Eu sou da "escola" de que ainda é cedo para esses carros, mas atenção, as tabelas de cotações já vão trazendo, por exemplo, as versões turbo do Fiat Coupé, estamos a falar de carros de 1999. É tudo muito relativo mas regra geral considero que os modelos se tornam clássicos de forma natural, não é preciso forçar, se existirem fãs e número suficiente para os diários de bordo, eventuais restauros e presenças em encontros se darem é quase certo que o carro só pela base de fãs se torna num clássico. Se isso está destinado a todos os modelos indiscriminadamente é outra história.
No corrente ano, se formos às tabelas do IUC apenas carros anteriores a 81 não são taxados, serão esses considerados clássicos? Nesse caso estamos a falar de 34 anos de idade.
Ou será que devemos olhar aos critérios da seguradoras que consideram veículos entre os 15 e os 25 anos como pré-clássicos (sem mais critérios) e daí adiante como clássicos (sem mais critérios).
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Pessoalmente ainda me é avessa a ideia de ver encontros de clássicos onde as décadas oscilam entre os anos 60 e os 90, não querendo de todo ferir suscetibilidades obviamente, mas é que vê-se mesmo de tudo.
Este deverá ser um dos principais pontos de discórdia entre os aficionados e desconfio que nunca se vai encontrar um critério universalmente aceite, ainda que eu achasse que se devia tentar mesmo contra a voz dos que, por ficarem de fora, se tentariam opor.
Talvez devesse existir... como chamar... uma "hierarquia", do carro clássico inclusive uma que fizesse "futurologia" e que englobasse os "muito-provavelmente-candidatos a clássicos".
Com tudo isto
@Helder Felicia, o que eu acho que está mal é te preocupares se o carro que gostas é clássico ou não, a esmagadora maioria das pessoas vê com bons olhos qualquer carro quando este encontra em bom estado de conservação e é raro encontrá-lo na estrada. A nostalgia tem um poder incrível