Restauros How much, valerá a pena?

Rui Porto

Clássico
Tenho acompanhado estes tópicos dos restauros BMW. Sou um fã e cá em casa tenho 2.Mas às vezes vejo carros em tão mau estado a serem recuperados que começo a pensar se valerá a pena. Claro que fico contente em ver um BMW como novo, mas se alguém quiser vender um restaurado, não vai conseguir recuperar o dinheiro que lá investiu, pelo que acho um mau investimento. Por exemplo no meu E 30 316 M 10, que eu considero já um modelo raro, já gastei mais ou menos € 5.600,00. O último upgrade foi uma D.A. , na semana passada, que me ficou por € 600,00. Mas estou ciente que se o quiser vender ninguém me vai dar pelo carro aquilo que já gastei nele, a não ser que apareça um maluco como eu. Será um bom investimento para quem compra , mas para quem vende não acho que seja.
 
Eu acho que fizeste a pergunta e deste a resposta.
Neste mundo de clássicos principalmente "populares" todos querem ter um carro que lhes faça relembrar ou que lhes dê um prazer que não se consegue ter com qualquer outro carro da nova geração "plástico".

É logico que neste tipo de automovéis não existe lucros mas sim prazer mecanico e de condução.
Tens de pensar que o pessoal por cá e noutros sitios do mesmo ramo gosta de meter a mão na massa, limpar ferrugem e no fim ter o prazer de ver o seu carro de eleição ou pelo menos aquele carro que se pode comprar com os meios existentes e dar-lhe uma nova vida.
 

Victor Hertizel

YoungTimer
Acho que isso é válido para todos os carros/marcas, com algumas excepções. Essencialmente, restaurar um carro na perspectiva de investimento só compensa se:

a) O comprarmos barato ou a custo zero (oferta, herança, "estava lá por casa").
b) Fizermos nós próprios a maior parte dos trabalhos.
c) For um modelo bastante valorizado e com procura.
d) Esteja em relativo bom estado para começar e não encontremos grandes surpresas.

Como exemplo, o meu Citroen CX Reflex. É um modelo cada vez mais raro e historicamente relevante, mas não vale absolutamente nada. Ainda por cima é um carro complicado de se mexer (para quem não sabe, entenda-se), e muita gente foge deles porque tem medo de lhes pegar. Resultado: Comprei-o por 1500€ inspeccionado, em bom estado geral, sem muitos podres mas a precisar de pintura. Como o objectivo é ser daily driver (e aliás, já é) levou cerca de 2000€ em peças (novas ou recondicionadas por um especialista alemão), ainda vai levar mais uns tantos, já para não falar na chapa e pintura (que vai ser a última coisa com que me vou preocupar, dá-me um certo gozo circular numa banheira ferrugenta, mas super afinada...). Ou seja, no total, conto que a brincadeira me fique algures nos 7000/8000 euros. E 7000/8000 euros, nem daqui a 10 anos aquilo vale (exceptuando o GTI, que não é o caso do meu).

Resumindo: se o objectivo é ganhar dinheiro, mais vale investir na bolsa...
 

Nuno Filipe Soares

duplocarburador
Como deves compreender, a paixão, ou até o simples gosto por carros antigos, classicos ou pre-classicos tem os seus custos, que vairam normalmente conforme a "pancada" e a bolsa de cada um!
Por exemplo, no teu caso, gastaste 5600€ num carro que dificilmente alguem pagará por ele 3000€, certo?
E eu pergunto-te, os € foram mal gastos? Muito provavelmente não! Gostas do carro? Claro que sim, nao tenho duvidas disso, se não nem 100€ gastavas!
Agora, se por algum motivo, estás a refletir sobre esse assunto, e estas a achar que se calhar o investimento se fosse feito noutro carro tinhas mais proveito, ou umm carro mais valorizado, é uma questão legitima!
Eu, provavelmente que tivesse um e30 como o seu (que não me dissesse absolutamente nada! que fosse apenas um "carro"...) nao ia gastar dinheiro nele, is tentar vende-lo e comprar outro carro que me satisfizesse mais, por exemplo, o e30 320is! em que cada tostão é bem gasto!
No nmeu caso pessoal, nunca faria o restauro que estou a fazer no meu carro, num 2002!
Pois era mais facil comprar outro em melhor estado mais caro e saber que ia gastar menos, do que fazer o que fiz no meu apenas por ser um 2002ti, que para passar a fasquia do custo do restauro Vs valor de venda é um pouco mais elevada.
Fiz-me entender?
Se nao me fiz entender bem, nao liges que amanha ainda escrevo alguma coisa que agora estou a dormir em pé...o_O

abraço
 
Se vale a pena?... a maioria das vezes não!... isto se olharmos para o restauro de modo puramente contabilístico.
É como comprar miniaturas canetas ou isqueiros... a maioria das vezes é mau negocio, mas como em tudo na vida por vezes temos de gastar dinheiro no que no dá gozo fazer.
Alem disso temos de cuidar da mente e do corpo e muito sinceramente prefiro gastar umas massas nos meus carrinhos do que no psicólogo por exemplo.
Não tenham duvida que este passatempo é uma óptima terapia.
No entanto também me faz confusão pegar num "passador" e mandar transformá-lo numa bonita "panela" principalmente não havendo qualquer ligação sentimental ao veiculo. E isso, vê-se muito por aí, quando com calma, se consegue algo muito menos dispendioso com o mesmo resultado final.
 

nuno granja

petrolhead
Portalista
Autor
Rui Porto,


Ainda bem que se fala no assunto, por cá parece novidade mas em qualquer artigo das revistas estrangeiras de clássicos é um dado adquirido que os valores do restauro são sempre superiores ao valor de mercado do carro. As únicas excepções são as carros muitissimos valiosos e raros, ou oportunidades únicas tipo encontrar um veiculo "esquecido" com um bom preço, que esteja em bom estado e a valorizar.

Por isso devemos ter sempre presente que quando compramos um carro "restaurado" alguem está a perder, ou quem o restaurou ou quem compra no caso ser um veiculo que de restauro só tem essa palavra no texto do anúncio.

Mesmo nos rsetauros feitos em casa, depois de juntas todas as despesas ficará mais caro e muito mais caro se contarem as horas perdidas, que poderiam ter sido investidas em actividades produtivas.

nuno g
 
Exactamente Nuno. Eu acho que muitas vezes, muitos restauros são feitos a pensar-se numa futura venda, o que está ERRADO. Acho que uma percentagem das pessoas que entram neste hobbie, olham muito pra ele como uma forma de negócio, não como fonte de prazer/diversão. É nisso que certas mentalidades me surpreendem, nomeadamente os "bifes". Temos de olhar para as coisas como elas são, temos de ter gosto e orgulho naquilo que fazemos/temos. Eu não critico quem gasta 5/6 mil euros no restauro de uma 4L dos anos 80 (conheço alguns casos), pelo contrário fico orgulhoso que assim seja. Significa que aquele determinado clássico tem valor sentimental, que dá prazer ao dono e que o enche de orgulho cada vez que pega nele. Eu penso da mesma forma. E dou até um exemplo ...

Tenho um carro na garagem que dificilmente, alguma vez, poderá sair á rua. Já foi gasto nele muito perto de 6 mil euros ... O objectivo é que fique um brinco, como novo. Muitos dizem "para que investir nisso, se nunca o vais puder parar junto á avenida e beber um café a olhar para ele", eu respodo ... Porque gosto, porque o meu irmão descobriu o carro com 20 e poucos anos e andou a "namorar" o dono quase 10 anos para lho vender, porque passei horas em puto dentro dele a imaginar-ne numa cena do Vice City enfim, porque me transmite emoções que me fazem sentir bem só de olhar para ele. É como a primeira namorada, nunca se esquece. Quem entra neste "mundo", como forma de negócio, ou tem muito dinheiro ou acaba por perder mais do que o que ganha.

Cumps.
 
Estou a ler alguns tópicos antigos e este chamou-me a atenção pela pertinência do tema. Permitam-me partilhar a minha opinião!

Sem grande dificuldade percebe-se que há muitos utilizadores deste fórum que utilizam os seus clássicos diariamente. Acho óptimo. É uma forma de, orgulhosamente, ostentar/circular um carro com algumas décadas ao invés de se optar por circular com um modelo recente!!

Há uma frase (não minha) que utilizo frequentemente: "Ter um clássico não é uma opção, é uma forma de estar na vida". E realmente sumariza bem o espírito que deverá nortear o "abraço" de um projecto deste tipo.

No meu caso sou desde há pouco tempo proprietário de uma viatura de 1989. Não a utilizo numa base diária por duas razões básicas: a) Porque é uma forma de preservá-lo um pouco mais e b) Há poucas sensações melhores do que, depois de uma semana a circular com um carro de 2013, pegar num com mais "alguns" anos e ir desfrutar do verdadeiro prazer da condução. Só quem tem um clássico percebe do que falo.

Um outro aspecto, para finalizar, diz respeito aos gastos inerentes a um projecto de restauro automóvel. Ainda que não deva constituir uma grande preocupação (acredito que 90% das pessoas que têm clássicos têm carros mais modernos) e consequentemente vêem o projecto de restauro como algo...para se ir fazendo e não para ser feito. Ainda assim, defendo que é importante "balizar" os custos. Restauros (ou recuperações) a condições "mint" são naturalmente mais onerosos do que aqueles que não há esse tipo de preocupação.

Um exercício simples será por exemplo comparar o trabalho envolvido na substituição de um pára-lamas danificado de um carro recente (usualmente é tirar o antigo e colocar um novo) e o mesmo trabalho envolvido num clássico para o qual...poderá não haver um pára-lamas "spare". E ou é recuperado ou produzido de raíz!! Com o devido "manpower" associado...e não é qualquer pessoa que o sabe fazer!

Muita coisa poderia dizer este tema. Para já, e para "desenterrar o tópico", fica aqui a minha opinião!

Abraço a todos e bons projectos!
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Eu até acho que tudo depende do caso, neste caso, do carro. Se virmos isto numa questão de valorização futura um restauro pode compensar daqui a 5 ou 10 anos. Obviamente que não será num clássico popular, mas neste ou naquele modelo mais "refinado" poderá valer a pena. Há uns 5 ou 6 anos atrás gastei uma pequena fortuna a restaurar o meu Giulia Sprint Gt Veloce e hoje posso dizer que se o vendesse poderia ficar a ganhar. O mercado assim ditou as regras e acabei por ver a minha aposta ganha.
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
É o que foi dito.

Sou um confesso antagonista dos "investimentos" em clássicos que já se sabe à partida que não valem o que custam no estado em que estão e pior, após restaurados.
Pessoalmente esta posição e a minha falta de pulmão financeiro para encaixar projetos de restauro "de A a Z" levaram-me a ter sempre mais tendência a olhar para negócios sobre carros que pouco ou nada há a fazer porque estão de facto em bom estado e assim podem ser preservados por muitos anos.

Do que conheço, e falando de carros dentro de valores "normais", vamos enquadrar a coisa no limite máximo dos €30.000 (@Pedro Pereira Marques, estou a pensar nesse Giulia Sprint GT Veloce), que já é um valor, pelo menos para mim, bastante alto. O grande negócio do restauro tem como público alvo o estrangeiro, é que em Portugal pura e simplesmente não existem compradores dispostos a pagar valores irrealistas (fruto do investimento no restauro) mas lá fora os entusiastas que podem fazer as coisas na perspetiva do "sem olhar a custos" vêm cá buscar esses carros e obviamente querem as coisas bem feitas, querem o restauro "nut&bolt", querem o carro com historial de competição comprovado, querem a primeira série, etc, pagam bem mas pagam por projetos que na sua essência também não olharam a custos, projetos que só as jantes custaram 10% do valor final porque já não se fabricam mas havia um gajo qualquer na Alemanha que tinha umas quantas perdidas no sótão e pediu "top dollar".

Posto isto tenho conhecimento em primeira mão, tal como julgo que muito do pessoal que anda nisto à mais tempo que eu também tenha, que todas as semanas abandonam o nosso país carros que cá não venderam porque ninguém esteve disposto a pagar por eles o valor "justo" investido para os deixar naquele estado.

É possível fazer restauros financeiramente lógicos? Claro, encontrando o modelo certo na versão (desportiva, coupé, cabrio ou limitada) certa, a baixo custo, preferencialmente sem trabalho de chapa a executar. Beetles? 4L's? Dyanes? Minis? Datsuns? Escorts? Excluíndo as versões XPTO que toda a gente quer são carros que só fazem sentido financeiramente caso sejam comprados em excelente estado e onde seja preciso investimento perto de zero porque cada pneu de €50 ou €60 que se compra para lá por vai levar anos a recuperar...

Está neste momento no OLX um Beetle por menos de €7000 onde já foram investidos por volta dos €20.000 (praticamente 100% DIY!!) mas o próprio dono me desabafou "Tenho o carro lá parado, não quero meter mais dinheiro naquilo mas se eu pedir o que gastei chamam-me maluco!!". Se formos ver as cotações do modelo €7000 deve ser exagerado e de certeza que já recebeu telefonemas a pedir para baixar ;)

PS: se alguém tem paixão pelos Beetle posso garantir que não arranja melhor qualidade de restauro em Portugal que este exemplar que mencionei, é de aproveitar, se bem que não sei o que falta fazer, julgo que pouco.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Do que conheço, e falando de carros dentro de valores "normais", vamos enquadrar a coisa no limite máximo dos €30.000 (@Pedro Pereira Marques, estou a pensar nesse Giulia Sprint GT Veloce), que já é um valor, pelo menos para mim, bastante alto.

Por 30.000 euros estaria a perder dinheiro. Gastei muito mais no restauro e esse valor será, no presente, o limite mínimo para o modelo em questão.

http://suchen.mobile.de/fahrzeuge/d...odelDescription=giulia+sprint+gt&pageNumber=1

http://www.subito.it/auto/alfa-romeo-giulia-sprint-gt-1-6-veloce-1967-biella-124839697.htm

http://www.subito.it/auto/alfa-romeo-giulia-sprint-gt-veloce-1600-varese-136852239.htm
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Confesso que não sabia que estes meninos já estavam a bater nestes valores, gosto da frente, que é de facto o factor que os distingue e que os torna desejáveis e até pensava que só tinham sido fabricados com o bloco 1300cc, claramente ainda tenho que estudar melhor estes stepnose, estou confuso mas acho que a diferença se prende entre ser o GT Veloce ou o Junior, é isso @Pedro Pereira Marques ?

PS: posto isto posso assumir que aquele que está no OLX já tem muita "história"
 
Não posso concordar mais com o Hugo Silva e Pedro Marques.

No final do dia tudo vai depender do grau de perfeccionismo se pretende ter (leia-se detalhe no restauro / recuperação) e assim haja d€€€safogo...A exclusividade paga-se. E bem. Certamente que qualquer um de vós saberá isso melhor que eu.
Por outro lado, o restauro de um automóvel clássico é um "hobbie caro" e que acaba, em algum momento, por hipotecar um pouco (grande) não só o orçamento familiar (em muitos casos) bem como o tempo em família. São aspectos que raramente se fala mas que não deixam de ser relevantes se tivermos em linha de conta a "big picture" do projecto. Há poucos casos em que o projecto fica definitivamente concluído (a menos que vá ser exposto num museu)..
Duvido que alguém, verdadeiro entusiasta do automóvel clássico não queira documentar fotograficamente o processo de tratamento / pintura da carroçaria para a posteridade. E tenho para mim que este é um pequeno e singelo exemplo daquilo que é todo um conjunto de momentos que concorrem para um projecto desta índole. Ou que vá (com toda a certeza) passar algumas horas em frente ao pc à espera do momento ideal para arrematar determinada peça que poucas pessoas conhecerão o verdadeiro valor (Nota: Nunca senti necessidade de ter uma conta Paypal...e tive de criar a mesma. Isto diz tudo)....:)
Em jeito de conclusão, acaba por ser algo em que os amigos das alegrias e "tristezas" são... os proprietários de veículos iguais aos nossos. E que já passaram por momentos similares e que, em alguns casos poderão até orientar no sentido do melhor caminho! Camaradagem! :)
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
A verdade é que falando de custos de restauros e da riqueza do "parque automóvel clássico" português e dessas tretas todas, não nos podemos queixar porque de vez em quando aparecem bons projetos ! Há quanto tempo está na net, lá pro norte, um Autobianchi A112 Abarth, primeira série? No mínimo meses! Ninguém lhe pega! Será que está assim tão mau? O dono está a pedir €4250, se descer para os €4000 (será que não desce mais ainda?) há no mínimo €6000 de viabilidade financeira porque minimamente bem restaurado, sem loucuras, o carro há-de valer entre os 10K e os 15K. Não estamos a falar de nenhum Alfa Romeo em que uma grelha dianteira custa €300...

Sim é um pseudo-mini... apenas 57cv de pura "adrenalina"... "ninguém" conhece... não vai fazer ninguém rico... mas porra tem Abarth escrito no livrete, vem com escape novo para montar, revisto de parte mecânica e elétrica (certo, aqui há que ter cuidado) e é o último Abarth que teve a intervenção pessoal de quem lhe deu a designação!

Qual é o problema que eu vejo nestes bons projetos? É que depois de investidos os 6 ou 7 mil euros se um dia nos fartarmos do carro será que conseguimos vender em Portugal pelo total investido mesmo estando dentro dos valores cotados e mesmo estando em linha com o mercado estrangeiro? But then again, carros "destes" vendem-se bem é lá fora.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Confesso que não sabia que estes meninos já estavam a bater nestes valores, gosto da frente, que é de facto o factor que os distingue e que os torna desejáveis e até pensava que só tinham sido fabricados com o bloco 1300cc, claramente ainda tenho que estudar melhor estes stepnose, estou confuso mas acho que a diferença se prende entre ser o GT Veloce ou o Junior, é isso @Pedro Pereira Marques ?

Os "Stepnose", "scalino", "boitte aux lettres" ou em português caixas-de-correio têm várias versões.

- Giulia Sprint Gt: motor 1600
- Giulia Gtc: motor 1600
- Giulia Sprint Gta: motor 1600
- Giulia Sprint Gt Veloce: motor 1600
- 1300 Gt Junior: motor 1300
- 1300 Gta Junior: motor 1300

O primeiro saiu em 1963, foi o Giulia Sprint Gt, é um modelo bastante raro e cotado, vale mais ou menos o mesmo que o Veloce. O GTC é o Cabriolet, foram apenas feitos 1000 e... valores lá para cima perto dos 100.000. O Gta quer 1600 quer 1300 já se sabe que é uma pequena fortuna entre os 200.000 e os 300.000 ou mais dependendo da história do mesmo. O 1300 Gt Junior é o menos cotado, principalmente a versão calino da 2ª série, mas mesmo assim 25.000 é o mínimo.
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Mesmo nos rsetauros feitos em casa, depois de juntas todas as despesas ficará mais caro e muito mais caro se contarem as horas perdidas, que poderiam ter sido investidas em actividades produtivas.

nuno g

Para mim o restauro é uma actividade produtiva em todos os aspectos, até nas amizades. Eu conheci um universo de pessoas incríveis e isto dos restauros já me proporcionou experiências muito interessantes e produtivas do ponto vista emocional até ao financeiro por exemplo. :)
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Para mim o restauro é uma actividade produtiva em todos os aspectos, até nas amizades. Eu conheci um universo de pessoas incríveis e isto dos restauros já me proporcionou experiências muito interessantes e produtivas do ponto vista emocional até ao financeiro por exemplo. :)

E podias acrescentar que: na generalidade dos restauros feitos em casa, o barato sai caro. Para além de nunca ficar nada de jeito (se formos simples amadores) depois temos que gastar o dobro com profissionais, que primeiro vão trabalhar a desmanchar o que fizemos e depois fazer bem feito.
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
E podias acrescentar que: na generalidade dos restauros feitos em casa, o barato sai caro. Para além de nunca ficar nada de jeito (se formos simples amadores) depois temos que gastar o dobro com profissionais, que primeiro vão trabalhar a desmanchar o que fizemos e depois fazer bem feito.

Eu no meu caso concreto só se pagasse 50mil euros pelo restauro a alguém teria o carro como queria. E ainda assim tenho quase a certeza que não tinha uns lindos bornes de bateria sem estarem amputados. :) Há modelos que há empresas que só restauram irmãos, ai permite poupar muito em custos e obter níveis de originalidade como de fábrica.


Não tenho uma pintura de 10000€ infelizmente, mas eles também nunca tiveram pinturas dessas de fábrica. :)

A mim dá-me gozo restaurar os carros mal ou bem. Não sou o único. :)
 
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HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Os "Stepnose", "scalino", "boitte aux lettres" ou em português caixas-de-correio têm várias versões.

- Giulia Sprint Gt: motor 1600
- Giulia Gtc: motor 1600
- Giulia Sprint Gta: motor 1600
- Giulia Sprint Gt Veloce: motor 1600
- 1300 Gt Junior: motor 1300
- 1300 Gta Junior: motor 1300

O primeiro saiu em 1963, foi o Giulia Sprint Gt, é um modelo bastante raro e cotado, vale mais ou menos o mesmo que o Veloce. O GTC é o Cabriolet, foram apenas feitos 1000 e... valores lá para cima perto dos 100.000. O Gta quer 1600 quer 1300 já se sabe que é uma pequena fortuna entre os 200.000 e os 300.000 ou mais dependendo da história do mesmo. O 1300 Gt Junior é o menos cotado, principalmente a versão calino da 2ª série, mas mesmo assim 25.000 é o mínimo.

Até este momento os scalino eram para mim sempre os mais procurados, aparentemente há vários níveis de "procurado", faz sentido. Thanks ;)
 
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