O britânico Jenson Button venceu hoje o Grande Prémio da Austrália em Fórmula 1, dando à Brawn GP uma vitória na sua corrida de estreia. Rubens Barrichello, também da escuderia que sucedeu à Honda, ficou em segundo lugar, dando uma "dobradinha" a uma equipa estreante, algo que não acontecia há 55 anos.
Ver anexo 102603
Esta foi a primeira vez que uma equipa conseguiu uma "dobradinha" na estreia desde 1954, ano em que Juan Manuel Fangio e Karl Kling obtiveram os dois primeiros lugares pela Mercedes no Grande Prémio de França. Uma escuderia ganhar um Grande Prémio na estreia não acontecia há 32 anos, desde que Jody Scheckter ganhou na Argentina com a Wolf-Ford.
Button, que partiu da pole position, liderou a corrida de início até ao fim (com excepção dos momentos em que foi às boxes), alcançando a segunda vitória da sua carreira, depois do GP da Hungria em 2006.
Rubens Barrichello conquistou o segundo lugar, dando a "dobradinha" à Brawn. O brasileiro perdeu alguns lugares na partida, mas beneficiou do acidente entre Robert Kubica (BMW) e Sebastian Vettel (Red Bull), a três voltas do final, para recuperar o segundo lugar. A corrida acabou mesmo com o "safety car" em pista.
Lewis Hamilton (McLaren) terminou no quarto posto mas acabou por subir à terceira posição fruto da penalização aplicada a Jarno Trulli. O piloto italiano protagonizou um incidente aquando da segunda entrada do "safety car" em pista. Trulli teve uma ligeira saída de pista e, ao regressar, passou novamente para a frente de Hamilton.
Os comissários desportivos decidiram penalizar o piloto italiano da Toyota em 25 segundos, o que o remete para a 12.ª posição. A equipa nipónica já confirmou ter intenção de apelar da decisão.
Timo Glock (Toyota), Fernando Alonso (Renault), Nico Rosberg (Williams) e Sebastien Buemi (Toro Rosso) completaram os lugares que dão pontos.
A primeira corrida do ano confirmou que há equipas com melhor andamento do que as habituais candidatas (Ferrari e McLaren), com a Brawn GP a destacar-se. Inscrita quase em cima do início da temporada, depois de Ross Brawn (antigo director técnico de Michael Schumacher na Benetton e Ferrari) ter comprado a equipa à Honda, a Brawn beneficiou de ter começado a preparar o carro de 2009 muito cedo (ainda enquanto Honda) e do desenho que escolheu para o seu difusor traseiro, que, aliás, tem sido muito contestado por outras equipas.
O difusor, que serve para fazer circular o ar e dar mais apoio ao monolugar, foi alvo de um protesto de três equipas, mas os comissários da FIA na Austrália disseram que o extractor cumpria os regulamentos, o mesmo acontecendo com os da Williams e Toyota, outras duas equipas alvo de protestos. Estes resultados ficam agora a aguardar uma decisão do Tribunal de Apelo da Federação Internacional do Automóvel, que no dia 14 de Abril vai analisar os recursos apresentados por Red Bull, Renault e Ferrari sobre os difusores traseiros de Brawn GP, Williams e Toyota.
Classificação do GP da Austrália
1.º Jenson Button (GBR/Brawn-Mercedes), 1h34m15,784
2.º Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes), a 0,807s
3.º Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes), a 2,914s
4.º Timo Glock (GER/Toyota), a 4,435s
5.º Fernando Alonso (ESP/Renault), a 4,879s
6.º Nico Rosberg (GER/Williams-Toyota), a 5,722s
7.º Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari) 6,004s
8.º Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari), a 6,298s
9.º Adrian Sutil (GER/Force India-Ferrari), a 6,335s
10.º Nick Heidfeld (GER/BMW-Sauber), a 7,085s
11.º Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari), a 7,374s
12.º Jarno Trulli (ITA/Toyota), a 26,604s
13.º Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 1 volta
14.º Sebastian Vettel (GER/Red Bull-Renault), a 2 voltas
15.º Robert Kubica (POL/BMW-Sauber), a 3 voltas
16.º Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 3 voltas
Os restantes pilotos não se classificaram.
Ver anexo 102603
Esta foi a primeira vez que uma equipa conseguiu uma "dobradinha" na estreia desde 1954, ano em que Juan Manuel Fangio e Karl Kling obtiveram os dois primeiros lugares pela Mercedes no Grande Prémio de França. Uma escuderia ganhar um Grande Prémio na estreia não acontecia há 32 anos, desde que Jody Scheckter ganhou na Argentina com a Wolf-Ford.
Button, que partiu da pole position, liderou a corrida de início até ao fim (com excepção dos momentos em que foi às boxes), alcançando a segunda vitória da sua carreira, depois do GP da Hungria em 2006.
Rubens Barrichello conquistou o segundo lugar, dando a "dobradinha" à Brawn. O brasileiro perdeu alguns lugares na partida, mas beneficiou do acidente entre Robert Kubica (BMW) e Sebastian Vettel (Red Bull), a três voltas do final, para recuperar o segundo lugar. A corrida acabou mesmo com o "safety car" em pista.
Lewis Hamilton (McLaren) terminou no quarto posto mas acabou por subir à terceira posição fruto da penalização aplicada a Jarno Trulli. O piloto italiano protagonizou um incidente aquando da segunda entrada do "safety car" em pista. Trulli teve uma ligeira saída de pista e, ao regressar, passou novamente para a frente de Hamilton.
Os comissários desportivos decidiram penalizar o piloto italiano da Toyota em 25 segundos, o que o remete para a 12.ª posição. A equipa nipónica já confirmou ter intenção de apelar da decisão.
Timo Glock (Toyota), Fernando Alonso (Renault), Nico Rosberg (Williams) e Sebastien Buemi (Toro Rosso) completaram os lugares que dão pontos.
A primeira corrida do ano confirmou que há equipas com melhor andamento do que as habituais candidatas (Ferrari e McLaren), com a Brawn GP a destacar-se. Inscrita quase em cima do início da temporada, depois de Ross Brawn (antigo director técnico de Michael Schumacher na Benetton e Ferrari) ter comprado a equipa à Honda, a Brawn beneficiou de ter começado a preparar o carro de 2009 muito cedo (ainda enquanto Honda) e do desenho que escolheu para o seu difusor traseiro, que, aliás, tem sido muito contestado por outras equipas.
O difusor, que serve para fazer circular o ar e dar mais apoio ao monolugar, foi alvo de um protesto de três equipas, mas os comissários da FIA na Austrália disseram que o extractor cumpria os regulamentos, o mesmo acontecendo com os da Williams e Toyota, outras duas equipas alvo de protestos. Estes resultados ficam agora a aguardar uma decisão do Tribunal de Apelo da Federação Internacional do Automóvel, que no dia 14 de Abril vai analisar os recursos apresentados por Red Bull, Renault e Ferrari sobre os difusores traseiros de Brawn GP, Williams e Toyota.
Classificação do GP da Austrália
1.º Jenson Button (GBR/Brawn-Mercedes), 1h34m15,784
2.º Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes), a 0,807s
3.º Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes), a 2,914s
4.º Timo Glock (GER/Toyota), a 4,435s
5.º Fernando Alonso (ESP/Renault), a 4,879s
6.º Nico Rosberg (GER/Williams-Toyota), a 5,722s
7.º Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari) 6,004s
8.º Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso-Ferrari), a 6,298s
9.º Adrian Sutil (GER/Force India-Ferrari), a 6,335s
10.º Nick Heidfeld (GER/BMW-Sauber), a 7,085s
11.º Giancarlo Fisichella (ITA/Force India-Ferrari), a 7,374s
12.º Jarno Trulli (ITA/Toyota), a 26,604s
13.º Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 1 volta
14.º Sebastian Vettel (GER/Red Bull-Renault), a 2 voltas
15.º Robert Kubica (POL/BMW-Sauber), a 3 voltas
16.º Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 3 voltas
Os restantes pilotos não se classificaram.