A Fantástica História da Citroën

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Ora bem, como é que eu vejo a DS?
Será uma marca independente? Será um modelo Citroën?
Um modelo Citroën já foi, atualmente não é certamente. Portanto, será uma marca independente? Sim, e não rouba originalidade a ninguém. O marketing da marca é que está errado.
Vamos ver se me explico:
Nos meados dos anos 50 a Citroën apresenta o DS ao mundo (e o ID). Aqui falamos claramente dum modelo Citroën com tudo o que isso significava na época.
Foi e é ainda um modelo único e icónico na marca. Vanguarda, inovação e diferenciação. Estava tudo lá, aquilo que um Citroën representava na altura.
Então e a DS de agora? É um modelo? NÃO, são vários. O 3, o 4, o 5 e o 7. Portanto a DS eu vejo-a como uma marca sim. Faltam aos modelos vanguarda, inovação e diferenciação para a época, logo não se equivalem aos DS e ID dos anos de ouro da marca.
No meio disto tudo o que é que falha?
Talvez o que a marca era no passado no entanto acho que a Citroën progrediu bem.
Não são tão ousados como antigamente mas continuam a ser diferentes. Não são tão inovadores mas continuam a ter alguma característica nova nos segmentos onde estão representados.
No passado a marca lidou várias vezes com a bancarrota, atualmente é uma marca financeiramente estável. Os sucessos e grandes proezas têm-se mantido através da competição, a imagem da marca está bem no contexto atual e a gama está bem adaptada às exigências dos novos tempos.
A DS é aquilo que a Citroën nunca foi, uma marca de elite. Citroën é sinónimo de inovação, vanguarda e elemento diferenciador com modelos para todas as carteiras e segmentos de mercado. A Citroën tanto faz carros de excelência como o DS, carros diferenciadores como o GS, como um guarda-chuva com rodas bastante acessível como o 2CV e ainda sobra tempo para utilitários como a Type H.
No momento tem o C1 que é um citadino acessível, o novo C3 que trás algumas inovações para o segmento (sobre a forma de "infotainment", mas é diferenciador), o C4 Cactus com os "Airbumps" e a nova suspensão entre outras particularidades.
Fica para a DS o mercado chamado de "Premium".

No entanto há falhas evidentes, uma delas constatei esta semana: o C5 acabou :oo
Mesmo com a "morte" da Hidropneumática, faz falta uma berlina de porte médio-grande com um conforto acima da média.
O novo 508 da Peugeot já aí está, virá aí algo de novo nesse segmento para a Citroën? Eu não estou a par...


Resumindo a tua questão @Renato Martinho:
A DS é uma marca?
Sim, é. E a Citroën também ;)
 

Samuel

Veterano
Ora bem, como é que eu vejo a DS?
Será uma marca independente? Será um modelo Citroën?
Um modelo Citroën já foi, atualmente não é certamente. Portanto, será uma marca independente? Sim, e não rouba originalidade a ninguém. O marketing da marca é que está errado.
Vamos ver se me explico:
Nos meados dos anos 50 a Citroën apresenta o DS ao mundo (e o ID). Aqui falamos claramente dum modelo Citroën com tudo o que isso significava na época.
Foi e é ainda um modelo único e icónico na marca. Vanguarda, inovação e diferenciação. Estava tudo lá, aquilo que um Citroën representava na altura.
Então e a DS de agora? É um modelo? NÃO, são vários. O 3, o 4, o 5 e o 7. Portanto a DS eu vejo-a como uma marca sim. Faltam aos modelos vanguarda, inovação e diferenciação para a época, logo não se equivalem aos DS e ID dos anos de ouro da marca.
No meio disto tudo o que é que falha?
Talvez o que a marca era no passado no entanto acho que a Citroën progrediu bem.
Não são tão ousados como antigamente mas continuam a ser diferentes. Não são tão inovadores mas continuam a ter alguma característica nova nos segmentos onde estão representados.
No passado a marca lidou várias vezes com a bancarrota, atualmente é uma marca financeiramente estável. Os sucessos e grandes proezas têm-se mantido através da competição, a imagem da marca está bem no contexto atual e a gama está bem adaptada às exigências dos novos tempos.
A DS é aquilo que a Citroën nunca foi, uma marca de elite. Citroën é sinónimo de inovação, vanguarda e elemento diferenciador com modelos para todas as carteiras e segmentos de mercado. A Citroën tanto faz carros de excelência como o DS, carros diferenciadores como o GS, como um guarda-chuva com rodas bastante acessível como o 2CV e ainda sobra tempo para utilitários como a Type H.
No momento tem o C1 que é um citadino acessível, o novo C3 que trás algumas inovações para o segmento (sobre a forma de "infotainment", mas é diferenciador), o C4 Cactus com os "Airbumps" e a nova suspensão entre outras particularidades.
Fica para a DS o mercado chamado de "Premium".

No entanto há falhas evidentes, uma delas constatei esta semana: o C5 acabou :oo
Mesmo com a "morte" da Hidropneumática, faz falta uma berlina de porte médio-grande com um conforto acima da média.
O novo 508 da Peugeot já aí está, virá aí algo de novo nesse segmento para a Citroën? Eu não estou a par...


Resumindo a tua questão @Renato Martinho:
A DS é uma marca?
Sim, é. E a Citroën também ;)

A tua reflexão levou-me a uma imediata: porque é que com nova gama DS não surgiu também o ID? É a resposta é muito simples, porque ao contrário do original, está não foi une bonne IDée :D

Acho que já expliquei há alguns tempos atrás qual é a minha visão desta trapalhada do grupo PSA e nesse sentido, não concordo muito contigo. Quanto à mim, a DS foi criada com o objectivo de ir buscar clientes ou eventuais futuros clientes à BM e Mercedes (e Audi?). Não entrar em grandes inovações mas fazer algo que seja apelativo e crie um estilo. Não sei se o resultado que tiveram foi exactamente o que previam (eu acho que houve muito desse mercado que optou por outras soluções como a Opel, a Mazda, a Honda), até pode estar a correr razoavelmente bem, mas, decididamente, a a aposta na relação com o DS (e aqui falo do original) foi completamente falhada.
A minha visão de salgalhada é simples:
- cria-se uma marca premium a partir de um excerto feito numa marca com fama de pouco fiável
- cria-se um conceito de prestígio e o primeiro modelo é um pequenote com sangue nas guelras é um penteado sexy que até faz furor no WRC.
- cria-se um modelo de prestígio a partir de um hidropneumatico mas que tem uma suspensão mais desconfortável do que um Citroen normal com molas.
- agora mantém versões vitaminadas mas quem participa nos ralis é o C3 que só tem versões económicas
- pelo contrário, esta que é suposto ser a marca em que não há tanto stress com a economia é a que participa na Fórmula E
- quando se tem uma inovação que pode vir a ser a sucessora da suspensão que o DS deu a conhecer ao mundo (não contando com Traction Type H), onde é que se faz o lançamento? Na Citroen e num pseudónimo SUV (depois admiram-se que haja gente a dizer que um BX tem características Off Road :D) e que ainda não está oficialmente confirmada a sua utilização na marca DS (e já estou mentalmente preparação para receber a notícia de que vai ser usada em todo o grupo).

Acho que eles andam um bocado à deriva, a Citroen, agora, menos (parece) - até com alguma consistência criativa (é pena os materiais foleiros) mas o resto... e agora a Opel... não sei... Parece-me que não sabem como hão de sair desta embrulhada toda.

- “ Conseguiram” recuperar da quase bancarrota - mais com o controlo da produção do que com as vendas -;
- andam às voltas em como hão de encontrar soluções viáveis para as novas normas anti poluição europeias;
- tentar perceber o que os chineses querem comprar
e estas devem ser só as suas preocupações de momento.
 
OP
OP
Renato Martinho

Renato Martinho

Pre-War
Ora bem, como é que eu vejo a DS?
Será uma marca independente? Será um modelo Citroën?
Um modelo Citroën já foi, atualmente não é certamente. Portanto, será uma marca independente? Sim, e não rouba originalidade a ninguém. O marketing da marca é que está errado.
Vamos ver se me explico:
Nos meados dos anos 50 a Citroën apresenta o DS ao mundo (e o ID). Aqui falamos claramente dum modelo Citroën com tudo o que isso significava na época.
Foi e é ainda um modelo único e icónico na marca. Vanguarda, inovação e diferenciação. Estava tudo lá, aquilo que um Citroën representava na altura.
Então e a DS de agora? É um modelo? NÃO, são vários. O 3, o 4, o 5 e o 7. Portanto a DS eu vejo-a como uma marca sim. Faltam aos modelos vanguarda, inovação e diferenciação para a época, logo não se equivalem aos DS e ID dos anos de ouro da marca.
No meio disto tudo o que é que falha?
Talvez o que a marca era no passado no entanto acho que a Citroën progrediu bem.
Não são tão ousados como antigamente mas continuam a ser diferentes. Não são tão inovadores mas continuam a ter alguma característica nova nos segmentos onde estão representados.
No passado a marca lidou várias vezes com a bancarrota, atualmente é uma marca financeiramente estável. Os sucessos e grandes proezas têm-se mantido através da competição, a imagem da marca está bem no contexto atual e a gama está bem adaptada às exigências dos novos tempos.
A DS é aquilo que a Citroën nunca foi, uma marca de elite. Citroën é sinónimo de inovação, vanguarda e elemento diferenciador com modelos para todas as carteiras e segmentos de mercado. A Citroën tanto faz carros de excelência como o DS, carros diferenciadores como o GS, como um guarda-chuva com rodas bastante acessível como o 2CV e ainda sobra tempo para utilitários como a Type H.
No momento tem o C1 que é um citadino acessível, o novo C3 que trás algumas inovações para o segmento (sobre a forma de "infotainment", mas é diferenciador), o C4 Cactus com os "Airbumps" e a nova suspensão entre outras particularidades.
Fica para a DS o mercado chamado de "Premium".

No entanto há falhas evidentes, uma delas constatei esta semana: o C5 acabou :oo
Mesmo com a "morte" da Hidropneumática, faz falta uma berlina de porte médio-grande com um conforto acima da média.
O novo 508 da Peugeot já aí está, virá aí algo de novo nesse segmento para a Citroën? Eu não estou a par...


Resumindo a tua questão @Renato Martinho:
A DS é uma marca?
Sim, é. E a Citroën também ;)

Começando pelo fim, eu não pus questão nenhuma, é apenas o titulo do artigo do autor da Citroenet, já tenho a minha opinião formada ;)


A marca DS é a prostituição da Deusa em termos de marketing com objectivos financeiros.


Cada um tem a sua opinião e vale o que vale, mas parece ser do senso comum entre os aficionados Citroen que algo está errado nas atitudes que tomaram em relação à criação da "nova" marca, desde logo o desaparecimento do DS e SM no Origins, como que querendo apagar algo já existente para a chegada do novo departamento e isso está reflectido no video que postas-te também.

Dizes muito bem que o DS era um modelo e é ainda nos dias de hoje ímpar, acrescento também que foi considerado o veiculo do século e como também referes, a marca DS não tem nada disso, algo diferenciador vanguardista, 0 (zero), portanto parte da minha/tua resposta está aqui.

Se daqui amanha com o CXperience ou o DS9 ou outro modelo, introduzirem novamente a suspensão magica e ainda com mais algumas coisas avantgarde que a Citroen nos habituou, torço o nariz por não ter a nomenclatura Citroen mas já fico algo convencido.

Por agora e para mim, a marca DS é como comprar um perfume hugo boss ou aqueles de marca branca com a "mesma" fragrância.

Só para quem pode e/ou apenas se está a pagar pela marca?.

Nesse caso então concordo contigo quando dizes que a marca DS é para as elites, as carteiras e afins de alto luxo das nouveaux lojas comprovam isso e não os carros ;)

Pequena observação; Os air bumps assim como as barras do tejadilho já foram removidas do novo C4, para lhe dar um ar mais slick, para que todos apreciem e comprem, que as inovações afastam os clientes .
Este dilema não é nada de novo mas isso nada importava ao André que queria era ser diferenciador e fazer carros únicos.

Eu até gosto do novo design que a marca está a adoptar incluindo os faróis por baixo das daylights, a ver vamos qual o caminho.
No fim de contas até estou bem com o legado hidropneumático que é o que mais gosto e foi o que caracterizou a Citroen também, quer para o bem ou para o mal, não o resto da palha que nos têm impingido até aos dias de hoje, até o símbolo se tem vindo a tornar feio -_-


Meu Deus... que testamento,vou mas é dormir :lol:
 
Agora que li as vossas ultimas respostas , @Samuel , @Renato Martinho e @Rafael Isento , concordo plenamente com voçês os três , acho que as vossas opticas se completam, e sim acho que foi uma maneira de fazer dinheiro e nada tem a ver com a DS original, jà tudo foi dito acerca disto , e pouco ou nada eu tenho para acrscentar a não ser a minha opinião pessoal que coincide mais com a do @Renato Martinho embora não saiba tanto como tu , ou mesmo quase nada , e tenha vindo a aprender muito mais com voçês.
Agora o que queria dizer é que só agora a ler a resposta do @Renato Martinho , é que me apercebi que a DS3 DS4 e por ai adiante é uma marca à parte , como a maybach està para a mercedes, a dacia està para a renault, a lexus para a toyota
^^ LOOL^^ demorou^^
 
Última edição:

Samuel

Veterano
Agora o que queria dizer é que só agora a ler a resposta do @Renato Martinho , é que me apercebi que a DS3 DS4 e por ai adiante é uma marca à parte , como a maybach està para a mercedes, a dacia està para a renault, a lexus para a toyota
^^ LOOL^^ demorou^^

De referir que só é marca própria a partir de 2014.
A partir daí, à medida que os modelos iam ganhando alguns restylings, iam perdendo as designações Citroen.
Antes eram comercializados como Citroen numa gama paralela. A maioria dos que se vê ainda são dessa altura e muitos com matrículas recentes porque foram importados. Da marca DS, tenho visto poucos, pelo menos, por aqui.
E mesmo sendo marca própria, sao comercializados na mesma linha de distribuição da Citroen, pelo menos, a maioria. As novas lojas em Portugal, são da Filinto Mota que também distribui a Citroen.
 

Samuel

Veterano
Ora bem, como é que eu vejo a DS?
Será uma marca independente? Será um modelo Citroën?
Um modelo Citroën já foi, atualmente não é certamente. Portanto, será uma marca independente? Sim, e não rouba originalidade a ninguém. O marketing da marca é que está errado.
Vamos ver se me explico:
Nos meados dos anos 50 a Citroën apresenta o DS ao mundo (e o ID). Aqui falamos claramente dum modelo Citroën com tudo o que isso significava na época.
Foi e é ainda um modelo único e icónico na marca. Vanguarda, inovação e diferenciação. Estava tudo lá, aquilo que um Citroën representava na altura.
Então e a DS de agora? É um modelo? NÃO, são vários. O 3, o 4, o 5 e o 7. Portanto a DS eu vejo-a como uma marca sim. Faltam aos modelos vanguarda, inovação e diferenciação para a época, logo não se equivalem aos DS e ID dos anos de ouro da marca.
No meio disto tudo o que é que falha?
Talvez o que a marca era no passado no entanto acho que a Citroën progrediu bem.
Não são tão ousados como antigamente mas continuam a ser diferentes. Não são tão inovadores mas continuam a ter alguma característica nova nos segmentos onde estão representados.
No passado a marca lidou várias vezes com a bancarrota, atualmente é uma marca financeiramente estável. Os sucessos e grandes proezas têm-se mantido através da competição, a imagem da marca está bem no contexto atual e a gama está bem adaptada às exigências dos novos tempos.
A DS é aquilo que a Citroën nunca foi, uma marca de elite. Citroën é sinónimo de inovação, vanguarda e elemento diferenciador com modelos para todas as carteiras e segmentos de mercado. A Citroën tanto faz carros de excelência como o DS, carros diferenciadores como o GS, como um guarda-chuva com rodas bastante acessível como o 2CV e ainda sobra tempo para utilitários como a Type H.
No momento tem o C1 que é um citadino acessível, o novo C3 que trás algumas inovações para o segmento (sobre a forma de "infotainment", mas é diferenciador), o C4 Cactus com os "Airbumps" e a nova suspensão entre outras particularidades.
Fica para a DS o mercado chamado de "Premium".

No entanto há falhas evidentes, uma delas constatei esta semana: o C5 acabou :oo
Mesmo com a "morte" da Hidropneumática, faz falta uma berlina de porte médio-grande com um conforto acima da média.
O novo 508 da Peugeot já aí está, virá aí algo de novo nesse segmento para a Citroën? Eu não estou a par...


Resumindo a tua questão @Renato Martinho:
A DS é uma marca?
Sim, é. E a Citroën também ;)

Começando pelo fim, eu não pus questão nenhuma, é apenas o titulo do artigo do autor da Citroenet, já tenho a minha opinião formada ;)


A marca DS é a prostituição da Deusa em termos de marketing com objectivos financeiros.


Cada um tem a sua opinião e vale o que vale, mas parece ser do senso comum entre os aficionados Citroen que algo está errado nas atitudes que tomaram em relação à criação da "nova" marca, desde logo o desaparecimento do DS e SM no Origins, como que querendo apagar algo já existente para a chegada do novo departamento e isso está reflectido no video que postas-te também.

Dizes muito bem que o DS era um modelo e é ainda nos dias de hoje ímpar, acrescento também que foi considerado o veiculo do século e como também referes, a marca DS não tem nada disso, algo diferenciador vanguardista, 0 (zero), portanto parte da minha/tua resposta está aqui.

Se daqui amanha com o CXperience ou o DS9 ou outro modelo, introduzirem novamente a suspensão magica e ainda com mais algumas coisas avantgarde que a Citroen nos habituou, torço o nariz por não ter a nomenclatura Citroen mas já fico algo convencido.

Por agora e para mim, a marca DS é como comprar um perfume hugo boss ou aqueles de marca branca com a "mesma" fragrância.

Só para quem pode e/ou apenas se está a pagar pela marca?.

Nesse caso então concordo contigo quando dizes que a marca DS é para as elites, as carteiras e afins de alto luxo das nouveaux lojas comprovam isso e não os carros ;)

Pequena observação; Os air bumps assim como as barras do tejadilho já foram removidas do novo C4, para lhe dar um ar mais slick, para que todos apreciem e comprem, que as inovações afastam os clientes .
Este dilema não é nada de novo mas isso nada importava ao André que queria era ser diferenciador e fazer carros únicos.

Eu até gosto do novo design que a marca está a adoptar incluindo os faróis por baixo das daylights, a ver vamos qual o caminho.
No fim de contas até estou bem com o legado hidropneumático que é o que mais gosto e foi o que caracterizou a Citroen também, quer para o bem ou para o mal, não o resto da palha que nos têm impingido até aos dias de hoje, até o símbolo se tem vindo a tornar feio -_-


Meu Deus... que testamento,vou mas é dormir :lol:

Já está prometido um topo de gama, só não se sabe para quando.
 
De referir que só é marca própria a partir de 2014.
A partir daí, à medida que os modelos iam ganhando alguns restylings, iam perdendo as designações Citroen.
Antes eram comercializados como Citroen numa gama paralela. A maioria dos que se vê ainda são dessa altura e muitos com matrículas recentes porque foram importados. Da marca DS, tenho visto poucos, pelo menos, por aqui.
E mesmo sendo marca própria, sao comercializados na mesma linha de distribuição da Citroen, pelo menos, a maioria. As novas lojas em Portugal, são da Filinto Mota que também distribui a Citroen.
Obrigado Samuel, là me esclareces-te mais umas pequenas coisas que ainda me faziam confusão.
 

Rafael Isento

Portalista
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As vossas opiniões são muito válidas no seio dos profundos conhecedores da marca mas...
... o que é que isso importa nos dias de hoje?
A minha opinião é formada por esta questão. Nos dias de hoje poucos são os que ligam à hidropneumática. Hoje "queremos" uma embalagem bonita e que se destaque no meio do parque automobilístico. É certo que não é o que nós, aficionados, gostamos. Mas é o que as massas querem. Isto já foi assunto debatido. Para o bem ou para o mal a marca tem continuado e não foi ao fundo, como a Lancia por exemplo.
Eu também não sou adepto a 100% do rumo que a marca levou, mas se esse rumo permite tê-la no mercado por muitos mais anos, ótimo. Para mim ficam os clássicos, os novos podem ser para os meus filhos. Nos clássicos até já há um site oficial.
Quanto à DS volto a dizer, o marketing é que está todo errado. Podiam ter criado a marca, mas sem dissociar o original da Citroën.
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Na semana passada, de férias pós-páscoa, senti o chamamento Citroën (em boa verdade porque também me tive que virar para a Xsara) e andei a deambular um pouco mais pela história e notícias da marca.

Desde já um pequeno à parte, o DS reaparece no Citroën Origins. O site já contempla 53 modelos na versão portuguesa e 62 na versão francesa.

E eis que fiquei em choque, a C_42 (boutique Citroën nos Champs-Élysées) fechou ao fim de 10 anos. De notar que o nº42 dessa artéria emblemática de Paris era pertença da marca desde 1927, 90 anos!!!
Citroën Champs-Elysées Showroom “C_42” closing – new concept “La Maison Citroën” upcoming | Amicale Citroën Internationale (ACI)

E as más notícias continuam. As novas "La Maison Citroën", que vêm substituir o conceito da C_42, têm abertura marcada para Paris (2 maisons), Japão (1 maison), China (2 maisons) e Colombia (1 maison).
Ainda estou a investigar como será na Europa :(

 

Emanuel Barros

Veterano
A DS pode (e é) ser apenas um golpe de marketing mas tem as luzes traseiras mais originais que já vi:

MRAtwxPJVI2gf85DTuEAckG5EUPv9qnjazpQFMGKGV5okDSFnd0mlsx2PRDBuYCk8CoSztHpCeLq4tW7HuIoItym3_EYav8q5HP4je1QVJaoiS8edUVFwMvSvxdGDlyxvdFqYHHWIns8oiplrTl_QFhoW0rSo0yY2IzJzxVrX4RPfmG-QzTg1v-YasO7A1PgJ-di3TCQlt-YtGAVE9DYVGMY1pwPglnOHSrkRhI7PwFhir6KhOyRtPjH8KyHaPXwhdLLgQbB6po0ECC-ktuOWT-M8hR8EUvkWs-HjM8QbtnDXwczqr-zbK6w3NEDQEzxlcbY2G0XCJ8_uPG6Ke4Z-qqsA-F-XvVgkElLtLifhBqT4ziLpvlRCPZQ29Loy_SAC8OXiVgNX_5yD3xpRcPNWN9rse6j1cLcuZmG6t5whUM-tYXmj0_uopSnEg-ZKnaqFxDRATqQdmbOIN4jMuYJn8no2Tj8iTI_aK5oYYRNzGIZ7nYk2N8btVxY6CsQ6_Sx_2dM4vSTcSIWY-urNnT_B3wJwba_iO5k42kNlUUahwSTHrSDZsLhqAkZy7Sj4AqkocMKYOPlzsAuv-q1dzedt-_easpW6tYVFquHy4A6-0WlRXTOA4TOkkJjHSaTKbgc1wNVxqU0-Jd8HAsBX5tiVyKjd8LxNQ4L=w1661-h1245-no


rakUhQqkpXqR9FJ4P9c2O1F_2Q2rJl0N5_QHDwaycVtm3Ja3C5HFBxbkDpOt7T-TRuQpMZ6Iy40U6xpgJvw9WMY2V7ii0jdYFiCqQHcf1KP4hJtj2nGBHEYRnLUI0mXiEPGNUZRe2hKQE4kKtYrEiAV1S2O6TGbQYjMJlDSfLncCtmOu1skCecpKcLDe3j-AesqD067Pi7Z7_wHDFM81biqDrx9pFNYmjgMaXGPrjG1HCtJnZNBaCWRdvgGbogxJ23_snp0_OGW6Sg4C4yNo3EzOLjhmkgjcTCkgUPv6ZI6zoBv6GddWryAT-yf69vUpRJv-8pb7BSIYlh17Qzn9YLIRrqe9W-vs5NONfOjSv8LFjR9l7PnSZ2RFQt3vSORfe7smqv3dbxiT6n5eoPlh-suuvaXNQ4PfQC9zIEx-xz3ZDMutu_F7WjDL1I16us72DVjk8VSiRIAFYV7AnGjnCcF9Z2EzZzI0rklAoBny2gG4ZMgl_w8vD2d6x7b-wE5l2D_45OYN8P88queD5_PJKgdD47_0lXgsQ8rD0yZO18N9g_6cvR1Cyw5JgZTcLahqoFp8fg6Ax8_Zcjq2ScneMo028jPIIcqFcZlVIpYcNdr2UuwgDLA2L-m7rG9I3Rk5vqPPd402-35n59TsehlCZMz5gv-xTquC=w1661-h1245-no


E o que dizem do novo C4 Cactus com Progressive Hydraulic Cushions?
Finalmente voltaram a pensar que o pessoal quer é viajar confortável em vez de ir dar voltas a nurburgring?
Podiam era ter gasto só mais uns euros e por uns vidros com elevador.
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Como o meu pessimismo anteviu, não há comparação entre a nova suspensão Citroën e a verdadeira hidropneumática.
Aqui o comparativo entre um Citroën GS e o novo C4.
Tens que dar o devido desconto.
O C4 Cactus não é um carro, é um "trambolho" ou SUV ou lá o que lhe chamam.
A altura também é inimiga do conforto, quanto mais alto o centro de massa mais se sente o adornar, parece que vamos num barco. Estou a exagerar mas a analogia é esta ;)
 

Emanuel Barros

Veterano
Tens que dar o devido desconto.
O C4 Cactus não é um carro, é um "trambolho" ou SUV ou lá o que lhe chamam.
A altura também é inimiga do conforto, quanto mais alto o centro de massa mais se sente o adornar, parece que vamos num barco. Estou a exagerar mas a analogia é esta ;)

A comparação está excelente! Adorei o artigo e as fotos. O GS está com uma pintura linda. E tem os interiores do meu :D hehehe

Os SUV quer a gente goste quer não, vieram para ficar :(
E de todos este é aquele que tem uma abordagem um pouco diferente.
Facto engraçado é que apesar de todos os sistemas de segurança e plástico o C4 pesa apenas mais 150kg que o GS. Mas o GS tem 4 vidros que abrem!

Mas é bom ver a Citroen voltar a pensar em conforto.
Nunca andei com o C4 só me sentei e os bancos são muito confortáveis.
E agora vem ai o C5 AIRCROSS com o lema: Un SUV Ultra-Confrot
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Os SUV quer a gente goste quer não, vieram para ficar :(
Lembro-me da altura em que todos os construtores generalistas apostaram nos monovolumes, hoje em dia mal se vendem.
Durante alguns anos houve a loucura das carrinhas, agora são os SUV.
Para mim são modas, vêm e vão-se...
A dos SUV comigo não pega. Monovolume já tive, carrinha ainda tenho. SUV nunca irei ter, certamente. Para mim não trazem qualquer tipo de vantagem, antes pelo contrário. Face às restantes tipologias, o único extra que oferecem é peso e altura, nada que me agrade.
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
Lembro-me da altura em que todos os construtores generalistas apostaram nos monovolumes, hoje em dia mal se vendem.
Durante alguns anos houve a loucura das carrinhas, agora são os SUV.
Para mim são modas, vêm e vão-se...
A dos SUV comigo não pega. Monovolume já tive, carrinha ainda tenho. SUV nunca irei ter, certamente. Para mim não trazem qualquer tipo de vantagem, antes pelo contrário. Face às restantes tipologias, o único extra que oferecem é peso e altura, nada que me agrade.

É psicológico. Tamanho induz estatuto e segurança. Depois até podes andar com os miúdos no SUV enquanto mandas mensagens e vês o FB no telemóvel com a conectividade de última geração. Podes porque o carro é seguro. Enfim...

Ao menos os monovolumes do tempo que falas tinham uma vantagem inegável: modularidade e versatilidade no interior.
 

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
Membro do staff
Premium
Portalista
Os suvs têm a grande vantagem de terem patas de todo o terreno para o pessoal estacionar em cima dos passeios quando vai levar os meninos ao colégio.
 
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