Rui Nelson Silva
Veterano
E eis que de repente cometi uma das maiores loucuras da minha vida.
O bichinho do BJ40 começou penso eu prai em 2010, andava eu a estudar no Porto e todos os dias passava por um branco estacionado no mesmo sítio, cada vez mais ficava a olhar para ele e cada vez mais gostava dele.
Dou por mim a ver os valores deles na internet, na altura estavam longe dos valores que estão agora, mas ainda assim o valor que eles tinham estava longe daquilo que eu podia pagar.
Tinha eu na altura um mini 1000, que ainda tentei utilizar para retoma mas nunca consegui finalizar algum negócio.
A ideia foi arrumada, mas não esquecida, volta e meia lá ia ver os classificados, reparando que os valores cada vez subiam mais, posto isto, cada vez mais me fui conformando com a ideia que seria um jipe para comprar um dia mais tarde quando já tivesse mais disponibilidade financeira para o fazer.
Paralelamente a isto, um vizinho que vive mesmo aqui em frente, tinha um BJ40 já a muito tempo e que usava como veículo de dia a dia.
Eu parava a olhar aquele jipe, sempre bem cuidado, no verão ele retirava a capota e andava com ele descapotável, era o menino dos olhos dele e eu estava sempre a gabar lhe o jipe.
Eis que um dia ele chega perto de mim e qual é o meu espanto quando ele me diz:
- Queres comprar o meu jipe?
Fiquei de boca aberta, nunca imaginei que algum dia o vendesse, mas ele explica que precisa de algo mais prático para poder andar com os filhos à vontade e que a mulher também possa conduzir quando precisa.
Eu disse que claro que gostava de ficar com ele mas que não tinha disponibilidade financeira para tal coisa.
Ele colocou o jipe a venda, mas o bicho ficou e quando a vontade e o sonho são grandes não há nada que nos tire a ideia da cabeça.
Comecei a pensar que não fazia sentido deixar ir algo que a tanto tempo desejava e que sabia como estava.
Foi então que decidi vender o meu plástico de uso diário para comprar o jipe.
Como as minhas viagens ficaram reduzidas a 8 km diários para as idas e voltas para o trabalho achei que era a altura certa para cometer está loucura.
Vendi então o meu citroen C4 1.6 HDI, com 90 mil km para comprar algo antigo, com consumos altos, muito mais desconfortável mas que já era um sonho a muito tempo.
Muita gente me chamou de louco, me disseram que ia arrepender, mas eu decidi ir em frente e eis que em novembro do ano passado realizei o meu sonho de a tanto tempo
Comprei um BJ40!
É de 1984, dos últimos modelos, nao esta perfeito mas foi sempre bem cuidado, nao tem fibras, tudo é chapa.
No início estranhei, mas depois a coisa agarrou se de tal forma que nos esquecemos de tudo!
Dá um gozo enorme conduzir, a direção pesada, a rigidez da suspensão, a forma como temos de segurar a chave para trás até que a resistência dentro do carro fique incandescente indicando que as velas já estão quentes o suficiente para por o carro a trabalhar, a forma como temos de puxar um botão para desligar o carro, enfim um conjunto de coisas que nos fazem ter mais contacto com o carro, que são mecânica pura, sem ajudas eletrônicas pelo meio.
Faltam me as fotos porque na verdade nem me lembro de as tirar quando ando com ele, mas vou tentar relatar mais as aventuras que passo ao volante dele.
Deixo algumas fotos que estavam na altura no anúncio de quando estava a venda:
Espero que gostem.
Um abraço!
O bichinho do BJ40 começou penso eu prai em 2010, andava eu a estudar no Porto e todos os dias passava por um branco estacionado no mesmo sítio, cada vez mais ficava a olhar para ele e cada vez mais gostava dele.
Dou por mim a ver os valores deles na internet, na altura estavam longe dos valores que estão agora, mas ainda assim o valor que eles tinham estava longe daquilo que eu podia pagar.
Tinha eu na altura um mini 1000, que ainda tentei utilizar para retoma mas nunca consegui finalizar algum negócio.
A ideia foi arrumada, mas não esquecida, volta e meia lá ia ver os classificados, reparando que os valores cada vez subiam mais, posto isto, cada vez mais me fui conformando com a ideia que seria um jipe para comprar um dia mais tarde quando já tivesse mais disponibilidade financeira para o fazer.
Paralelamente a isto, um vizinho que vive mesmo aqui em frente, tinha um BJ40 já a muito tempo e que usava como veículo de dia a dia.
Eu parava a olhar aquele jipe, sempre bem cuidado, no verão ele retirava a capota e andava com ele descapotável, era o menino dos olhos dele e eu estava sempre a gabar lhe o jipe.
Eis que um dia ele chega perto de mim e qual é o meu espanto quando ele me diz:
- Queres comprar o meu jipe?
Fiquei de boca aberta, nunca imaginei que algum dia o vendesse, mas ele explica que precisa de algo mais prático para poder andar com os filhos à vontade e que a mulher também possa conduzir quando precisa.
Eu disse que claro que gostava de ficar com ele mas que não tinha disponibilidade financeira para tal coisa.
Ele colocou o jipe a venda, mas o bicho ficou e quando a vontade e o sonho são grandes não há nada que nos tire a ideia da cabeça.
Comecei a pensar que não fazia sentido deixar ir algo que a tanto tempo desejava e que sabia como estava.
Foi então que decidi vender o meu plástico de uso diário para comprar o jipe.
Como as minhas viagens ficaram reduzidas a 8 km diários para as idas e voltas para o trabalho achei que era a altura certa para cometer está loucura.
Vendi então o meu citroen C4 1.6 HDI, com 90 mil km para comprar algo antigo, com consumos altos, muito mais desconfortável mas que já era um sonho a muito tempo.
Muita gente me chamou de louco, me disseram que ia arrepender, mas eu decidi ir em frente e eis que em novembro do ano passado realizei o meu sonho de a tanto tempo
Comprei um BJ40!
É de 1984, dos últimos modelos, nao esta perfeito mas foi sempre bem cuidado, nao tem fibras, tudo é chapa.
No início estranhei, mas depois a coisa agarrou se de tal forma que nos esquecemos de tudo!
Dá um gozo enorme conduzir, a direção pesada, a rigidez da suspensão, a forma como temos de segurar a chave para trás até que a resistência dentro do carro fique incandescente indicando que as velas já estão quentes o suficiente para por o carro a trabalhar, a forma como temos de puxar um botão para desligar o carro, enfim um conjunto de coisas que nos fazem ter mais contacto com o carro, que são mecânica pura, sem ajudas eletrônicas pelo meio.
Faltam me as fotos porque na verdade nem me lembro de as tirar quando ando com ele, mas vou tentar relatar mais as aventuras que passo ao volante dele.
Deixo algumas fotos que estavam na altura no anúncio de quando estava a venda:
Espero que gostem.
Um abraço!