(...) a Alfa Romeo conquistou por mérito próprio um lugar eterno no imaginário de quem gosta de carros (ou devia dizer "de quem gosta de conduzir"?..) e dá-se ao luxo de enveredar por este tipo de coisas, nomeadamente o que os Alfaholics fazem.
Sim, de facto concordo que quando se começam a transplantar motorizações "fora de época" a coisa começa a ganhar contornos mais discutíveis mas eles fazem o que o cliente pede e estamos a falar de clientes que querem armas de track day, não querem um carro clássico para além do que o design confere.
(...)
Honestamente não sei como eram as unidades GTA da plataforma 105 mas aquilo por dentro devia ser um show de atrocidades ao clássico (que na altura não era clássico hehe), e estamos a falar de carros que hoje pela raridade, pedigree e história desportiva valem dezenas de milhar de euros face às suas contrapartes ditas "normais". O que os Alfaholics e demais fazem regra geral é tentar replicar essa aplicação desportiva que se fez originalmente para por a Alfa Romeo onde ela está hoje.
Hugo, A Alfa Romeo conquistou de facto um lugar no imaginário de quem gosta de carros, mas não é a Alfa Romeo que se dá ao luxo de enveredar por coisa nenhuma.
Por favor não mistures o que a Alfaholics faz com o que a Alfa Romeo quer ou se dá ao luxo. São coisas MUITO diferentes.
No segundo parágrafo acertas em cheio. Falas de "clientes que querem armas de
track day, não querem um carro clássico para além do que o
design confere". Ou seja, não querem um Alfa. Nem um clássico. Nem um carro velho. Nem um antigo.
Quanto ao último parágrafo, é preciso cuidado... As unidades GTA eram bem clássicas por dentro, do que eu conheço. Do que não conheço, não falo.
Convém não nos esquecermos que, de um modo geral, a Alfa Romeo clássica está "estagnada". Só não está morta graças a entusiastas que gostam dela pelo que ela foi e a fazem reviver. E isso é bem diferente de gostar da Alfa Romeo pelo que gostavam que ela tivesse sido fazendo-a renascer.