de a manter viva.
Temos de ter a noção que cada vez mais é um risco pôr os nossos carros na mão de quem não sabe nem quer saber de os compreender, e que vale a pena pagar mais e ter um especialista a fazer as coisas bem feitas. Já reparei trabalhos mal feitos por muitos profissionais, e acabaram por ser muitas vezes mais caros por ter de andar a desfazer as asneiras, é dinheiro desperdiçado. Além de não ter o resultado esperado, a tentar poupar ainda se gasta mais.
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