Escala 1/32 Os meus outros clássicos (Slot 1/32).

Prosseguindo...
Henri Toivonen que em Março (Rally de Portugal) tinha sido um dos principais intervenientes do protesto contra as condições de segurança, passado 1 mês e no decorrer do Rally da Córsega 1986 ,despista-se ao volante do seu Delta S4. Daqui resultaram a morte do piloto e do seu co-piloto Sergio Cresto.

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Este acidente a par com os demais acidentes mortais (Córsega 1985, Portugal 1986, Safari 1986, Hessen Rally 1986) ocorridos com carros deste Grupo, determina por parte da FISA com o fim do Grupo B.

Os principais protagonistas:

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Magníficos exemplares, muitos Parabéns!
Uma pena o original NG-81-41 ter desaparecido nos Açores.
Se me permites uma pequena nota, o primeiro modelo competição do Renault 5 Turbo não tinha nomenclatura oficial a Renault fabricou 20 modelos e vendeu 12 para competição-cliente e colocou-lhe o nome de Cévennes de Grupo 4 produzido em 1980 para a Renault e em 1981 para os clientes, teria dependendo da especificação entre 180-200cv, em Janeiro de 1983 para o Grupo B lançam então o R5 Tour de Course em honra à vitória aqui obtida anteriormente por Jean Ragnotti, foram fabricadas 20 unidades também, mas a Renault vendo o potencial e necesidade de manutenção fabrica de imediato peças para mais 50 unidades, não se sabe quantos Renault 5 foram alterados para a especificação Tour de Course à posteriori, inicialmente tinham 240cv, mas atualizações mecânicas posteriores foram elevando a potência (o do Joaquim Moutinho foi uma versão de 265cv, e as últimas tinham 285cv), o R5 Turbo Maxi mais 20 unidades, é uma máquina levada ao extremo, tão diferente que a Renault teve de fabricar e vender 200 unidades (Tipo 8221) adicionais com um motor de origem com mais de 1400cc, as especificações de potência já colocaste mas o que surpreende mais além da potência eram os mais de 400Nm, quando os Tour de Course não chegavam aos 300Nm.
Muito Obrigado pela partilha.
 
Magníficos exemplares, muitos Parabéns!
Uma pena o original NG-81-41 ter desaparecido nos Açores.
Se me permites uma pequena nota, o primeiro modelo competição do Renault 5 Turbo não tinha nomenclatura oficial a Renault fabricou 20 modelos e vendeu 12 para competição-cliente e colocou-lhe o nome de Cévennes de Grupo 4 produzido em 1980 para a Renault e em 1981 para os clientes, teria dependendo da especificação entre 180-200cv, em Janeiro de 1983 para o Grupo B lançam então o R5 Tour de Course em honra à vitória aqui obtida anteriormente por Jean Ragnotti, foram fabricadas 20 unidades também, mas a Renault vendo o potencial e necesidade de manutenção fabrica de imediato peças para mais 50 unidades, não se sabe quantos Renault 5 foram alterados para a especificação Tour de Course à posteriori, inicialmente tinham 240cv, mas atualizações mecânicas posteriores foram elevando a potência (o do Joaquim Moutinho foi uma versão de 265cv, e as últimas tinham 285cv), o R5 Turbo Maxi mais 20 unidades, é uma máquina levada ao extremo, tão diferente que a Renault teve de fabricar e vender 200 unidades (Tipo 8221) adicionais com um motor de origem com mais de 1400cc, as especificações de potência já colocaste mas o que surpreende mais além da potência eram os mais de 400Nm, quando os Tour de Course não chegavam aos 300Nm.
Muito Obrigado pela partilha.

@António José Costa Obrigado!

O NG-81-41 ardeu, não foi?

Nada como um especialista da marca para nos dar uma lição de História... :thumbs up::)
 
Magníficos exemplares, muitos Parabéns!
Uma pena o original NG-81-41 ter desaparecido nos Açores.
Se me permites uma pequena nota, o primeiro modelo competição do Renault 5 Turbo não tinha nomenclatura oficial a Renault fabricou 20 modelos e vendeu 12 para competição-cliente e colocou-lhe o nome de Cévennes de Grupo 4 produzido em 1980 para a Renault e em 1981 para os clientes, teria dependendo da especificação entre 180-200cv, em Janeiro de 1983 para o Grupo B lançam então o R5 Tour de Course em honra à vitória aqui obtida anteriormente por Jean Ragnotti, foram fabricadas 20 unidades também, mas a Renault vendo o potencial e necesidade de manutenção fabrica de imediato peças para mais 50 unidades, não se sabe quantos Renault 5 foram alterados para a especificação Tour de Course à posteriori, inicialmente tinham 240cv, mas atualizações mecânicas posteriores foram elevando a potência (o do Joaquim Moutinho foi uma versão de 265cv, e as últimas tinham 285cv), o R5 Turbo Maxi mais 20 unidades, é uma máquina levada ao extremo, tão diferente que a Renault teve de fabricar e vender 200 unidades (Tipo 8221) adicionais com um motor de origem com mais de 1400cc, as especificações de potência já colocaste mas o que surpreende mais além da potência eram os mais de 400Nm, quando os Tour de Course não chegavam aos 300Nm.
Muito Obrigado pela partilha.
Uma pequena nota o maxi é 1527cc o tour de corse (e antecessor) é 1397cc
 
@António José Costa Obrigado!

O NG-81-41 ardeu, não foi?

Nada como um especialista da marca para nos dar uma lição de História... :thumbs up::)

Sim no Rali dos Açores de 1986, se não estou em erro fuga de combustível, por causa de acidente.
Ver anexo 1204315

Uma pequena nota o maxi é 1527cc o tour de corse (e antecessor) é 1397cc

Correcto, o tour de Corse mantinha a cilindrada original, a mesma poderia ser aumentada, assim para o Renault 5 Maxi, foi lançado o Tipo 8221, com um bloco original de 1432cc, que poderia ser aumentado até aos 1527cc e ficaria ainda na classe pretendida pela Renault (1527*1,4= 2138cc, ainda dentro da classe B12 que permitia um peso baixo).
 
Hoje vamos à minha marca de sonho...

Corria o ano de 2010 e durante umas férias de verão pelo sul da Alemanha, surgiu a oportunidade de visitar o Porsche Museum. Gostei de 99,999...% do que vi exposto, sendo que a área reservada aos 917 me deixou siderado...

Alemanha 2010 447.JPG

decidi então replicar em slot à escala 1.32 os modelos destas fotos...

Alemanha 2010 448.JPG
Alemanha 2010 460.JPG

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Alemanha 2010 462.JPG
Alemanha 2010 463.JPG
Alemanha 2010 467.JPG

E ao fim de 6 anos consegui reunir os 6 modelos...

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sendo que o 917/20 "Pink Pig" e 917 LH "Martini" foram os mais complicados de arranjar. Le Mans Miniatures em resina...

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Última edição:
Por falta de disponibilidade andava a adiar a leitura deste tópico porque percebi que já havia muito para ler. Estou maravilhado. Não tinha noção que levavam esta "brincadeira" tão a sério.

Gosto de todo o enquadramento histórico e da forma criteriosa como é feita a seleção dos exemplares adquiridos.

A construção da pista também deve ter sido uma aventura entusiasmante. Fartei-me de rir com a "Godin Brothers Circuit" :lol:
 
Por falta de disponibilidade andava a adiar a leitura deste tópico porque percebi que já havia muito para ler. Estou maravilhado. Não tinha noção que levavam esta "brincadeira" tão a sério.

Gosto de todo o enquadramento histórico e da forma criteriosa como é feita a seleção dos exemplares adquiridos.

A construção da pista também deve ter sido uma aventura entusiasmante. Fartei-me de rir com a "Godin Brothers Circuit" :lol:

Olá Jorge :)

Obrigado pelos comentários.

Não imaginas como esta "brincadeira" é levada tão a sério. Ainda não entrei no capítulo das preparações e regulamentos para competição "à seria" à semelhança dos campeonatos e corridas 1:1 (velocidade, Ralis e Regularidade). A pandemia fechou grande parte das lojas, clubes e pistas, pelo menos em Portugal. Em Espanha, pelo menos na Catalunha a coisa perdeu algum dinamismo, com a falência de alguns dos principais fabricantes, mas os campeonatos continuam mesmo que a um menor ritmo.

Quanto ao nome da pista caseira, eu e o meu irmão fazemos parte da mesma equipa. Daí o nome. Eu tenho o meu circuito caseiro e o meu parque automóvel e ele tem o dele... :p
 
Última edição:
Continuando com os 917...

Este sport protótipo participou em provas de resistência de 1969 a 1971. Venceu por diversas vezes as 24 Horas de Le Mans (1970 e 1971) tendo estabelecido um recorde de 397 voltas (mais de 5000km rodados), recorde este que se manteve até 2010. Porém para conseguir essa façanha, esse carro tinha um segredo: era construído em magnésio, um material bem mais leve, mas muito inflamável. Ninguém sabia, nem mesmo os pilotos. Mas foi suficiente para ganharem a prova e estabelecerem o recorde.

A partir de 1971, as regras estabelecidas pela FIA fizeram com que apenas carros com motores menores de 5 litros competissem, o que fez com que o 917 fosse banido das pistas.

O carro teve algumas subdivisões de modelos, como o 917 K, o 917/30, o 917 LH e os 917/10 e 917/20 que corriam pelo campeonato americano Can-Am. Neste campeonato, as regras eram praticamente as de que, o carro teria que ser um carro de dois lugares, sem teto, e tivesse 4 rodas.

Vamos às fotos...

Gulf livery

917K

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917 LH

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917 - 10

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917 - Spyder

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917K (Preparação de competição)

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O conjunto...

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...

Gostei do pormenor do nome do piloto.

Faz parte, faz parte... :)

O mundo do Slot Car através dos seus diversos clubes tenta replicar nas escalas 1:32 ou 1:24 aquilo que se passa nas provas de competição reais. Por ex: na altura do ano em que se realizam as 24 Horas de Le Mans, são vários os clubes de slot que realizam a mesma prova mas na escala 1:32. Podem ser constituídas equipas de 2 ou 3 elementos e a prova tem a duração de 24 horas devendo os carros ser equipados com luzes dianteiras e traseiras. Os regulamentos em si também são semelhantes.

O mesmo se passa relativamente aos ralis e às provas de velocidade monomarca. Em muitos casos e para não haver vantagem de uns carros sobre outros, os regulamentos proíbem o uso de motores que excedem um determinado valor magnético, tudo isto para reduzirem o efeito de íman sobre as calhas metálicas. Sim, e mesmo no caso dos carros trazerem íman de origem, o mesmo deverá/terá de ser retirado ficando a habilidade dos pilotos mais exposta.

Casos há, em que o valor de inscrição na prova já inclui o motor e os pneus a utilizar. Dessa forma garante-se que em termos de motores e de pneus todas as equipas estão em pé de igualdade.

O peso dos carros também é controlado, havendo um peso mínimo a partir do qual os carros não podem participar. O tipo de patilhão, das patilhas e os números de dentes quer da coroa, quer da cremalheira ficam ao critério de cada qual. A disposição do motor, em linha, em diagonal ou de lado bem como a utilização de suspensões (rijas, moles ou intermédias) e a dureza dos chassis idem.

À semelhança das corridas reais, antes das provas os carros passam pelas verificações (controlo técnico) e se estiverem OK! ficam estacionados em parque fechado até ao início da respetiva prova :cool:
 
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