José Carlos Magalhães
Pre-War
Meus caros amigos
O sonho tornou-se realidade. Não é todos os dias que um sonho que perseguimos durante muito tempo, se torna realidade.
Já em tempos abordei este tema, aquando da viagem que fiz a Gaydon em 2014 a bordo Austin 1800 S, mas o negócio acabou por não se fazer.
Mas agora, finalmente, o Austin 3 Litre já faz parte da minha colecção BMC/BLMC/BL/AR (ufa....)
No fim da semana passada desloquei-me ao norte, com um amigo, e decidi ir espreitar a oficina onde estava o Austin 3 Litre em 2015, para ver se ainda lá estava, embora fosse com muito pouca esperança. E de facto lá continuava à chuva e ao vento, o fantástico 3 Litre, como que à espera que o fosse salvar.
Nova investida, e depois de muita conversa, chegámos a acordo para a venda do carro. Estes três anos de espera não fizeram bem nenhum ao Austin, que chegou a um estado bastante avançado de degradação. Mas feitas as contas, o estado em que se encontra agora em relação ao estado em que sencontrava há três anos atrás, pouco ou nada veio influenciar. O que se degradou já não tinha possibilidade de ser mantido. Os estofos teriam que ser todos feitos de novo, não se podendo aproveitar o que ainda não estava estragado, pois não iriam ficar com aspecto homogéneo. E a chapa que enferrujou entretanto, também tería que ser substituida na mesma, pois não ficaria bem, paineis soldados a meio. Assim, não se perdeu nada.
Na quinta feira 29, desloquei-me propositadamente à Invicta, com a missão de fechar o negócio e retirar o Austin 3 Litre da prisão em que se encontrava. E assim foi. Empurrado do canto onde se encontrava para uma zona mais larga da oficina, foi hora de se tentar colocar o motor a trabalhar (entretanto mudou-se o óleo), e sangrar a embraiagem e os travões, que não funcionavam. Resolvidos estes problemas e já com o motor a funcionar, colocou-se o Austin num elevador para se prender o tubo de escape que estava caído, e encher a suspensão hydrolastic. Infelizmente os tubos de borracha dos balões não aguentaram e rebentaram. A solução foi colocar um calço em cada um dos batentes da suspensão para o carro ficar com a altura necessária para se poder deslocar.
Feito o pagamento, fomos fazer a transferencia de nome, seguindo depois pelos seus próprios meios até à oficina do meu amigo Adriano Carneiro (que é mesmo ao lado) onde ficará até segunda feira a aguardar o reboque que o trará até à Venda do Pinheiro.
O restauro do Austin 3 Litre vai ser uma obra de dificuldade elevada, pois terá que ser todo restaurado, desde estofos, chapa (muita) e pintura, todos os interiores (madeira) e toda a parte mecânica bem assim como a parte electrica. Prevejo uma empreitada de ano e meio de duração, na melhor das hipóteses. Mas enfim! É para o que der e vier
Vou tentar obter o máximo de informação possível do carro, de modo perceber o que foi a vida deste Austin. Apenas foram produzidos 9992 unidades na totalidade entre 1968 e 1971, e apenas 60 unidades de volante à esquerda, destes apenas se conhecem dois. Este e um exemplar na Alemanha.
Deixo algumas fotos do carro.
O sonho tornou-se realidade. Não é todos os dias que um sonho que perseguimos durante muito tempo, se torna realidade.
Já em tempos abordei este tema, aquando da viagem que fiz a Gaydon em 2014 a bordo Austin 1800 S, mas o negócio acabou por não se fazer.
Mas agora, finalmente, o Austin 3 Litre já faz parte da minha colecção BMC/BLMC/BL/AR (ufa....)
No fim da semana passada desloquei-me ao norte, com um amigo, e decidi ir espreitar a oficina onde estava o Austin 3 Litre em 2015, para ver se ainda lá estava, embora fosse com muito pouca esperança. E de facto lá continuava à chuva e ao vento, o fantástico 3 Litre, como que à espera que o fosse salvar.
Nova investida, e depois de muita conversa, chegámos a acordo para a venda do carro. Estes três anos de espera não fizeram bem nenhum ao Austin, que chegou a um estado bastante avançado de degradação. Mas feitas as contas, o estado em que se encontra agora em relação ao estado em que sencontrava há três anos atrás, pouco ou nada veio influenciar. O que se degradou já não tinha possibilidade de ser mantido. Os estofos teriam que ser todos feitos de novo, não se podendo aproveitar o que ainda não estava estragado, pois não iriam ficar com aspecto homogéneo. E a chapa que enferrujou entretanto, também tería que ser substituida na mesma, pois não ficaria bem, paineis soldados a meio. Assim, não se perdeu nada.
Na quinta feira 29, desloquei-me propositadamente à Invicta, com a missão de fechar o negócio e retirar o Austin 3 Litre da prisão em que se encontrava. E assim foi. Empurrado do canto onde se encontrava para uma zona mais larga da oficina, foi hora de se tentar colocar o motor a trabalhar (entretanto mudou-se o óleo), e sangrar a embraiagem e os travões, que não funcionavam. Resolvidos estes problemas e já com o motor a funcionar, colocou-se o Austin num elevador para se prender o tubo de escape que estava caído, e encher a suspensão hydrolastic. Infelizmente os tubos de borracha dos balões não aguentaram e rebentaram. A solução foi colocar um calço em cada um dos batentes da suspensão para o carro ficar com a altura necessária para se poder deslocar.
Feito o pagamento, fomos fazer a transferencia de nome, seguindo depois pelos seus próprios meios até à oficina do meu amigo Adriano Carneiro (que é mesmo ao lado) onde ficará até segunda feira a aguardar o reboque que o trará até à Venda do Pinheiro.
O restauro do Austin 3 Litre vai ser uma obra de dificuldade elevada, pois terá que ser todo restaurado, desde estofos, chapa (muita) e pintura, todos os interiores (madeira) e toda a parte mecânica bem assim como a parte electrica. Prevejo uma empreitada de ano e meio de duração, na melhor das hipóteses. Mas enfim! É para o que der e vier
Vou tentar obter o máximo de informação possível do carro, de modo perceber o que foi a vida deste Austin. Apenas foram produzidos 9992 unidades na totalidade entre 1968 e 1971, e apenas 60 unidades de volante à esquerda, destes apenas se conhecem dois. Este e um exemplar na Alemanha.
Deixo algumas fotos do carro.