Bom dia a todos,
Aderi ontem ao Portal dos Classicos com especial interesse por esta temática e pelo facto de ser coleccionador.
Estarei à disposição para qualquer informação útil sobre o tema.
Deixo uma dica ao Sr. Rui Rebelo.
A melhor forma que encontrei para remover a sujidade do interior das garrafas é deixá-las uma a duas horas de molho em água morna com detergente da loiça (nada que tenha amoníaco e evitar também as lexívias pois danificam, a curto prazo, a pirogravura).
Depois usar uma garrafa da mesma volumetria, cujo gargalo seja idêntico à que se vai limpar, tendo no seu interior pedrinhas de seixo do calibre mais reduzido.
Encher com água até ficar um pouco acima do nível das pedrinhas.
Passar esse conteúdo para o interior da garrafa a lavar.
Depois é fazer circular as pedrinhas pelo interior, chocalhando a mesma, por forma a chegar onde a sujidade precisa de ser removida.
O fundo interior da garrafa, que geralmente é o que custa mais, especialmente na sua circunfrência, uso uma vara flexivel de qualquer arbusto resistente, cortada em cunha de um dos lados.
Desta forma consegue-se tirar a sujidade.
Muitas garrafas apresentam no seu interior uma espécie de "goma" que era utilizada a corar artificialmente os refrigerantes.
Limpar essa goma é a batalha mais dura, pois implica que se repita até ser necessário os processos acima assinalados.
Atenção:
Evitar usar água quente.
Evitar o uso de produtos de limpeza abrasivos.
O uso de areia é mais moroso e pouco eficaz.
O uso destas pedrinhas de seixo de calibre minimo é mais aconselhável pois os seixos não apresentam vértices que possam partir, riscar ou rachar a garrafa.
Nunca usem brita de calibre minimo pois a mesma pode, não só riscar a garrafa, como também rachá-la ou parti-la.
Informo também os Sr. Pedro Matos Pimenta que a fábrica de refrigerantes Suprema, do Cartaxo, adquiriu ou fundiu-se com a fábrica de refrigerantes Gaivota de Sesimbra. Existem garrafas pequenas da Suprema, vidro verde (formato tipo Sumol) última geração pirogravada a branco com menção às duas localidades.
A Suprema é a continuação da Josicol, também do Cartaxo.
Espero ter sido útil nesta primeira intervenção.
Procuro, também, coleccionadores que tenham garrafas repetidas que queiram vender ou trocar.
Abraço a todos,
Ricardo Bruno