Revista Topos&Clássicos - Fevereiro 2015

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Epá comprei a revista... infelizmente

O artigo sobre o comparativo Alfa Romeo vs Porsche tem muitos erros sobre o Alfa. O modelo foi pouco estudado e houve pouca investigação, alguns erros chegam a ser grosseiros.
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
Pedro, assim para ajudar leigos como eu, podias quando tiveres tempo abordar alguns desses erros?
Atenção! Não precisas de falar sobre o "coiso" que está na frente do Alfa a "poluir" a capa ... :p
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Eu comprei a revista por causa do Alfa, e adoro sempre saber mais sobre os mesmos, mesmo que por vezes escreva Romeo com "u" :).

Pedro quando puderes somos todos ouvidos, ou "olhos";)
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Pedro, assim para ajudar leigos como eu, podias quando tiveres tempo abordar alguns desses erros?
Atenção! Não precisas de falar sobre o "coiso" que está na frente do Alfa a "poluir" a capa ... :p

Eu comprei a revista por causa do Alfa, e adoro sempre saber mais sobre os mesmos, mesmo que por vezes escreva Romeo com "u" :).

Pedro quando puderes somos todos ouvidos, ou "olhos";)

Então é assim:

1- "Carroçaria imaginada por Nuccio Bertone" deveria ser antes por Giorgetto Giugiaro.

2- "...criação do Gt Veloce, que através da redução do diâmetro das válvulas" deveria estar aumento do diâmetro.

3- "... os travões eram agora ATE" deveria estar eram Dunlop nos primeiros Veloce e ATE nos restantes.

4- "... destaca-se do seu sucessor (Sprint Gt) por bancos desportivos e grelhas frontais de 3 frisos" SÓ? E o resto?

5- "... bem como melhorias nas suspensões e travões" Quais? Serão melhorias? Quais as diferenças?

6- " A derradeira evolução da espécie dava-se em 1971 com o 2000 Gtv, equipado com duas barras estabilizadoras e com uma mecânica mais civilizada" Será? O mercado diz que não. O 2000 vinha equipado com duas barras estabilizadoras e o Giulia Sprint Gt Veloce não? ...WRONG... Qual o significado de civilizado? asseventizado?

7- "... Autoblocante..." Deveria estar sem autoblocante

Já chega ou é preciso mais?
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
Percebido e registado, Pedro.
Um leigo como eu não repara nesses pormaiores...

Apesar de tudo, noto uma melhoria significativa na revista.

No entanto, a imprensa portuguesa desta área continua a precisar de consultar algumas fontes mais "vividas" nos carros para cometer menos erros evitáveis.
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Obrigado pelo esclarecimento Pedro.

Já não estou em condições de processar informação, amanhã já verifico melhor o que escreves-te e comparo com a revista de forma a assimilar a informação correctamente.

Abraço,
 

Marco Pestana

MarcoSprint MarcoVW61
Amigo Pedro. Concordo.
Embora todos podemos errar.
E a Alfa Romeo nunca " enganou " ou falsificou as potências... Mais um dos " mitos urbanos "...Se fossem " SAE " tudo bem, mas sabemos que são valores diferentes. Como se são Celsius não são Faraday, embora tal não seja sinal que estejam a " falsificar " valores...
Depois, pelo simples facto de falarmos nestas coisas, passamos a " fundamentalistas " !! :D
Grande abraço.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Amigo Pedro. Concordo.
Embora todos podemos errar.
E a Alfa Romeo nunca " enganou " ou falsificou as potências... Mais um dos " mitos urbanos "...Se fossem " SAE " tudo bem, mas sabemos que são valores diferentes. Como se são Celsius não são Faraday, embora tal não seja sinal que estejam a " falsificar " valores...
Depois, pelo simples facto de falarmos nestas coisas, passamos a " fundamentalistas " !! :D
Grande abraço.

Todos podemos errar, é um facto, mas se eu te estivesse a pagar para participares neste fórum implicava logo contigo por teres escrito "faraday" em vez de fahrenheit!! ;) (eu sei, foi o raio do dicionário)

Como não te pago nada podes escrever o que quiseres e assim levamos tudo na galhofa, porque o amadorismo é assim mesmo. Somos amadores e como tal, ninguém pode levar a mal.

Agora o que estamos aqui a falar é de uma revista que foi paga por mim e tem logo todos aqueles erros sobre o Alfa (imagino sobre outros assuntos). Como paguei, posso e devo refilar... para além disso como user deste fórum é meu dever avisar os demais.

Aquela do Nuccio Bertone então... é demais.

:huh:
 
É uma pena, também comprei essa revista e senti-me defraudado.
É uma pena porque gostava MUITO dos artigos do Hugo Reis na Motores Clássicos...mas até a sua veia humorística desapareceu nesta sua nova faceta de editor.
É uma pena porque, por isto tudo, apesar do novo nº que está agora nas bancas ter dois belos Alfa Romeo na capa, não comprei.

Acho que o Hugo Reis tem potencial para muito mais, nem que seja para delegar funções em que não está muito à vontade e escrever aquilo para o qual tem realmente um dom: analisar carros no gozo mas a dizer a verdade.
 

David Silva

scuderi
O Hugo Reis da Motorclássico era alguém com descomprometimento em relação ao que escrevia, nunca menosprezando o seu largo conhecimento de clássicos na forma cáustica como escrevia e que ganhou fãs mas também terá gerado muitos anticorpos no seio dos adeptos dos modelos que criticava. Eu também tenho saudades desses artigos. Como editor da revista tem outra responsabilidade. Infelizmente o mercado português, não permite que uma revista se dê ao luxo de provocar boicotes por parte dum ou outro clube pois pode colocar em causa a sobrevivência da própria revista. Apesar disto, noto nos ensaios que faz, que não se preocupa em enfatizar apenas as qualidades dos modelos testados. Creio que é nisto que está a grande virtude do Hugo. Consegue descrever de forma clara as sensações que os carros lhe transmitem avaliando ao mesmo tempo as suas características técnicas consoante a sua experiência, e se tiver que criticar fá-lo. De resto, é alguém com uma cultura automobilística fantástica e rara, que não sendo baseada apenas numa marca ou modelo, e sendo completamente generalizada, é susceptível de apontamentos a imprecisões e pequenas gafes por parte da malta especializada neste ou naquele modelo que o Hugo testou.

Sabe-se também, que as publicações nacionais não têm nem 5% dos recursos das reputadas publicações estrangeiras dependendo muito do voluntarismo. É fácil criticar sobre o erro. Dificíl é antecipa-lo e haver disponibilidade dos ditos experts para ajudarem que esses erros não aconteçam.

Pessoalmente, em vez da crítica destrutiva que tanta vez se faz às publicações nacionais prefiro fazer crítica construtiva e incentivadora a uma melhoria constante. Nós amantes de clássicos precisamos destas publicações na nossa língua mãe... Reparem na evolução positiva que a nossa paixão teve na última década. E isso deve-se em grande parte a eles e a foruns como este nosso Portal dos Clássicos que servem para saciar a fome de informação de tanto novo adepto dos clássicos que tem surgido nos últimos anos.
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Sei que tem erros, no entanto é uma revista que para mim está melhor agora do que dantes e passou a compra assídua.
 

Camacho Cêrcas

Pre-War
Autor
(...)

Pessoalmente, em vez da crítica destrutiva que tanta vez se faz às publicações nacionais prefiro fazer crítica construtiva e incentivadora a uma melhoria constante. Nós amantes de clássicos precisamos destas publicações na nossa língua mãe... Reparem na evolução positiva que a nossa paixão teve na última década. E isso deve-se em grande parte a eles e a foruns como este nosso Portal dos Clássicos que servem para saciar a fome de informação de tanto novo adepto dos clássicos que tem surgido nos últimos anos.

Hugo, partilho a mesma opinião.
A crítica (destrutiva e construtiva) tem sido recorrente nos últimos tempos, fruto também da maior informação do leitor através da internet, publicações estrangeiras, etc.
Mas é também aqui que critico as nossas publicações quando escrevem um artigo sobre determinada marca e modelo, é que nos dias que correm, basta um post no Facebook (por exemplo, já não digo para virem ao maior fórum de clássicos de Portugal pedir "ajuda") para se conseguir chegar a alguém que seja o "guru" sobre a tal marca e modelo que se pretende escrever. É uma falha que persiste em todas as publicações e por vezes falta humildade para reconhecer isso.

No entanto, e sendo consumidor de uma revista de clássicos portuguesa, é de louvar o esforço e empenho para dar a um público "nicho" , material com alguma qualidade e escrito em português.

Uma crítica construtiva: a Topos e Clássicos continua a dar demasida importância ao encontros e eventos dos clubes, quando podia reduzir este espaço e dedicar-se a outros artigos. É que 5 paus por uma revista em que metade é publicidade e a outra é dos passeios e almoçaradas do pessoal, faz-me pensar antes de comprar e prefira meter antes gasolina e andar 10 kms sempre a fundo...
 

David Silva

scuderi
Camacho, as revistas sofrem do mesmo problema das TVs... Para poderem passar uma programa interessante para um nicho de mercado, têm que transmitir 10 telenovelas que são essas que dão receitas...
Infelizmente as reportagens de encontros são assim também... Há muitos leitores que consomem as publicações nacionais apenas para arquivar a tal foto onde aparece o guarda-lamas do seu clássico por trás dum pessegueiro no passeio à nossa senhora das éolicas...
 
(...)
Infelizmente as reportagens de encontros são assim também... Há muitos leitores que consomem as publicações nacionais apenas para arquivar a tal foto onde aparece o guarda-lamas do seu clássico por trás dum pessegueiro no passeio à nossa senhora das éolicas...

Para mim isso é um grande engano. Basta pensar no nº de pessoas que vão a encontros e no nº de pessoas que não vão.
 
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Mas é também aqui que critico as nossas publicações quando escrevem um artigo sobre determinada marca e modelo, é que nos dias que correm, basta um post no Facebook (por exemplo, já não digo para virem ao maior fórum de clássicos de Portugal pedir "ajuda") para se conseguir chegar a alguém que seja o "guru" sobre a tal marca e modelo que se pretende escrever. É uma falha que persiste em todas as publicações e por vezes falta humildade para reconhecer isso.

(...)

Esta é a grande verdade.
 
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