Fiat 124 Spider: Japonês por dentro, Italiano por fora

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
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Larga e obviamente baseado na última geração do Miata, o 124 Spider está prestes a "rebentar" e muito honestamente não estou impressionado, pelo menos com a estética claro.

Será lançado no próximo Verão em edição limitada Prima Edizione com o nível de equipamento Lusso e respetiva chapa exclusiva, apenas disponível em Azurro Italia.

Gosto do facto de não se terem desligado completamente do original mantendo os faróis arredondados, o formato da grelha frontal, os relevos no capot e a carroçaria em prateado em torno do pára-brisas. Detetam algumas outras similitudes?
 

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Rafael S Marques

Pre-War
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Até acho uma certa piada ao carro, na frente parece que tem uma grelha a mais, mas de resto parece bem concebido, mas o chassis tem mesmo aparências de japonês e não de italiano...
 

Andre.Silva

Trapatony
Eu gosto, é sempre bom acrescentar um pequeno cabrio com boa dinâmica a qualquer gama. Pena não terem seguido outras linhas porque embora não seja feio o MX5 continua melhor (pelo menos à frente). Mas estou a espera para ver ao vivo já que o carro parece gigante nas fotos e é do tamanho do MX5...

Ah, e as grelhas da frente deviam de ser cromadas.
 
OP
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HugoSilva

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
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Pessoalmente, e utilizando uma expressão muito em voga nas conversas de garagem, construir um carro italiano de cariz desportivo com base num carro Japonês, que muito embora o retumbante sucesso que tem desde que a 1ª série caiu no mercado há mais de 20 anos, nada tem a ver com a filosofia automóvel transalpina, é desvirtuar aquilo que se espera de um carro italiano, com tudo o que de bom e mau ele trás.

O que se passa? A Alfa Romeo vai meter no mercado uma berlina de luxo de design completamente banal e a Fiat reanima um clássico com um design algo anímico... não me levem a mal, e sou suspeito (!), mas a grande maioria dos condutores de um descapotável dá enorme valor à estética, especialmente com a capota recolhida pelo que deveria no meu entender ser um dos grandes destaques deste carro e parece-me que conseguiriam fazer melhor. Onde andam os tempos áureos Pininfarina? Giugiaro? Bertone?...
 

afonsopatrao

Portalista
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Pessoalmente, e utilizando uma expressão muito em voga nas conversas de garagem, construir um carro italiano de cariz desportivo com base num carro Japonês, que muito embora o retumbante sucesso que tem desde que a 1ª série caiu no mercado há mais de 20 anos, nada tem a ver com a filosofia automóvel transalpina, é desvirtuar aquilo que se espera de um carro italiano, com tudo o que de bom e mau ele trás.

O que se passa? A Alfa Romeo vai meter no mercado uma berlina de luxo de design completamente banal e a Fiat reanima um clássico com um design algo anímico... não me levem a mal, e sou suspeito (!), mas a grande maioria dos condutores de um descapotável dá enorme valor à estética, especialmente com a capota recolhida pelo que deveria no meu entender ser um dos grandes destaques deste carro e parece-me que conseguiriam fazer melhor. Onde andam os tempos áureos Pininfarina? Giugiaro? Bertone?...

É que é isso mesmo. Parece que andam a brincar com o grupo, sinceramente.
A morte da Lancia é um crime, perpetrado pelas várias experiências que lhe foram inculcando: ora foi herdeira da sua desportividade nos anos 70; ora é melhor fazê-la tomar o lugar da Autobianchi a fazer modelos Fiat com melhor qualidade e tecnologia; ora afinal o que se quer mesmo é vê-la a produzir modelos de luxo, deixando a desportividade para a Alfa Romeo entretanto adquirida; ora se calhar vamos mas é usá-la para vender na Europa os modelos Chrisler. Nisto chega-se à conclusão que ninguém sabe o que é hoje a Lancia. Nem os compradores, nem os donos do grupo. E assim se mata a marca mais brilhante que Itália alguma vez teve.

Agora fazer a Alfa Romeo fazer carros que parecem alemães parece-me outro tiro no pé. Quem compra um Alfa, compra porque não quer um alemão. Se forem iguais, lá se vai mais uma marca.

Na Fiat, a coisa parecia mais controlada. Gosto do 500, faz aquilo que um Fiat deve fazer no século XXI. Mas o Freemont já me fica entalado! Que tem aquilo de italiano? O símbolo? Lembra a machadada final que deram à Rover, com o CityRover: colar um emblema na grelha de um carro não lhe dá os pergaminhos da marca. Pois bem, é justamente isto que sinto ao ver este 124: que está ali a fazer o símbolo Fiat? Que tem este carro de italiano? Nada.

(desculpem o tom revoltado. A palavra "Lancia" mexe muito comigo e o resto vem atrás).
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
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Estive para comentar aqui o lançamento deste novo Spider...depois olhei bem para as fotos e achei que era uma perda de tempo.

Vem-se algumas parecenças mas antes do seu lançamento foram reveladas alguma previsões bem mais interessantes que este resultado final.

Soube de fontes seguras que também irá ser lançada a versão 124 Spider "Alentejo" .
Esta versão sairá unicamente em creme e em preto numa clara invocação a dois modelos originais que por cá andam. :D
 

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OP
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HugoSilva

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
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O tempo dirá se é pura má gestão e/ou falta de ideias ou se estamos todos enganados e é este tipo de carro que a esmagadora maioria dos compradores do século XXI procura ;)



Acho que de momento se vive um fase de incerteza e receio em relação ao futuro. Os carros elétricos estão a demorar a impor-se, o que não admira, pelo menos o tuga não tem nível de vida para "investir" num puro elétrico ou num híbrido de 4 em 4 anos e acho que isso também está a deixar as marcas de pé atrás no que toca a lançar carros demasiado fora da caixa.

Ou... se calhar estamos só demasiado agarrados an 124 Spider original...
 
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José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
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Como disse acho qualquer um destes projectos bem mais bonitos e fieis ao original do que o que foi lançado.
 

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Nelson Santos

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Ainda bem que alguém aqui abriu o tópico, pois iria também faze-lo... ora bem que aquele é o resultado final... :mad:
Quando olhei para ele, pensei logo no MX5... sem dúvida que prefiro as outras opções que não chegaram a ver a luz do dia!
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
A versão “escorpião” do roadster está programada para 2017 e prepara o regresso ao mundial de ralis.
Menos de uma semana depois de apresentar o Fiat 124 Spider (na imagem), surgem as primeiras informações acerca de uma potencial versão Abarth. Uma vez que o roadster foi apenas apresentado com o motor 1.4 turbo de quatro cilindros com 140 cv (e 160 cv na versão americana), a Piston Heads avança que a versão mais desportiva, com o símbolo da marca do escorpião, prevista para 2017, deverá ter uma opção com mais de 200 cv do mesmo motor. Espera-se ainda que a versão Abarth 124 Spider conte, em opção, com um capot em preto mate (a remeter para o carro homologado para competição no início dos anos de 1970). Na calha, está ainda uma versão com capota rígida. De série, incluirá um kit estético mais agressivo, suspensão mais rígida, travões maiores e várias alterações mecânicas. A mesma fonte avança ainda que a FCA está a preparar o regresso ao mundial de ralis e que o modelo escolhido para o representar é o Abarth 124 Spider. O modelo deverá regressar à maior competição de ralis do mundo em 2017 e correrá, alegadamente, numa nova categoria, destinada a “supermini”, que será criada para revitalizar o WRC. A Fiat esteve envolvida no mundo dos ralis até ao início dos anos de 1980, altura em que Markku Alen e Walter Rohrl foram campeões do mundo com o 131 Abarth.


http://usados.autohoje.com/abarth+124+spider+tera+mais+200+cv+e+correra+no+wrc-noticias-7049.html
 
O 124 fica mal na designação deste carro. Devia chamar-se apenas "Fiat Spider".
Ao acrescentar 124 ao nome, a Fiat tenta colar este carro à imagem de um outro, o original, com o qual nada tem a ver.
Mas se calhar esta ideia vai funcionar bem, pelo menos nos states, que será novamente o mercado alvo para este modelo.
A Fiat podia ter sido mais feliz na escolha da versão final, pois já se viram desenhos bem mais apelativos...a parte frontal por baixo da grelha/farois e toda a traseira são deprimentemente banais e a lembrar muito a base de onde foi "enxertado".
Mas nem tudo é negativo. A "base" é (muito)boa e...é um roadster RWD :)
 

Carlos Vaz

Pre-War
Como sempre acabo por ter uma opinião diferente da maioria...
Acho que a ideia de fazer o Spider com base no MX5 foi a melhor coisa que a Fiat decidiu e... só pecou por não ter seguido a ideia original que era fazer dessa base o Spider Alfa Romeo.
Francamente estou-me nas tintas para quem "bancou" a base desde que esta seja boa e... num pequeno "roadster" tradicional, usar a base Mazda é mesmo ter a certeza que vai tudo correr bem... se duvidas disso houver basta ler as opiniões de todos quantos já conduziram o novo MX5...

Quanto ao Spider da Fiat, efectivamente preferia o 1º desenho que o @José de Sá publicou (os outros já me parecem remeter mais para o Barcheta do que para o 124, o que nem era necessariamente mau)... o desenho apresentado terá que ser validado ao vivo (há carros que não são muito fotogénicos) e curiosamente acabou por se parecer imenso (de perfil) com a 2ª série de MX5 coisa que o novo Mazda evitou... tendo a mesma base é no mínimo curioso.

Ainda assim, tecnicamente para mim recorrer a esta base foi a coisa mais inteligente que a marca poderia ter feito.
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
O que o Fiat 124 Spider tem que o Mazda MX-5 não tem?

Apesar de terem sido produzidos sobre a mesma plataforma, Fiat 124 Spider e Mazda MX-5 não são o mesmo automóvel com um símbolo diferente na grelha. Quem o diz é Pat Dougherty, responsável pela Fiat na Austrália, que explica a visão da marca a nível global quanto a este modelo.

As diferenças têm que ver com o público alvo e prendem-se acima de tudo com o 'pathos', ou seja, com a persuasão através das emoções dos consumidores, através de um estilo e filosofia que irá sempre diferir entre automóveis italianos e nipónicos.

"Fizemos um desenvolvimento em conjunto, mas o nosso modelo tem uma folha de metal diferente, diferentes motorizações, um design diferente e um sentimento diferente. Quando desenhámos este carro, não vimos um Mazda, cada painel no exterior é diferente", explica Dougherty, em declarações ao site conterrâneo Car Advice.

Também Olivier François, responsável de marca da Fiat e de Marketing no grupo em que esta se insere, a Fiat Chrysler Automobiles, explica que cada carro tem as suas características únicas. "É inegavelmente um produto da colaboração com a Mazda, não o vou negar. Mas trabalhámos no motor, o 1.4 é feito em Itália. Todo o design é obviamente 'made in Italy'", esclarece.

O Fiat 124 Spider foi apresentado em Los Angeles no mês passado e conta com um bloco 1.4 turbo, presente no Abarth 500, de 140 cv e 240 Nm de binário, que transmite a sua potência às rodas traseiras, estando acoplado a uma caixa de seis velocidades automática ou manual.

http://automonitor.pt/2015/12/03/novidades/o-que-o-fiat-124-spider-tem-que-o-mazda-mx-5-nao-tem/
 
OP
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HugoSilva

HugoSilva

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Desenterrando um bocado o tópico... parece que o carro já ganhou a alcunha de "Fiata" =X
 

Carlos Alberto Macedo

Gang dos Rojões
Recentemente estive a ver este modelo e apesar de estar mais bonito que o MX5 a qualidade dos plasticos deixa a desejar. O motor devia ser maior tambem.
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
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Ohh Good.....agora é que acabaram com resto :(




Fiat 124 Spider eleito “Carro Gay Europeu do Ano”

Não é uma referência na indústria automóvel, mas conta já com 13 edições: o prémio de “Carro Gay Europeu do Ano” acaba de ser atribuído ao Fiat 124 Spider, pela comunidade homossexual Ledorga.

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Nas 13 edições já cumpridas deste concurso, oito culminaram com a vitória de descapotáveis. Confira na fotogaleria os diferentes vencedores, desde 2005
Embora não figurando entre os prémios mais conhecidos da indústria automóvel, a verdade é que o galardão “Carro Gay Europeu do Ano” contabiliza já 13 edições, depois de ter começado a ser atribuído em 2005, então com a vitória do Mini Cooper Convertible. Este ano, o galardão atribuído pela comunidade homossexual francesa Ledorga acabou por ser entregue a um modelo italiano, por sinal, também um descapotável: o Fiat 124 Spider.

O modelo transalpino, irmão quase gémeo do Mazda MX-5, sucede ao icónico pequeno roadster japonês, que ganhou o troféu em 2016. Situação que, aliás, vem confirmar a paixão que a comunidade homossexual parece nutrir por este modelo, e respectivas derivações.


No entanto, na informação divulgada, a Ledorga não revela quais foram os modelos que terminaram nas restantes posições, nem sequer o número de votos obtidos por cada um, nesta votação realizada entre 15 de Novembro e 15 de Dezembro e na qual participam todos os entusiastas de automóveis membros da comunidade. Tal como não é explicado se o júri chegou, efectivamente, a conduzir todo os modelos elegidos para o concurso, ou se as escolhas foram feitas apenas e só com base na estética.

Numa eleição em que, nas 13 edições já cumpridas, oito terminaram com a vitória de descapotáveis, destaque ainda para os triunfos, em 2006, do Aston Martin DB9 Volante, o automóvel mais caro já eleito até hoje, assim como para a vitória do Fiat 500 em 2008, que foi também o automóvel mais acessível a conquistar o galardão até ao momento. E o único modelo quatro portas a vencer o troféu foi o Citroën DS4, em 2012.

Fiat 124 Spider eleito “Carro Gay Europeu do Ano”

 

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HugoSilva

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Epa um SLKsito percebia, o chamado carro de hair stylist, agora este não me parece. Estatisticamente quantos condutores heterossexuais capazes de tirar partido da "desportividade" que este carro tem no seu ADN? Ora bem se esses já são poucos os que são homossexuais ainda menos serão, não faz qua
 
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