Dúvidas Existênciais - Restaurar ou não restaurar, eis a questão!

David Texugo

YoungTimer
Bom dia,

Como alguns devem saber, encontro-me já há algum tempo à procura de um carro. Trata-se de Mazda MX5 NA de 115 cavalos e mesmo após tanto tempo há procura e já com algum conhecimento acumulado (não muito visto que ainda sou muito maçarico nestas andanças), o receio sobre o estado da chapa nunca desaparece.

Até que há uns dias o meu pai, que é um pouco menos maçarico que eu, sugeriu que eu invista numa boa base e que depois faça um restauro de chapa. Ora esta ideia nunca mais me saiu da cabeça, mas levantou um grande número de questões.
  1. Quanto custará um restauro de chapa e uma pintura numa cor não original? Sei que é altamente variável dependendo do estado da base e do chapeiro, mas tendo um orçamento algo limitado não deixa de ser algo que questione e que levante alguma preocupação.
  2. Se a base não for boa, quer seja por ter muita ferrugem , quer seja por ter sido envolvido num acidente grande, com o restauro é possível que a carroçaria do carro tenha níveis de rigidez comparáveis a uma carroçaria que não tenha sofrido estes problemas?
  3. Onde fazer este restauro? Eu conheço alguns bate-chapas, mas nenhum que trabalhe habitualmente com clássicos. Não me importo que não seja na zona desde que saiba que posso estar descansado com a qualidade do restauro.
Será que alguém mais experiente que eu poderá ajudar-me com estas questões?
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Não estou a ver grandes dramas e preocupações relacionadas com chapa, afinal são carros recentes, devidamente tratados de chassi para evitar apodrecimentos, não estamos propriamente a falar de carros da década de 70 (todas as marcas!) que conseguias vê-los a apodrecer se parasses 5 minutos a olhar para eles hehe

Mesmo admitindo que tudo o que está no 1º parágrafo é mentira, este carro segundo parece é apenas e somente o roadster que mais vendeu na história, razão pela qual "toda a gente parece ter um na garagem" e portanto deverá ser fácil arranjar qualquer peça para ele, esquecendo as versões limitadas porque a exclusividade tem um preço mas isso é igual para todos os carros.

Não sei se já foste ver algum presencialmente mas se foste e tinha podres/ferrugens graves, é de estranhar e fugir logo!

Não tenho muito mais a acrescentar além de que seria interessante adquirires, nem que fosse à posteriori num segundo negócio, o hardtop, útil para o Inverno e dá sempre prioridade a carros originais porque se o objetivo é preservares o carro como clássico a originalidade é essencial e o que não faltam aí são carros do tuning, são carros facilmente apimentáveis fora e debaixo do capot, cuidado! Se tiverem alterações tenta sempre que o proprietário ou faça a reversão das mesmas ou te meta as peças na bagageira para tu as fazeres. Com isto não quero dizer que seja errado quereres um clássico para o alterares, há lugar para todas as pancadas, mas cada uma leva a sítios diferentes.

Por último, e ficou para último porque acho que é pouco relevante para este carro a menos que tejas a pensar ir buscar um à sucata, com a chapa não te sei ajudar, nunca paguei por tal trabalho, mas consome tempo e a mão-de-obra não é barata, uma boa pintura que inclua desarme do carro (tirar tudo inclusivé interiores, vidros, borrachas, tudo!) deve rondar os €2500.

Resumo:

- as 1ªas séries são 90% das vezes a escolha mais racional do ponto de vista da valorização, neste caso procura carros matriculados antes de 1998 mas o ideal seria mesmo os de 1990 que foi o primeiro ano de matrícula para venda ao público. Escusado será dizer que terás de investigar quais as alterações/melhorias/correções é que foram efetuadas entre 1990 e 1997, pode ser preferível ir para um carro mais recente já com pormenores aprimorados;
- também a nível de valorização futura a motorização costuma ser fulcral, pelo que investiguei estes carros só tinham dois motores, o 1.6 e o 1.8 pelo que até meados dos anos 90 o 1.6 é preferível (115cv) dado que não tinha catalizador mas após esse momento o 1.8 (128cv) será mais ajustado para compensar a restrição que nos 1.6 provocou uma quebra de potência assinalável (115cv > 88cv);
- extras da época (como o hardtop) são valorizados;
- a quilometragem é pouco importante, procura carros com historial de manutenção documentado;
- esquece carros alterados, as jantes devem ser da época (extras do modelo naquela série) e de preferência as originais para o nível de equipamento que ele tinha quando saiu do stand, a pintura original que consta no livrete é sempre a preferível;
- não "restaures" nada que não esteja mesmo pela hora da morte ou a por os ocupantes em perigo, a "patina" (como dizem os gajos dos clássicos) é cada vez mais valorizada e os carros que nunca foram mexidos a fundo estão a ganhar cada vez mais a atenção dos colecionadores;
- se não tiveres confiança/experiência suficientes para "olhar" para o carro leva sempre alguém que as tenha, estes carros são muito usados para fazer "avarias" e facilmente gastas bom dinheiro a substituir apoios de motor, reparar caixa de velocidades, embraiagem, suspensão, etc, etc.
 
Última edição:

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
Gosto do MX5. Acho que é talvez umas das melhores opções de compra para um descapotável de baixo valor e com bom prazer de condução. Se pondera-se comprar um carro desses a minha outra opção seria o fiat Barchetta. Já conduzi um MX5 1º serie mas no entanto nunca tive o prazer de conduzir o Fiat.

Pelos valor que esses carros se compram, o melhor é procurar bem, negociar bem e talvez consigas comprar um bom exemplar pronto a dar á chave e andar na casa dos 5000 €.
É melhor que comprares mais barato do que teres de gastar €€´s, tempo e chatices em pinturas, arranjos de chapa que possivelmente irão ficar bem mais caros.

Tal como as casas de praia, o verão não é melhor altura para comprar cabrio´s pois é quanto andam mais valorizados.

É o tipo de carros cujos (alguns) donos conduzem pouco, e se no verão ficam do mais contentes de andar com a capota em baixo, no inverno chegam á garagem e pensam "por que raio tenho eu isto parado para usar 2 meses por ano".
É nessa altura que se fazem os bons negócios ;)
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
(...) talvez consigas comprar um bom exemplar pronto a dar á chave e andar na casa dos 5000 €.
É melhor que comprares mais barato do que teres de gastar €€´s, tempo e chatices em pinturas, arranjos de chapa que possivelmente irão ficar bem mais caros.

Tal como as casas de praia, o verão não é melhor altura para comprar cabrio´s pois é quanto andam mais valorizados.

Estas são as melhores dicas no que toca a euros. Gastar mais mas comprar algo que não precise de arranjos, especialmente chapa/pintura e dado ser um cabrio aguardar uns meses e comprar numa altura em que só ocupam espaço na garagem hehe
 
OP
OP
David Texugo

David Texugo

YoungTimer
Não estou a ver grandes dramas e preocupações relacionadas com chapa, afinal são carros recentes, devidamente tratados de chassi para evitar apodrecimentos, não estamos propriamente a falar de carros da década de 70 (todas as marcas!) que conseguias vê-los a apodrecer se parasses 5 minutos a olhar para eles hehe

Mesmo admitindo que tudo o que está no 1º parágrafo é mentira, este carro segundo parece é apenas e somente o roadster que mais vendeu na história, razão pela qual "toda a gente parece ter um na garagem" e portanto deverá ser fácil arranjar qualquer peça para ele, esquecendo as versões limitadas porque a exclusividade tem um preço mas isso é igual para todos os carros.

Não sei se já foste ver algum presencialmente mas se foste e tinha podres/ferrugens graves, é de estranhar e fugir logo!

Não tenho muito mais a acrescentar além de que seria interessante adquirires, nem que fosse à posteriori num segundo negócio, o hardtop, útil para o Inverno e dá sempre prioridade a carros originais porque se o objetivo é preservares o carro como clássico a originalidade é essencial e o que não faltam aí são carros do tuning, são carros facilmente apimentáveis fora e debaixo do capot, cuidado! Se tiverem alterações tenta sempre que o proprietário ou faça a reversão das mesmas ou te meta as peças na bagageira para tu as fazeres. Com isto não quero dizer que seja errado quereres um clássico para o alterares, há lugar para todas as pancadas, mas cada uma leva a sítios diferentes.

Por último, e ficou para último porque acho que é pouco relevante para este carro a menos que tejas a pensar ir buscar um à sucata, com a chapa não te sei ajudar, nunca paguei por tal trabalho, mas consome tempo e a mão-de-obra não é barata, uma boa pintura que inclua desarme do carro (tirar tudo inclusivé interiores, vidros, borrachas, tudo!) deve rondar os €2500.

Resumo:

- as 1ªas séries são 90% das vezes a escolha mais racional do ponto de vista da valorização, neste caso procura carros matriculados antes de 1998 mas o ideal seria mesmo os de 1990 que foi o primeiro ano de matrícula para venda ao público. Escusado será dizer que terás de investigar quais as alterações/melhorias/correções é que foram efetuadas entre 1990 e 1997, pode ser preferível ir para um carro mais recente já com pormenores aprimorados;
- também a nível de valorização futura a motorização costuma ser fulcral, pelo que investiguei estes carros só tinham dois motores, o 1.6 e o 1.8 pelo que até meados dos anos 90 o 1.6 é preferível (115cv) dado que não tinha catalizador mas após esse momento o 1.8 (128cv) será mais ajustado para compensar a restrição que nos 1.6 provocou uma quebra de potência assinalável (115cv > 88cv);
- extras da época (como o hardtop) são valorizados;
- a quilometragem é pouco importante, procura carros com historial de manutenção documentado;
- esquece carros alterados, as jantes devem ser da época (extras do modelo naquela série) e de preferência as originais para o nível de equipamento que ele tinha quando saiu do stand, a pintura original que consta no livrete é sempre a preferível;
- não "restaures" nada que não esteja mesmo pela hora da morte ou a por os ocupantes em perigo, a "patina" (como dizem os gajos dos clássicos) é cada vez mais valorizada e os carros que nunca foram mexidos a fundo estão a ganhar cada vez mais a atenção dos colecionadores;
- se não tiveres confiança/experiência suficientes para "olhar" para o carro leva sempre alguém que as tenha, estes carros são muito usados para fazer "avarias" e facilmente gastas bom dinheiro a substituir apoios de motor, reparar caixa de velocidades, embraiagem, suspensão, etc, etc.

Apesar de serem carros recentes que têm tratamento anticorrosão (não sei se assim é, mas acredito que sim), têm, pelo menos, duas falhas de design que podem levar ao aparecimento de ferrugem. Uma dessas falhas são uns orifícios de escoamento de água nas embaladeiras. Estes orifícios têm uma dimensão muito reduzida, sendo isto propício a que fiquem entupidos e acumulem água e outros detritos nas embaladeiras. A outra leva a uma acumulação comum de detritos na cava das rodas, entre o guarda lamas e a carroçaria.

O hardtop, quer fosse incluido na compra, ou comprado mais tarde seria sempre algo que me interessaria.
Tenho preferência por carros originais embora não seja a minha intenção manter o carro totalmente original. Penso que maior parte das pessoas que frequentam o portal preferem carros totalmente originais, mas, na minha opinião, acho que é aceitável fazer alterações, desde que razoáveis. Penso que todos aqui temos o mesmo prazer pela condução... Se essa experiência pode ser melhorada, porque não o fazer?

Basicamente o que pretendo é um Mazda MX5 1.6 de 90-93 (apenas nestes anos o motor 1.6 tem 115cv), sendo que prefiro os de 92-93 por terem uma pequena alteração que representa um pequeno acréscimo de fiabilidade (aos curiosos, podem ler mais sobre isto no seguinte link - http://www.miata.net/garage/crankshaft.html), original e, se possível, com Hardtop. Não dou muita importância à referida "patina", mas quanto mais original, melhor.

A ideia era ter a ajuda de alguém que tenha mais experiência com carros (preferencialmente com clássicos) do que eu, mas não conheço ninguém que tenha esse perfil. Já pensei em pagar a alguma oficina para levantar algum carro em que esteja mais interessado e possam dar uma vista de olhos, mas não me parece que seja fácil encontrar uma boa oficina que faça isso.

Gosto do MX5. Acho que é talvez umas das melhores opções de compra para um descapotável de baixo valor e com bom prazer de condução. Se pondera-se comprar um carro desses a minha outra opção seria o fiat Barchetta. Já conduzi um MX5 1º serie mas no entanto nunca tive o prazer de conduzir o Fiat.

Pelos valor que esses carros se compram, o melhor é procurar bem, negociar bem e talvez consigas comprar um bom exemplar pronto a dar á chave e andar na casa dos 5000 €.
É melhor que comprares mais barato do que teres de gastar €€´s, tempo e chatices em pinturas, arranjos de chapa que possivelmente irão ficar bem mais caros.

Tal como as casas de praia, o verão não é melhor altura para comprar cabrio´s pois é quanto andam mais valorizados.

É o tipo de carros cujos (alguns) donos conduzem pouco, e se no verão ficam do mais contentes de andar com a capota em baixo, no inverno chegam á garagem e pensam "por que raio tenho eu isto parado para usar 2 meses por ano".
É nessa altura que se fazem os bons negócios ;)

Nunca sequer pensei no Fiat Barchetta, mas mesmo que tivesse pensado nunca iria ser opção, por ser um carro que não me apele nada. No que pensei foi num MR2 de terceira geração. Mas apesar de gostar muito do carro, alguns deles têm problemas crónicos graves e têm sempre uma mecânica mais complexa. Como a intenção com a compra do MX5 será sempre, para além do prazer da condução, o prazer de trabalhar nele e aprender algo sobre mecânica, foi excluído o MR2.

Quanto ao orçamento penso que por esses valores não seja possível arranjar um exemplar pronto a dar a chave. Já fui ver uns quantos, alguns até mais caros que apesar de estarem apresentáveis, têm sempre um ponto ou outro menos bom (normalmente de chapa) ou têm algo de estranho (por exemplo terem placa do VIN num local diferente do original). Mas secalhar sou eu que tenho azar nos carros que vou ver...

Pelo que tenho visto, e já estou a considerar esta compra há cerca de 2 anos, sendo que apenas há cerca de 8 meses é que comecei a ir ver carros presencialmente, os valores dos anúncios não flutuam nada ou quase nada entre o verão e o inverno.
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
O meu desconhecimento sobre essas duas falhas técnicas é notório mas pelo que sei são comuns a muitos e muitos carros pelo que será quase um pré-requisito fazer essa verificação pelo menos a das embaladeiras pois parece que os fabricantes nunca deram conta desse erro e o foram repetindo ao longo dos anos.

Eu também comprei o meu cabrio no Verão e o valor que paguei é mais baixo que qualquer um dos que estão atualmente nos classificados online e até à data não apanhei surpresa nenhuma, às vezes é uma questão de sorte mas continuo a acreditar que será muito mais fácil negociares o valor do carro fora do verão/primavera porque em épocas de mau tempo o vendedor não se pode proteger no "não vou baixar o preço porque eu sei que ele quer o carro para ir passear já este fim-de-semana" ;)

A questão de alterar ou preservar um clássico ou neste caso um "modern classic" é provavelmente a mais debatida de sempre nas comunidades de aficionados e regra geral dá em sangue mas a minha opinião à data de hoje, muito influenciada pelos Alfa Romeo claro, e largamente inspirada nas palavras do portalista Pedro Pereira Marques é apenas de que...

... os carros foram lançados no mercado com um conjunto de características que a marca achou que eram as que faziam sentido para o modelo em causa e quando começamos a alterar a característica X ou Y damos inicio ao processo de desvirtuação do clássico, neste caso, o MX-5. Nesse momento o MX-5 passou a ser um bocadinho menos o MX-5 e mais aquele "brinquedo" que tu idealizaste com umas jantes mais largas, uns coilovers, pistões de alta compressão, bancos de uma Mégane RS, etc.
Eu até aceito que nas mãos certas e com as decisões mais ajustadas um clássico fique mais bonito, com melhor desempenho, mais exclusivo, mais prático, etc, não ponho de todo isso em causa, aliás, o mundo da alterações para competição move com certeza muitas alminhas, muitas horas de dedicação e claro, muita guita mas ao fim do dia os carros já pouco de clássicos têm, tornam-se numa espécie de nova obra prima da Mary Shelley hehe
Não sabendo os teus planos e quão agressivo ou soft pretendes ser nas alterações, e aqui falo por mim pois não pretendo fazer-me passar por mais ninguém do fórum, a cada pequena coisa que alteras podes efetivamente ganhar algo mas perdes o teu clássico e isso até pode nem ter nada de mal mas diz-me que não gostas do MX-5 propriamente dito porque esse não tem as alterações que fizeste.
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
Quanto ao orçamento penso que por esses valores não seja possível arranjar um exemplar pronto a dar a chave. Já fui ver uns quantos, alguns até mais caros que apesar de estarem apresentáveis, têm sempre um ponto ou outro menos bom (normalmente de chapa) ou têm algo de estranho (por exemplo terem placa do VIN num local diferente do original). Mas secalhar sou eu que tenho azar nos carros que vou ver...

Pelo que tenho visto, e já estou a considerar esta compra há cerca de 2 anos, sendo que apenas há cerca de 8 meses é que comecei a ir ver carros presencialmente, os valores dos anúncios não flutuam nada ou quase nada entre o verão e o inverno.

Eu também comprei o meu cabrio no Verão e o valor que paguei é mais baixo que qualquer um dos que estão atualmente nos classificados online e até à data não apanhei surpresa nenhuma, às vezes é uma questão de sorte mas continuo a acreditar que será muito mais fácil negociares o valor do carro fora do verão/primavera porque em épocas de mau tempo o vendedor não se pode proteger no "não vou baixar o preço porque eu sei que ele quer o carro para ir passear já este fim-de-semana" ;)

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Os bons negócios também depende da sorte...ás vezes são eles que vêm ter connosco.

Um conhecido meu comprou um Barchetta de garagem á uns 2 anos atrás por 3000€.

Tenho mais dois conhecidos que ambos têm MX5 1 serie. Um é um jovem de vinte e poucos anos e o outro é um senhor de mais de 60 anos. Sei que ambos compraram os carros também recentemente e pagaram na casa dos 5 mil euros.

Se hoje já não consegues comprar um por estes preços é um sinal que o valor desses carros está em crescendo.
Sem duvida que é um jovem classico de futuro.
 
OP
OP
David Texugo

David Texugo

YoungTimer
O meu desconhecimento sobre essas duas falhas técnicas é notório mas pelo que sei são comuns a muitos e muitos carros pelo que será quase um pré-requisito fazer essa verificação pelo menos a das embaladeiras pois parece que os fabricantes nunca deram conta desse erro e o foram repetindo ao longo dos anos.

Eu também comprei o meu cabrio no Verão e o valor que paguei é mais baixo que qualquer um dos que estão atualmente nos classificados online e até à data não apanhei surpresa nenhuma, às vezes é uma questão de sorte mas continuo a acreditar que será muito mais fácil negociares o valor do carro fora do verão/primavera porque em épocas de mau tempo o vendedor não se pode proteger no "não vou baixar o preço porque eu sei que ele quer o carro para ir passear já este fim-de-semana" ;)

A questão de alterar ou preservar um clássico ou neste caso um "modern classic" é provavelmente a mais debatida de sempre nas comunidades de aficionados e regra geral dá em sangue mas a minha opinião à data de hoje, muito influenciada pelos Alfa Romeo claro, e largamente inspirada nas palavras do portalista Pedro Pereira Marques é apenas de que...

... os carros foram lançados no mercado com um conjunto de características que a marca achou que eram as que faziam sentido para o modelo em causa e quando começamos a alterar a característica X ou Y damos inicio ao processo de desvirtuação do clássico, neste caso, o MX-5. Nesse momento o MX-5 passou a ser um bocadinho menos o MX-5 e mais aquele "brinquedo" que tu idealizaste com umas jantes mais largas, uns coilovers, pistões de alta compressão, bancos de uma Mégane RS, etc.
Eu até aceito que nas mãos certas e com as decisões mais ajustadas um clássico fique mais bonito, com melhor desempenho, mais exclusivo, mais prático, etc, não ponho de todo isso em causa, aliás, o mundo da alterações para competição move com certeza muitas alminhas, muitas horas de dedicação e claro, muita guita mas ao fim do dia os carros já pouco de clássicos têm, tornam-se numa espécie de nova obra prima da Mary Shelley hehe
Não sabendo os teus planos e quão agressivo ou soft pretendes ser nas alterações, e aqui falo por mim pois não pretendo fazer-me passar por mais ninguém do fórum, a cada pequena coisa que alteras podes efetivamente ganhar algo mas perdes o teu clássico e isso até pode nem ter nada de mal mas diz-me que não gostas do MX-5 propriamente dito porque esse não tem as alterações que fizeste.

Compreendo totalmente esse ponto de vista e com outros carros teria exatamente o mesmo pensamento, mas com o MX5 nao é o caso. O Fiat 124 Spider do @José de Sá (ou o do @Eduardo Relvas) que é absolutamente maravilhoso, é um exemplo de um carro que nunca iria alterar de forma alguma. Claro que são carros com propósitos totalmente diferentes, a meu ver...
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
OP
OP
David Texugo

David Texugo

YoungTimer
Conhece o carro? O anúncio está inactivo o que deverá indicar que o carro já foi vendido

Atualmente ando com outro em vista, que aparenta estar impecável.

http://www.standvirtual.com/carros/anuncios/Mazda/MX-5/1.6/P8473789/

Mas, apesar de ainda não o ter ido ver, já reparei que existe algo de estranho no carro... Apesar de estar matriculado como sendo de 93, o VIN indica que é carro de 90!

Pensamentos sobre isto?
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
Conhece o carro? O anúncio está inactivo o que deverá indicar que o carro já foi vendido

Atualmente ando com outro em vista, que aparenta estar impecável.

http://www.standvirtual.com/carros/anuncios/Mazda/MX-5/1.6/P8473789/

Mas, apesar de ainda não o ter ido ver, já reparei que existe algo de estranho no carro... Apesar de estar matriculado como sendo de 93, o VIN indica que é carro de 90!

Pensamentos sobre isto?

Não conheço. Pois, se calhar já foi vendido.
Com um bom trabalho de detalhe automovel este MX5 ficava com aparência igual ao 7.800€

Isso do diferença de datas é de estranhar
 
OP
OP
David Texugo

David Texugo

YoungTimer
Não conheço. Pois, se calhar já foi vendido.
Com um bom trabalho de detalhe automovel este MX5 ficava com aparência igual ao 7.800€

Isso do diferença de datas é de estranhar

Estava a pensar ir ver o carro e ver se os vários VINs presentes no carro (autocolantes e chapas) coincidem, assim como o VIN presente na documentação do carro, assim como algumas diferenças que existem entre os modelos dos vários anos. Se tudo estiver bem verificava o histórico do VIN através do CARFAX.

Será assim tão difícil ter ocorrido um engano durante a legalização do carro?
Já ouvi histórias de carros similares que foram legalizados de formas diferente (Wankels legalizados com 2x cilindrada do carro, como supostamente manda a lei, e outros que são legalizados apenas com cilindrada do carro)
 
Última edição:

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Estava a pensar ir ver o carro e ver se os vários VINs presentes no carro (autocolantes e chapas) coincidem, assim como o VIN presente na documentação do carro, assim como algumas diferenças que existem entre os modelos dos vários anos. Se tudo estiver bem verificava o histórico do VIN através do CARFAX.

Será assim tão difícil ter ocorrido um engano durante a legalização do carro?
Já ouvi histórias de carros similares que foram legalizados de formas diferente (Wankels legalizados com 2x cilindrada do carro, como supostamente manda a lei, e outros que são legalizados apenas com cilindrada do carro)

Enganos durante a legalização já vi de tudo. Mas casos mais longínquos no tempo, anos 70 essencialmente.
 
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